OS ACIDENTES DE TRABALHO

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2.2 CASO 2: POLICIAIS DA CIPTUR SOFREM ACIDENTE A CAMINHO DO TRABALHO EM LUÍS CORREIA

Dois Policiais Militares da Companhia Independente de Policiamento Turístico (CIPTUR), sofreram um acidente por volta das 08h30 na PI-116, na zona rural de Luís Correia, entre os povoados Carapebas e Camurupim.

Os policiais seguiam em uma motocicleta Lander, da própria Polícia Militar, quando o pneu traseiro estourou. O cabo Rodrigues Neto, condutor da moto quebrou o pé; já o passageiro o cabo Castro sofreu uma fratura exposta na tíbia da perna esquerda. Tanto a Polícia Militar em Parnaíba como em Luís Correia foram comunicados.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) prestou socorro as vítimas, que posteriormente foram levadas para o Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA). Outros policiais militares estiveram no local dando apoio a resolução do ocorrido. Antes do acidente, os policiais estavam indo para o município de Cajueiro da Praia para cumprir plantão ao qual estavam escalados, o que configura acidente de trabalho.

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LINK DA REPORTAGEM:

http://cidadeverde.com/luiscorreia/71906/policiais-da-ciptur-sofrem-acidente-a-caminho-do-trabalho-em-luis-correia

O acidente acima pode ser classificado como de trajeto, pois ocorreu no percurso habitual (não necessariamente o mais curto) entre a residência e o local de trabalho. Já que o mesmo foi motivado pelo estouro do pneu, uma possível causa para o ocorrido foi a falta de manutenção da motocicleta. Para evitar acidentes como esse, é necessário realizar periodicamente sua manutenção, como também atentar-se à direção defensiva, que entende-se pelo ato de dirigir ou pilotar evitando acidentes, usando atitudes corretas e ações técnicas que possam prever situações de risco. Com isso, é preciso reconhecer as condições adversas de tempo e das vias públicas, bem como algumas ações de pedestres e condutores que são totalmente imprevisíveis. É muito importante também que as empresas incluam a educação no trânsito nos programas de prevenção de acidentes, pois tem a função de conscientizar os trabalhadores dos riscos de trajeto quando o funcionário esta indo ou voltando do seu emprego.

2.3 CASO 3: MILHÕES DE TRABALHADORES SÃO EXPOSTOS AO PÓ DE SÍLICA NO BRASIL

Um pó fino, de coloração branca. Está presente em quase 85% da crosta terrestre. O que pode parecer uma simples poeira, inofensiva, tem causado doenças crônicas e mortes no Brasil. A sílica é um componente químico presente em vários minérios, como o quartzo, por exemplo.

Trabalhadores de minas, construção civil e da indústria química estão em contato diário com o componente. O Ministério da Saúde estima que mais de três milhões de pessoas são expostas, por ano, ao pó de sílica. Sem a proteção correta, ela pode causar a silicose, uma doença que causa inflamações no pulmão, além de câncer e tuberculose, segundo o pneumologista do Instituto do Coração, Ubiratan de Paula Santos.

Ela provoca uma inflamação no pulmão e causa uma cicatrização do pulmão, que vai deixando de funcionar’, afirma. Sintomas como esses viraram rotina para Juraci Soares Filho, de 38 anos. Morador da Zona Norte de São Paulo, trabalhou durante dez anos no setor de construção civil, instalando pisos de cerâmica. Inalava o pó diariamente, sem nenhuma proteção. Aposentado por invalidez, hoje não consegue nem caminhar direito. `Fico cansado só de subir escada’, diz.

As empresas em que forem comprovadas as irregularidades serão processadas no âmbito civil e criminal, além de serem obrigadas a ressarcir os funcionários prejudicados. Todas as vítimas foram afastadas do trabalho e vão entrar com o pedido de aposentadoria por invalidez.

LINK DA REPORTEGEM:

http://www.protecao.com.br/noticias/doencas_ocupacionais/milhoes_de_trabalhadores_sao_expostos_ao_po_de_silica_no_brasil/Acy5A5jy/8245

O acidente relatado na reportagem acima pode ser classificado como doença ocupacional, que são as que estão diretamente relacionadas às atividades desempenhadas pelo trabalhador ou às condições de trabalho às quais ele está submetido. Os tipos mais comuns são as lesões causadas por movimentos repetitivos, carga excessiva e situação de estresse elevado e continuado. No caso da ocorrência observada, supõe-se que a possível causa foi a falta de utilização de equipamentos de proteção. De acordo com a NR - 6 - Equipamento De Proteção Individual - a empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento no qual só poderá ser obtido pela empresa para a sua utilização mediante o certificado de aprovação expedido pelo órgão nacional competente. Logo, cabe ao trabalhador a consciência da utilização adequada do EPI fornecido, com a devida fiscalização da empresa para evitar possíveis eventualidades.

3 CONCLUSÃO

Os riscos de acidentes sempre estarão presentes nas atividade do trabalhador. A maneira mais eficaz de minimiza-los é conhecendo e controlando esses riscos, adotando o uso de EPI’s adequados para cada atividade, dando orientações aos trabalhadores e fazendo as devidas fiscalizações na instituição. Contudo, é importante que tudo seja feito com muita consciência e seriedade por ambas as partes.

4 REFERÊNCIAS

VIASEG. Cabo de andaime rompe e trabalhador fica pendurado em obra de hospital. Disponível em: http://www.viaseg.com.br/noticia/16530-acidente_de_trabalho_cabo_de_andaime_rompe_e_trabalhador_fica_pendurado_em_obra_de_hospital.html > Acesso em: 13 de abril de 2016.

CIDADE VERDE. Policiais da CIPTUR sofrem acidente a caminho do trabalho em Luís. Disponível em: http://cidadeverde.com/luiscorreia/71906/policiais-da-ciptur-sofrem-acidente-a-caminho-do-trabalho-em-luis-correia >. Acesso em 13 de abril de 2016.

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