Introdução à psicologia do desenvolvimento: do nascimento à adolescência
Por: Sara • 10/7/2018 • 1.417 Palavras (6 Páginas) • 346 Visualizações
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Desenvolvi/o afetivo social:
- desenvolvi/o das competências a se comunicar a partir das bases sensoriais e posteriormente os principais sistemas teóricos para descrever a construção da personalidade.
Comunicação: as principais comunicações do bebê são não verbais e se produzem no decorrer de sequências interativas entre ele e o adulto.
A construção da personalidade:
Sigmund Freud: estudou o Desenvolvimento Afetivo.
Conceitos: Pulsão, Libido, Id, Ego e Superego, Inconsciente, Pré consciente e Consciente.
Fases do Desenvolvimento Psicossexual: Fase Oral, Fase Anal (Expulsiva e Retentiva ou Sádico-anal), Fase Fálica, Período de Latência, Fase Genital.
Fase Oral (de zero a 02 anos): a boca é o órgão libidinizado, por se tratar de um momento em que predomina a função alimentar.
Fase Anal (de 1 ano e meio até por volta de 03 anos): o ânus é o órgão libidinizado, pois as relações da criança com suas aquisições em termos de desenvolvimento são preponderantes. Aquisições: marcha, fala e consciência de que algo sai dela (no caso, xixi e cocô);
René Spitz:
O foco de Spitz, que realiza pesquisas com base tbém na Etologia, é o processo do reconhecimento do rosto humano pelo bebê.
Fase não objetal: 0 a 2 anos-ego inexiste, não há sujeito nem objeto distinto do sujeito- não há relação objetal. Toda energia pulsional da criança é focalizada sobre ela mesma e o que ela sente.
Fase do objeto precursor: interesse pelo rosto humano, cuja vista desencadeia o sorriso do bebê.
Fase objetal- de 6 a 12 meses- caracteriza-se pela constituição de um objeto do investimento das pulsões que é distinto da própria criança; a mãe é percebida como objeto libidinal total.
Fase das relações diferenciadas: marcada pela autonomia crescente em todos os domínios; marcha e lgg. Comunicação com a mãe torna-se verbal e simbólica, graças à aparição da lg que permite um distanciamento entre locutores, alem do social.
A Teoria do apego de Bowlby;
J. Bowlby (1989) considerou o apego como um mecanismo básico dos seres humanos. Ou seja, é um comportamento biologicamente programado, como o mecanismo de alimentação e da sexualidade, e é considerado como um sistema de controle homeostático, que funciona dentro de um contexto de outros sistemas de controle comportamentais. O papel do apego na vida dos seres humanos envolve o conhecimento de que uma figura de apego está disponível e oferece respostas, proporcionando um sentimento de segurança que é fortificador da relação. Distinguiu dois tipos de fatores que podem interferir na ativação do sistema de comportamento do apego: aqueles relacionados às condições físicas e temperamentais da criança, e os relacionados às condições do ambiente. A interação desses dois fatores é complexa e depende, de certa forma, da estimulação do sistema de apego.
Henri Wallon:
Para Wallon, a construção da pessoa passa por:
- Estágios impulsivo e emocional (Primeiro Ano): período centrípeto: estágio de impulsividade motora (dependência do recém-nato e agitações motoras como forma de manifestações); estágio emocional: iniciam-se as reações emocionais, manifestadas por trocas: expressões vocais e físicas do bebê.
- Estágios sensório-motor e projetivo (1 a 3 anos): período centrífugo: Sensório-motor: inteligência prática (como Piaget);
- Personalismo: (de 3 a 7 anos) interiorização de atos motores. O ato mental “projeta-se” no ato motor para existir; daí dizemos que há interiorização do ato motor. Imitação diferida: a verdadeira imitação (03 anos).
- Categorial- de 8 a 12 anos: centrifugo- Formam-se as categorias mentais: conceitos abstratos que abarcam vários conceitos concretos sem se prender a nenhum deles. O raciocínio simbólico se consolida como ferramenta cognitiva.
- Puberdade e adolescência: caracterizadamente afetivo, onde o indivíduo passa por uma série de conflitos internos e externos. Os grandes marcos desse estágio são a busca de auto-afirmação e o desenvolvimento da sexualidade.
Ênfase de Wallon: relevância do desenvolvimento emocional para a socialização da criança. São as emoções que ligam o pensamento ao ato. A criança e o espelho: reconhecimento de si;
Lev Vygotsky: para esse psicólogo russo, a aprendizagem vai determinar o desenvolvimento na medida em que o ser humano pode aprender diante de situações de mediação, as quais fomentam o desenvolvimento da Zona de Desenvolvimento Próximo ou Proximal (Nível de Desenvolvimento Real e Nível de Desenvolvimento Potencial).
As relações de mediação são possíveis porque o ser humano nasce inserido em um contexto social, que trará consigo uma bagagem cultural. A aprendizagem é fruto da interação entre convivência social e a mediação que a cultura em si, tanto quanto a cultura de cada mediador traz para as relações humanas.
Profa Ana Carla e Profa Silvana
PDCV
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