Fichamento - Adolescente e a família

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“Circunstâncias econômicas familiares podem influenciar o desenvolvimento de comportamento antissocial. A privação econômica persistente pode arruinar uma educação familiar sólida ao privar a família de capital social. Crianças pobres têm maior probabilidade do que outras crianças de cometer atos antissociais e aquelas cujas famílias são continuamente pobres tendem a tornar-se mais antissociais com o tempo.” (pag. 445).

Considerações finais

Não muito raro se vê pais falando do afastamento dos filhos quando entraram na puberdade, que ficam muito tempo trancado no quarto ou que não conversam mais como antes, não tem mais aquela intimidade que tinham quando crianças. O problema de muitos pais é justamente não entender que a fase que os filhos estão passando, apesar de radiante, devido as mudanças, é difícil pra eles e por causa dessa incompreensão acabam invadindo a privacidade dos seus filhos – o que muitas vezes é besteira aos olhos dos pais como abrir a porta do quarto sem bater, por exemplo.

Claro que não se pode negar que é uma situação difícil para os pais também, afinal, o filho(a) que até ontem pedia para contar histórias para dormir, hoje já não faz questão do beijo de boa noite. O que não pode acontecer, pelo menos não deveria, é que os pais deixem seus filhos de lado, desprezando como se fossem aberrações.

Apesar de o comportamento ser realmente difícil de aceitar, deve-se olhar para o outro lado da história. Estão criando sua nova identidade, estão descobrindo o seu lugar no mundo e com a ajuda da família, sem dúvidas essa nova transição não será apenas momentos de rebeldia e sim, também, de grandes alegrias.

Nem todas as famílias são perfeitas. Existem as que são tão ricas em questão econômica, mas extremamente pobre no que se refere à educação e união. Por outro lado, existem as mais humildes e com uma educação e caráter invejável. O que faz toda a diferença é o modo como a família está participando no crescimento de um novo sujeito.