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A FUNCIONALIDADE DA GESTÃO DA QUALIDADE NO SUCESSO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Por:   •  8/10/2018  •  5.456 Palavras (22 Páginas)  •  351 Visualizações

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A implementação de um sistema de gestão da qualidade apresenta os seguinte objetivos:

- Otimizar e aumentar a eficácia de processos;

- Medir e controlar as etapas de execução;

- Entender e atender os requisitos do cliente com melhor fluidez;

- Melhoria contínua.

(NBR ISO 9001:2008)

Absorvendo a abordagem de processos como ferramenta de controle e interação de setores, toma-se o entendimento de as atividades de uma organização como uma cadeia e não como indivíduos independentes.

“Para uma organização funcionar de maneira eficaz, ela tem que determinar e gerenciar diversas atividades interligadas.” (ABNT ISO 9001:2008; Introdução; Item 0.2 Abordagem de processo).

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Este tipo de sistema pode ser medido através de ferramentas de gestão e controle que permitem padronizar os processos e otimizar a forma de enxergar os resultados obtidos. O ciclo de processo, aplicado a um sistema de gestão da qualidade, pode ser bem ilustrado pela metodologia PDCA (“Plan-Do-Check-Act”). (Figura 3), aliado a política de melhoria contínua, garantir a padronização daquilo que foi corrigido, melhorado e aprimoramento através da padronização (“SDCA – Santandart-Do-Check-Act”)

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Esta ferramenta visa garantir o alcance dos objetivos e metas necessários à sobrevivência das empresas e, embora simples, representa um avanço considerável para o planejamento eficaz. Esta ferramenta pode se tornar mais eficaz se aplicada, em sua etapa de Planejamento concomitantemente a ferramenta 5W2H. Desta forma, é possível prever algumas necessidades ou riscos que podem surgir ao longo do desenvolvimentos dos processos, evitando “surpresas” desagradáveis. Mais uma vez, se menciona a eficácia, como item fundamental no sucesso das empresas, e mais uma vez, está relacionada à eficiência das ferramentas aplicadas ou a execução adequada dos processos.

Curiosamente, muitos sistemas empresariais veem a eficiência (operacional) como componente de outro plano adverso à eficácia (gerencial), sendo assim, designam que o planejamento estratégico, derivado do nível executivo de uma organização, não tem familiaridade com o tático e, muito menos, com o operacional.

Será abordado, a seguir, o planejamento estratégico com sua essência, desde a criação da estratégia, ao gerenciamento do projeto final, quando este está pronto para ser executado.

5. CRIAÇÃO DA ESTRATÉGIA E INOVAÇÃO

O Planejamento estratégico é o plano traçado pela gestão de uma empresa através de métodos e recursos determinados a fim de atingir um objetivo e manter uma boa posição no mercado, levando em conta o ambiente interno e externo.

As empresas precisam ter conhecimento de sua capacidade interna, do seu produto e do mercado externo que querem fazer parte para assim obterem um posicionamento favorável frente à concorrência. Segundo Michael Porter (Nov-Dez, 1996), “As empresas tem de se comparar com os rivais (benchmarking²) para obter maior eficiência e evoluir continuamente, tem de possuir competências centrais (core competences³) para se manterem à frente dos seus rivais”.

O Benchmarking é uma das mais relevantes estratégias para aumentar sua eficiência e desta forma é importante e necessário pesquisar externamente os autores que executam o mesmo tipo de produção ou prestação de serviço equivalente a da empresa. Assim, é possível estar a um passo a frente dos rivais, conhecendo seus pontos fortes sobre os demais, onde deve existir maturidade para aceitar estar atrás, bem como, os fracos, e ter discernimento para manter-se implacável investindo neste ponto e se superando cada vez mais.

Conforme dito por Michael Porter, em seu artigo “What is Strategy” (1996), A estratégia requer trade-offs (escolha em que implica ter menos de um e mais de outro), ou seja, precisa-se ser realmente bom em tal coisa, a ponto de investir suas estratégias em sustentar seu mercado. Mas não se pode ser bom em tudo, devendo ser sábio em não “desperdiçar” investimento em outros grupos de produtos diferentes, não se dando ao luxo de perder as vantagens da diferenciação. Não se pode ser tudo para o cliente, mas pode-se ser eficiente para determinada necessidade dele. Sendo assim, os trade-offs são essenciais à estratégia, e essa relação “perde-ganha”, permite às empresas se aperfeiçoarem com mais dedicação a um quesito e desempenha-lo com louvor. O ponto chave é o gestor entender e definir onde se deve perder e onde ganhar.

Determinados os pontos fortes e fracos da empresa investidora e do concorrente em pesquisa, explora-se os fatores externos e internos, realizando uma análise crítica real do panorama atual do mercado. Aprofunda-se nas Core Competences, questionando-se onde elas se enquadram, onde a empresa pretende chegar com elas, que tipo de mercado querem atingir, e qual a capacidade produtiva. Para esta análise, utiliza-se comumente uma ferramenta estrutural, a análise SWOT (Figura 4), que permite traçar as estratégias por cima de um plano analítico e claro do mercado concorrente, avaliando o desempenho próprio relacionado aos demais.

² Benchmarking: Estratégica de mercado que consiste na comparação de métodos de trabalho em relação às melhores práticas dos concorrentes e resultados

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