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Metodologia

Por:   •  18/4/2018  •  1.492 Palavras (6 Páginas)  •  267 Visualizações

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Dessa forma, é importante trocar experiências, resultados, adaptando as situações de acordo com a realidade da empresa.

“Quando o tema liderança e inteligência interpessoal entre os gerentes e líderes nas organizações se fazem presente, muitos desafios surgem para que os mesmos encontrem soluções. Não é de hoje, que estes desafios são enfrentados pelas empresas, mas historicamente percebe-se que nos últimos vinte anos o assunto vem ganhando destaque e fazendo com que empregadores e empregados passem pela necessidade de se conhecer melhor, ou a se relacionar melhor.

A mudança de comportamento e consciência de que liderar também é servir mostra-se serem os valores do bom líder; que deve saber agregar pessoas e multiplicar resultados. Pedir não é uma técnica, é ter consciência de estar lidando com pessoas, e essas para gerar resultados precisam de segurança e liberdade”.

2.2.Melhores condições de trabalho

Com o estabelecimento de metas, busca de alcançar um resultado a qualquer custo, nos deparamos com um mercado de trabalho em que muitas pessoas mencionam serem estressantes. Cabe uma reflexão: Seria, um ambiente como esse, eficaz, produtivo para a empresa?

Segundo a Organização Internacional do Trabalho, alguns pilares devem ser verificados para obter um ambiente de trabalho decente. Dentre eles verificamos:

- Gerar mais e melhores empregos (Igualdade de oportunidade e tratamento)

- Fortalecer a governabilidade democrática (diálogo social)

O assédio moral contra os terceirizados é resultante do modelo econômico neoliberal, que impõe as empresas a alcançar determinadas metas, diminuindo os postos de trabalho de cargo efetivo, abrindo-se a possibilidade de o terceirizado sempre ser visto, em meio aos de cargo efetivo, como um trabalhador que não é parte da organização. Sua condição de fragilidade impõe-lhe medo e submissão, já que este pode ser desvinculado da instituição a qualquer momento.

De acordo com Lobo (2007, p. 01): O maior problema atual é que, com a globalização econômica e o neoliberalismo, a precarização das relações trabalhistas e a consequente perda dos direitos sociais como a falta de proteção social, que tem sido uma constante na maioria das nações. Com a evolução rápida da economia internacional com grande ênfase no comércio exterior e na competição do mercado, acaba tornando os empregos inseguros para grande parte dos trabalhadores com a exclusão social sendo um dos fatores que mais aparecem na maioria das sociedades em desenvolvimento.

De acordo com Abelha (2002), toda terceirização tem suas vantagens e desvantagens:

VANTAGENS

DESVANTAGENS

Qualidade dos serviços

Dificuldade de encontrar o parceiro ideal

Transferência de tecnologia

Dificuldade de contratos de parceria

Revisão estrutural e cultural da empresa

Problemas com o corpo funcional

Menor custo

Desconhecimento da legislação trabalhista

Melhoria do ambiente de trabalho

Fornecedores não qualificados podem reduzir a qualidade do produto

Focalização dos negócios da empresa na sua área de vocação

Dificuldade no controle do custo interno com a parceria

Economia de escala e redução no custo final do produto

Risco de desemprego e não absorção de mão de obra na mesma proporção

Diminuição de risco de obsolescência de maquinários e mão-de-obra

Falta de cuidado na escolha dos fornecedores

Fonte: Adaptado de http://assediomoral.org/IMG/pdf/monografia_pdf.pdf

De qualquer forma, quem faz a mudança acontecer no ambiente de trabalho são as pessoas. O indivíduo é capaz de criar, sentir, recriar, adaptar a melhor forma de trabalhar para atingir o objetivo, resultado. O fracasso faz parte – possibilidade de reconstrução.

Para tal, o gestor tem papel fundamental para obtenção do sucesso e melhorar o ambiente. O gestor deve fomentar o coletivo de trabalho. Deve proporcionar:

- Visibilidade

- Confiança (equidade)

- Espaço de discussão (cooperação)

Muitas das vezes o conhecimento sobre determinado assunto abordado na empresa vem de baixo para cima, de quem está na realidade dos processos (visão emergente). Dessa forma, é necessário que ocorra frequentemente troca de experiências, resultados sobre o trabalho do gestor, o trabalho de uma forma geral, adaptando as situações de acordo com a realidade da empresa.

Infelizmente muitos gestores atuam utilizando o poder coercitivo em suas ações, prática exploradora, gerando impactos negativos na equipe, no ambiente de trabalho.

Segundo Maciel et al (2007: p. 118): assédio moral no trabalho compreende toda exposição prolongada e repetitiva a situações humilhantes e vexatórias no ambiente de trabalho. Essas humilhações se caracterizam por relações hierárquicas desumanas e autoritárias, onde a vítima é hostilizada e ridicularizada diante dos colegas e isolada do grupo.

Ainda de acordo com Maciel (2007: p. 117), assédio moral é conhecido também como violência moral. No Brasil, o assunto não tem tido a atenção devida dos pesquisadores, embora haja um crescente interesse pelo tema, segundo Maciel (2007, p.117): “a legislação brasileira está restrita a algumas organizações da administração pública de alguns estados, apesar de alguns projetos de lei em discussão”.

Acredito que estamos caminhando para novos tempos organizacionais e que há grandes oportunidades para o gestor que atua de forma ética, com diligência e prudência. Construindo, assim, uma nova ótica, uma nova prática gerencial e organizacional.

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