UNI - Psicologia Geral Experimental - Observacao SNIFF

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Gráfico 3 – Frequência acumulada das respostas de levantar.

Foi observado que o comportamento que ocorre com a segunda maior frequência é o de levantar-se conforme o gráfico. Esta resposta se da pela necessidade de conhecer o ambiente e farejar alimentos, com a finalidade de sobrevivência do organismo.

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Gráfico 4 - Frequência acumulada das respostas de limpar-se.

O comportamento de limpar-se ocorre com grande frequência (terceiro na frequência acumulada) devido a uma necessidade filogenética de limpeza do organismo.

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Gráfico 5 - Frequência acumulada das respostas de beber agua.

Observamos que o comportamento de beber agua foi o de segunda menor frequência, apesar de ser um comportamento filogenético. Acreditamos que a baixa ocorrência deste comportamento se deu devido ao curto período de privação do rato.

Na segunda sessão continuamos observando o comportamento do rato, sem registra-los, para avançar para o segundo passo que era a modelagem do comportamento. Ao iniciar o condicionamento no rato virtual de pressionar a barra, foi oferecido comida para que ele associasse o som de pressão à barra com a obtenção de alimento.

Para obter os resultados desejados com a modelagem, o alimento foi liberado diversas vezes, com o reforça mento diferencial de aproximações sucessivas a um comportamento alvo (olhar para a barra, se aproximar, levar próximo à barra, etc.) a fim de que ele fizesse a associação do som para que o alimento se tornasse um reforçador. Verificou-se o processo de modelagem foi eficaz. A partir do reforço contínuo do comportamento de pressionar a barra a frequência dos outros comportamentos diminuiu. Com isto pode-se verificar que ao reforçar um determinado comportamento ele é emitido numa frequência maior, ao mesmo tempo em que outros comportamentos que eram emitidos antes diminuem a frequência ou deixam de ser apresentados.

O processo foi feito no intervalo de 15 minutos. Após a barra do gráfico do programa atingir o nível máximo, soubemos que o rato havia associado o som com a liberação de alimento e, sempre que a barra era pressionada, liberava comida, o rato imediatamente voltava ao comedouro, pois assim associou o som da barra com as pelotas de alimento.

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3. CONCLUSÃO

Concluímos que por meio dos estudos teóricos e métodos empíricos, comprovam-se hipóteses de que o comportamento pode ser alterado de acordo com o ambiente e suas contingências de reforço. Utilizou-se de circunstâncias experimentais controladas, no caso do presente trabalho, o programa Sniffy - o rato virtual, em que, a princípio, observou-se o comportamento do roedor sem interferência, porém privado de alimento, a fim de se fazer o registro. Em seguida passamos a manipular o ambiente e observar os efeitos sobre as variáveis dependentes, e assim, modelar o comportamento do rato.

Por reforçar os comportamentos específicos, quando o rato levantava-se sobre as patas traseiras, se aproximava da barra ou pressionava a barra, observamos mudanças significativas em seu comportamento. No nível operante, o sujeito raramente pressionava a barra, já no Esquema de Reforça mento Continuo o rato passou a pressionar a barra de forma constante, visto que estava sendo reforçado a cada vez que emitia o comportamento de pressionar a barra; quando o seu reforço foi retirado ao ato de pressão à barra, seu comportamento diminui de frequência até ser extinto.

Assim, estabeleceu-se o objeto do estudo, sob a distinção "comportamento" - tudo aquilo que o organismo faz, incluindo pensar, lembrar, imaginar, sentir etc. O behaviorismo radical de Skinner é a busca da raiz de qualquer assunto psicológico, isto é, a identificação das condições que tornam possível a experiência subjetiva, o que implica especificar a relação estabelecida entre as ações do indivíduo e seu meio físico e social.

Na teoria comportamental, todos os mecanismos de ação são precisos, se adequadamente aplicados a uma determinada realidade. A ontogênese e a filogênese do indivíduo operam e respondem em determinação às condições ambientas, logo, a mudança de padrões ambientais desencadearão mudanças no comportamento. Com a devida intervenção, pode-se modificar qualquer tipo de resposta operante ou respondente.

4. REFERENCIAS

Holland, J. G., & Skinner, B. F. (s.d.). A Analise do Comportamento (1ª ed.). São Paulo, São Paulo, Brasil: Editora Pedagogica Universitaria.

Meideiros, C. A., & Moreira, M. B. (2007). Principios Basicos de Analise do Comportamento (1ª ed.). Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil: Artmed.