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A Medição de pressão arterial com o método tradicional de ensino

Por:   •  28/5/2018  •  7.367 Palavras (30 Páginas)  •  350 Visualizações

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para o Grupo Experimental 21

APÊNDICE A – Carta de Anuência do IFRR 24

APÊNDICE B – Procedimentos, Materiais Necessários e Tabelas 25

1. APRESENTAÇÃO

Orientador: Miguel Antônio Sovierzoski, EE, Dr. http://lattes.cnpq.br/1161370230476249

Mestrando:Heitor Hermeson de Carvalho Rodrigues, Eng. http://lattes.cnpq.br/0782884949858949

Equipe: Janimere Soares da Silva, Enf. Esp. (Coordenadora do Curso Técnico em Enfermagem) -

http://lattes.cnpq.br/2175285478714582; Paula Cristina de Sousa Vieira, Enf. (Técnica em Enfermagem do IFRR) - http://lattes.cnpq.br/2269556656281461; Ananias Noronha Filho (Professor de Enfermagem) - http://lattes.cnpq.br/3860984467407679.

Área de Concentração: Engenharia Biomédica

Local da pesquisa: Laboratório de UTI do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR) – Câmpus Boa Vista Centro.

Finalidade da pesquisa:

O Curso Técnico de Enfermagem do IFRR, Campus Boa Vista, Roraima, dispõe de um manequim humano computadorizado, de alta fidelidade, para aplicações didáticas de alguns procedimentos de ciências da saúde.

A finalidade da pesquisa é avaliar as formas de uso e os recursos tecnológicos do manequim ou simulador humano (SimMan®) aplicados em procedimentos de ensino-aprendizagem em enfermagem, bem como sistematizar os conhecimentos técnico-científicos dos alunos frente à vivência de cenários de simulação.

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2. INTRODUÇÃO

O COFEN (Conselho Federal de Enfermagem) constatou que, aproximadamente, 80% dos profissionais de enfermagem estão registrados como Técnicos e Auxiliares de Enfermagem, representando uma inserção significativa, em torno de 965.668 Técnicos em Enfermagem (TE) e 448.500 Auxiliares em Enfermagem (AE) no mercado de trabalho. No estado de Roraima, esse quantitativo é de, aproximadamente, 3.883 TEs e 1.397 AEs (COFEN, 2015).

Entretanto, muitos cursos de formação técnica utilizam matrizes curriculares fechadas, metodologias de ensino e materiais pedagógicos tradicionais que talvez não sejam suficientes para implicar uma motivação dos alunos quanto ao desenvolvimento crítico-reflexivo de suas atividades profissionais, nem tampouco no manuseio de determinados equipamentos (GOES, 2015a).

Considerando esse panorama, a qualidade do ensino na educação desses profissionais da saúde pode estar sendo comprometida. Uma proposta pedagógica que propicie a aprendizagem participativa e reflexiva pode contribuir significativamente para a autonomia do futuro profissional no que diz respeito às prestações de serviço de saúde à sociedade (GOES, 2015b).

Como forma de inovar no processo ensino-aprendizagem, experiências relatadas na literatura demonstram o crescimento profissional utilizando tecnologias na educação de enfermagem e permitindo a aproximação de situações reais que serão vivenciadas na prática cotidiana desses profissionais (COGO et al., 2011).

Uma tendência para obter um ambiente seguro à aprendizagem é o uso da simulação e de simuladores. Utilizados nos currículos de Medicina e em outros cursos das Ciências da Saúde devido aos múltiplos cenários e estratégias didáticas, com resultados satisfatórios, pode ser modelado e aplicado ao ensino-aprendizagem dos respectivos cursos no que tange às habilidades técnico-científicas dos alunos, no caso, Técnicos de Enfermagem, a exemplo: tomadas de decisão, trabalho em equipe e liderança (AFANADOR, 2012).

O processo de simulação, atenta para as seguintes vantagens: programar o cenário conforme o conteúdo didático da disciplina; domínio da técnica; o procedimento pode ser repetido inúmeras vezes para aprimorar a técnica; não arriscar a saúde do paciente para obter a experiência profissional (GOES, 2015b).

O uso de simulador no ambiente de ensino permite que os futuros profissionais possam trabalhar e desenvolver os conteúdos vistos em sala de aula para interagir de método ativo com a aprendizagem, adaptando-o como estratégia de desenvolvimento aos conteúdos ministrados (BEZ, 2013).

Um recurso tecnológico é o simulador humano SimMan® da empresa Norueguesa Laerdal (LAERDAL, 2015). É uma tecnologia moderna e avançada em termos de economia de tempo e eficiência comparada a outros métodos disponíveis no mercado (CHANGPING, 2011). É utilizado nos cursos de Medicina, Enfermagem e Emergência Clínica, entre outros cursos.

O IFRR, Campus Boa Vista, adquiriu este manequim computadorizado, no ano de 2010, para uso como ferramenta didática no processo ensino-aprendizagem no Curso de Técnico em Enfermagem da referida instituição.

3. OBJETIVOS

O objetivo geral da pesquisa é avaliar os recursos tecnológicos e as formas de uso do manequim humano computadorizado (SimMan®), de alta fidelidade, utilizando como ferramenta didática em duas disciplinas curriculares, voltado à UTI do Curso Técnico de Enfermagem do IFRR - Câmpus Boa Vista.

Os objetivos específicos da pesquisa são:

- Comparar o método tradicional de ensino sem simulador com o método de ensino usando o SimMan®, ressaltando as vantagens/desvantagens e suas características dos procedimentos e os custos/ganhos entre os métodos de ensino;

- Aplicar e avaliar a metodologia do simulador humano com dois estudos de casos em situações específicas nas disciplinas curriculares (Assistência ao Paciente crítico II e Assistência de Enfermagem em situações de urgência e emergência) do Curso Técnico em Enfermagem;

- Acompanhar dois Grupos (grupo experimental e grupo Controle) de alunos com o uso do manequim humano e com o método tradicional de ensino;

- Avaliar de forma quantitativa e qualitativa os alunos por meio de questionários.

4. JUSTIFICATIVA

Tornou-se importante para o IFRR o desenvolvimento do projeto de avaliação do simulador SimMan® no processo ensino-aprendizagem do Curso Técnico em Enfermagem do IFRR.

A importância da pesquisa

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