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ÁGUA MINERAL E O PROCESSO DE GARANTIA DA QUALIDADE DO PRODUTO ENGARRAFADO

Por:   •  14/1/2018  •  2.734 Palavras (11 Páginas)  •  523 Visualizações

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Para evitar que essa água comercializada não venha a contribuir com esse mal o processo de tratamento e envasamento da água deve buscar trabalhar dentro das Boas Práticas de Fabricação (BPF), que se trata de um conjunto de normas baseadas em recomendações internacionais como o Codex Alimentarius e legislações nacionais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Food and Drug Administration (FDA – Administração de Alimentos e Medicamentos) dos Estados Unidos entre outros. Em questão de alimentos, os órgãos regulamentadores pode-se destacar a ANVISA que tem como área de atuação todos os setores relacionados a produtos e serviços que possam afetar a saúde da população brasileira (http://portal.anvisa.gov.br) e o FDA é o órgão governamental dos Estados Unidos da América responsável pelo controle dos alimentos, suplementos alimentares, medicamentos, cosméticos, equipamentos médicos, materiais biológicos, entre outros (http://www.fda.gov/).

As BPFs são pré-requisitos fundamentais, constituindo-se na base higiênico-sanitária e viabiliza o a implantação do sistema APPCC – Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle - que assegura sua integridade e eficiência, com o objetivo de garantir a segurança dos alimentos (www.bioleve.com.br).

Para a industrialização de água mineral natural e água natural as BRF estão dispostas na Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº. 173, de 13 de Setembro de 2006, emitida pela ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária - e publicada no D.O.U – Diário Oficial da Nação – em 15 de Setembro de 2006 pelo Poder Executivo, que dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas para Industrialização e Comercialização de Água Mineral Natural e de Água Natural e a Lista de Verificação das Boas Práticas para Industrialização e Comercialização de Água Mineral Natural e de Água Natural.

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OBJETIVOS

2.1 Objetivo geral

Conhecer o processo de controle de qualidade aplicado ao engarrafamento de água mineral.

2.2 Objetivos específicos

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Ler e estudar as Legislações de Boas Práticas de Fabricação e o Decreto-lei nº 7841 - de 8 de agosto 1945 Código de Águas Minerais;

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Informar-se sobre os selos de qualidade para empresas de água mineral engarrafada;

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Tomar conhecimento dos testes que devem ser realizados no controle de qualidade;

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Visitar três empresas da área na região do Sul de Minas Gerais.

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JUSTIFICATIVA

A motivação para a elaboração deste projeto encontra-se na peculiaridade que o tema possui, já que a água é uma substância vital e chega como base de manutenção da saúde de todo cidadão. O processo de controle de qualidade envolvido na industrialização de tal produto é de extrema importância devido aos riscos que uma contaminação ou qualquer irregularidade acarretaria à sociedade.

Com a divisão de etapas na fiscalização industrial o processo torna-se mais complexo, porém, mais especifico e eficiente, assim a etapa final de engarrafamento analisa não só suas especificidades como também reavalia aspectos abordados em etapas anteriores, o que decorre em variação de testes químicos, desde medições de pH e temperatura, até pesquisa por fragmentos do polímero utilizado no recipiente de armazenamento final.

Tendo em vista a importância do produto (água) em âmbito social, a perfeição na execução das averiguações torna-se essencial, pois com a melhora da aprovação ao término do processo, ocorreria uma diminuição em possíveis casos de contaminação e a empresa obteria uma menor taxa de prejuízo técnico e, por conseguinte, um maior lucro.

Uma pesquisa específica na área da qualidade agregaria demasiadamente à formação de qualquer engenheiro de produção, já que processos fabris são aperfeiçoados com base na analise da produção e seu rendimento. Assim sendo, os resultados obtidos no estudo da área beneficiaria não só na formação de quem o realiza como também todo o setor socioeconômico do país.

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A água mineral natural é obtida através da extração subterrânea de fontes naturais ou artificiais, caracterizadas pelo conteúdo definido e constante de sais minerais e pela presença de oligoelementos e outros constituintes. O Brasil, nesse século, tem o sexto maior mercado mundial de água mineral, produzindo mais de 3,5 bilhões de litros em 2001, de acordo com uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira da Indústria de Águas Minerais (ABINAM).

A grande maioria da população mundial tem a ideia de que o consumo de água mineral natural engarrafada representa um estilo saudável de vida e que este produto é extremamente seguro. Entretanto, a ocorrência de problemas gastrointestinais devido ao consumo desta água gera um grande foco ao processo de fabricação dessa água, inclusive no processo de envasamento, que é o foco de nossa pesquisa.

Em 1974, em Portugal, a água mineral não carbonatada e engarrafada foi considerada o veículo de transmissão de cólera, que gerou a epidemia com cerca de 3 mil vítimas. Esses fatos revelam a exposição da saúde da população provenientes do consumo de água mineral engarrafada e a relevância da pesquisa para uma melhora de qualidade dessa água.

A quantidade e a qualidade da água são fatores importantes para o estabelecimento dos benefícios à saúde relacionados à redução da incidência e prevalência de diversas doenças (QUEIROZ, HELLER, SILVA, 2009). No Brasil, a Norma de Qualidade da Água para Consumo Humano, aprovada na portaria nº 1.469 de 29 de dezembro de 2000, do Ministério da Saúde, define os valores máximos permissíveis (VMP) para as características bacteriológicas, organolépticas, físicas e químicas da água potável (Araújo, 2003).

Para garantia desses aspectos todos os tipos de distribuição de água devem ser analisados, em relação

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