EVOLUÇÃO DO DESENHO INFANTIL (HAMMER)

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OBS.:

*Figuras muito pequenas indicam retraimento

*Existem as flutuações principalmente nos períodos de transição. O curso da maturação não é linear, há avanços e recuos (Ex.: logo que começa a caminhar ainda volta a engatinhar). Aos 4 ½ pode colocar o corpo num desenho e retirá-lo no outro. Só ficará firme quando assimilá-lo e integrá-lo ao seu conceito de imagem corporal. Chama-se perda quando a regressão é de grande duração, sendo, neste casos, indicador de perturbação emocional. A flutuação é breve e natural. É importante distinguir flutuação de perda.

3.OBSERVAÇÕES SOBRE O DESENHO DA FIGURA HUMANA (DFH)

1.Desenho de genitais é pouco frequente

2.As primeiras representações são sempre de frente; depois, perfil misto (período de transição); após, o perfil (prelúdio para movimento). Em adultos o perfil misto é índice de regressão e escasso juízo crítico.

3.Por volta dos 8-10 anos a criança elimina as transparências (RX) e passa a aceitar a perspectiva . É um período de transição do subjetivismo para a realidade objetiva, para o realismo visual. Por exemplo: o chamado RX do desenho de um homem num barco; 1º aparece o homem transparente no barco; depois inteiro (como se em cima do barco) e, finalmente, meio corpo, dentro do barco

4.Há diferença entre um desenho de uma pessoa individual e o da família. No desenho da pessoa isolada a participação é mais intelectual e, no desenho da família, há maior participação emocional. Portanto, não usar um dos desenhos da família para a avaliação da personalidade através da figura humana.

5.Acriança usa o tamanho para destacar a importância. Ela desenha o conceito do objeto.

Ex.: criança maior que a casa e a árvore.

6. A criança acentua o que é importante para ela e diminui ou omite o que considera menos importante ou indesejável.