A Qualidade no Processo de Confecção
Por: Hugo.bassi • 29/10/2017 • 2.458 Palavras (10 Páginas) • 490 Visualizações
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e por isso começa a preocupar-se com a questão da qualidade do produto, bem como a melhoria em seus processos e assim superar a concorrência, tornando-se mais competitiva.
O estudo deste artigo esta voltado ao segmento de confecção de camisas, que vem apresentando uma quantidade significativa de defeitos como: colarinhos tortos, franzimentos, bolsos tortos, costuras fora do padrão estabelecido de medidas, etc. Problemas como estes que chamam a atenção para o processo de produção, do início ao acabamento final das peças, sendo parte do processo terceirizado o que o torna mais complexo para controle da qualidade.
1.1 Justificativa
Os defeitos identificados nas peças, após serem passadas por inspeções, apenas no final da produção, são registrados, fotografados e as peças devolvidas para retrabalho. Na falta da existência de uma tratativa estabelecida como também um nível aceitável de quantidade de peças com defeitos, surge o interesse em determiná-lo, identificar possíveis falhas e suas procedências durante o processo.
1.2 Objetivo
O objetivo deste artigo é apresentar o processo produtivo de uma confecção de camisas, desde a sua criação até o acabamento final de sua fabricação, demonstrando pontos no processo onde a aplicação de métodos eficazes de controle da qualidade para a diminuição das não conformidades existentes, para garantir resultados em um produto satisfatório.
1.3 Processo produtivo
O processo produtivo são atividades efetuadas por setores inter- relacionados, de forma que estão orientadas à execução de se tornar real, o que se foi planejado, ou seja, transformar em camisas
os tecidos, baseados em desenhos.
1.3.1 Planejamento
Na fase de planejamento são desenvolvidos os produtos de acordo com as tendências de mercado e o quanto que a empresa pode investir, definindo-se a quantidade de modelos a serem produzidos.
O modelo de cada peça é criado por um profissional, o (a) estilista, desenvolvido em moldes, por um (a) modelista,que através destes é confeccionado a peça piloto que servirá como base para as demais produções.
1.3.2 Materiais
A empresa verifica o estoque de matéria-prima, para saber se há material adequado que atenda aos requisitos elaborados ou se há necessidade de contatar fornecedores para novos pedidos para dar continuação ao planejado, considerando os prazos estabelecidos e o investimento disposto pela empresa.
1.3.3 Modelagem
Fase em que o (a) modelista, pessoa responsável, faz a elaboração dos moldes individuais de todas as partes do modelo, que juntas formam a peça, e os envia para o setor de corte onde será confeccionada apenas a peça piloto que pronta é direcionada ao setor de costura. Posta em manequim essa peça piloto é alvo de opiniões, discussões, idéias e detalhamento para melhor aperfeiçoamento, por meio de reuniões das partes interessadas.
1.3.4 CAD (desenho auxiliado por computador)
Setor responsável em computadorizar os desenhos e ampliá-los para demais tamanhos que serão cortados, os molde são digitalizados, com a informação do tamanho do tecido, o computador faz o encaixe dos moldes automaticamente, ampliando-os para o tamanho normal em papel especial com melhor aproveitamento do tecido.
1.3.5 Desenvolvimento de ficha técnica
Fase em que o setor de desenvolvimento elabora a ficha técnica para acompanhamento da produção em linha de montagem para corte, costura, estampa (se houver) e acabamento. Esta ficha contém as informações necessárias para utilização no processo de produção e análise de qualidade.
1.3.6 Corte
Nessa fase, as peças moldadas são cortadas seguindo os riscos dos moldes recebidos com uma máquina de corte sobre os tecidos e onde todo processo é controlado pelo pessoal do PCP (programação e controle de produção) que fornece a quantidade correta a ser costurada.
Antecedendo esta fase é realizado o enfesto, que é a atividade onde o tecido é estendido na mesa, preso com grampos e descansado por um período de 48 horas.
O setor de corte é responsável pela revisão dos lotes de tecidos, se não tem manchas ou outros defeitos, pela etiquetagem, medidas e amarração dos pacotes, cada qual com sua devida identificação.
Obs.: Os tecidos que precisam ser estampados, são enviados para estamparias externas, pois a empresa não possui esse setor e assim que retornam, são checadas e avaliadas, ou seja, é realizada a inspeção 100%.
1.3.7 Costura
São realizadas em oficinas externas. Fase em que as partes são montadas e unidas para formar a peça, conforme peça piloto. É um setor controlado pelo PCP (programação e controle de produção) que estipula datas, prazos e utilização de ficha técnica.
1.3.8 Inspeção
A costura acabada retorna para a empresa e o setor de corte realiza a inspeção por amostragem. São inspecionados apenas 10% de cada lote onde são avaliados: medida, visual, embalagem por meio da ficha técnica e peça piloto.
A seguir, nas figuras 1 e 2, são apresentadas algumas das possíveis não conformidades que surgem nas peças, que quando detectadas são enviadas para retrabalho.
Figura 1: Qualidade no Processo de Confecção (Defeitos com botões);
Empresa Tassa Jeans
Figura 2: Qualidade no Processo de Confecção (Defeito na altura dos bolsos);
Empresa Tassa Jeans
1.3.9 Expedição
Fase em que a atividade de armazenamento se realiza. É feito
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