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Papel do psicologo no doente asmático

Por:   •  24/2/2018  •  1.160 Palavras (5 Páginas)  •  307 Visualizações

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2. DESENVOLVIMENTO

2.1 OBJETIVO

O objetivo do trabalho é estudar como o psicólogo pode e deve interagir com a equipe de profissionais de saúde e com a família do doente através dos aconselhamentos.

2.2. MÉTODO

O método utilizado para a realização do trabalho foi a pesquisa em base de dados, com base em artigos científicos e alguns dados do Ministério da Saúde.

2.3 DISCUSSÃO

A abordagem terapêutica do paciente asmático é individual e vincular, família, circulo social, íntimo e comunidade. O paciente asmático, com diagnóstico e sintomatologia alarmante, seja em qualquer idade, não pode ser separado de seu grupo familiar e social, mas isso pode acontecer.

A respeito dos métodos e técnicas terapêuticas, existem diferentes escolas psicoterapêuticas e psicopedagógicas que possuem grande interesse no doente asmático, a escola psicanalítica, cognitivo-comportamental, sistêmica, entre outras.

A escola psicanalítica, atua como uma psicoterapia, uma breve orientação, ela é indicada ao paciente asmático quando se refere à aspectos traumáticos na infância, quando os mecanismos de defesa são primitivos ou nem existem, e quando se tem imaturidade emocional, esse breve tratamento é para desenvolver o processo de maturação geral do doente (Gilliéron,2001).

Na abordagem comportamental, o foco da intervenção é centrado nos fatores cognitivos, ajudando/ensinando ao paciente a construção de pensamentos menos ameaçadores e mais adaptados, ou seja, a reestruturação cognitiva. O tratamento cognitivo-comportamental de auto-regulação podem melhorar a percepção e o conhecimento geral da doença, mudando o comportamento do paciente em relação ao seu corpo, sendo assim, supõe que através disso, do controle de suas cognições e emoções, o paciente tenha mudanças no seu comportamento mediante as situações temidas, como as crises de asma, situações ansiógenas, entre outras. (Caro, 2002)

No que se refere a escola sistêmica, ela é centrada na estruturação das relações vinculares, abordando o sistema familiar e as possibilidades de mudança, um bom exemplo é o tratamento com crianças, de como é aplicado a abordagem sistêmica, pois é necessário uma intervenção com a família, pois é preciso ajudar os pais a combater a ansiedade, que contribui a aumentar a ansiedade do filho doente. Sendo importante trabalhar a questão de superproteção dos pais ao filho e da dependência do filho aos pais. (Koszer,2002)

Outra abordagem que possui resultados satisfatórios no tratamento das consequências psíquicas e sociais da asma é a Terapia de grupo de autoajuda, o fato de se reunir com pessoas que partilham da mesma doença estimula a coesão grupal, permitindo compreender o problema, estimula a socialização, aprendendo também a dominar os sintomas utilizando a aprendizagem, o reforço e o apoio grupal.

3. CONCLUSÃO

O papel do psicólogo é extremamente importante no tratamento e qualidade de vida do doente asmático, reforçando o doente aos significados da doença e seus comportamentos.

O psicólogo pode agir em diversas situações que possam auxiliar a equipe de saúde, a acomodação da família e do próprio paciente. As situações que o psicólogo pode e deve ter mediação são: má estrutura cognitiva, que se constitui de pensamentos ameaçadores; medo e vergonha da doença; hostilidade do paciente ou da família; falta de informação sobre a doença; falta de controle das cognições e emoções do paciente; as crises da asma tào temidas; o não convívio social e até não convívio familiar; em relação à crianças doentes é a superproteção dos pais que pode ser motivo de mediação também.

Em todos os casos e causas é aconselhado que a equipe de profissionais busque pessoas capacitadas para auxiliar e aconselhar o paciente, que saibam como devem agir em cada situação. O psicólogo deverá ter interação no tratamento desde o diagnóstico da doença ate quando os profissionais acharem necessário, e até que o paciente apresente resultados positivos ao tratamento, junto a equipe multidisciplinar.

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- CARO, S. (2002). Técnicas cognitivo-conductuales para el automanejo en asma bronquial. Consultado em 6/12/2002. Fonte: Interpsiquis, 2002. Disponível em: http://www.psiquiatria.com/psicologia404.html

- REPPOLD, Caroline Tozzi et al . Características clínicas e psicológicas de pacientes asmáticos de um Ambulatório de Pneumologia. Psico-USF, Itatiba , v. 19, n. 2, p. 199-208, Aug. 2014 . Available from . access on 26 May 2016. http://dx.doi.org/10.1590/1413-82712014019002005.

- Capítulo I - definição, epidemiologia, patologia e patogenia. J. Pneumologia, São Paulo , v. 28, supl. 1, p. 4-5, June 2002 . Available from . access on 26 May 2016. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-35862002000700004.

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