Os Resíduos Hospitalares

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Processos de Destino

Incineração: é um típico exemplo de excesso de cuidados, trata-se da queima do lixo infectante transformando-os em cinzas, uma atitude politicamente incorreta devido aos subprodutos lançados na atmosfera como dioxinas e metais pesados.

Auto-Clave: esteriliza o lixo infectante, mas por ser muito caro não é muito utilizado. Como alternativa, o lixo infectante pode ser colocado em valas assépticas, mas o espaço para colocar todo o lixo produzido é um problema em muitas cidades.

A maioria dos hospitais tomam pouco ou quase nenhuma providência com relação às toneladas de resíduos produzidos. Muitos encaminham o seu lixo para o Departamento de Limpeza Municipal, aonde que na maioria das cidades só descartam em lixões ou aterros, ou simplesmente queimam.

Importância do Descarte Correto

Torna-se importante destacar os muitos casos de acidentes com funcionários, envolvendo perfurações com agulhas, lâminas de bisturi e outros materiais perfuro-cortantes.

Um dos grandes acidentes ocorrido no Brasil, foi o acidente de Goiânia, envolvendo o elemento Césio-137, que tudo foi causado pelo descarte incorreto de um aparelho radioterápico, aonde o Instituto Goiano de Radioterapia (IGR) abandonou o equipamento ao se mudarem de instalações, fato esse que acarretou 4 mortes e cerca de 1.600 pessoas afetadas.

Conclusão

Vimos que os resíduos hospitalares têm um processo não comum para seu descarte, e que por ter um custo e manejo complicado em relação ao lixo comum, em muitas cidades pequenas e em grandes também, o descarte não é feito de maneira correta. O correto descarte deveria ser feito em todos os devidos locais, e cada município ter seu Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, aonde o próprio Departamento de Limpeza Municipal ou uma empresa privada faria o descarte correto.