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A Psicologia em Odontologia

Por:   •  17/3/2018  •  2.402 Palavras (10 Páginas)  •  473 Visualizações

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

De acordo com Cláudio, Irene ; JOYCE (2013), o atendimento ao paciente no consultório, esta relacionado a diversos fatores psicológicos, levando em conta a adaptação do mesmo aos procedimentos que serão realizados. O conforto, no momento de tal atendimento é fundamental tanto para o trabalho do odontólogo quanto para o paciente, tendo em vista uma melhor realização da técnica e a confiança concomitante entre ambos, proporcionando longevidade no tratamento, caso necessário. O conforto relatado pode está interligado a necessidades físicas, como: dores ou desconfortos fisiopatológicos, além de fatores mentais como: estresse, medo e ansiedade.

Para Azeredo et al (2010), durante o atendimento odontológico é observado a percepção de responsáveis sobre fatores que desencadeiam medo e ansiedade em relação ao atendimento, e aceitação de uma nova tecnologia para remoção de tecido cariado em suas crianças. Pesquisa mostrou que ás queixas das crianças que geravam apreensão ou medo antes de uma consulta era: anestesia, visão e/ou barulho do motor e medo de sentir dor. Uma dessas técnicas inovadoras é o sistema de abrasão a ar, criado por Robert B. Black, em 1945, com intuito de eliminar fatores responsáveis pelo desconforto e dor no preparo cavitário como vibração, barulho, temperatura e pressão.

Menegheti, Antônio e Ângela (2008), Citam o atendimento em saúde, com enfoque na estratégia de programa saúde da família (PSF), relatando a função do PSF e integrando os profissionais de psicologia e odontologia na melhoria das condições e qualidade de vida, bem como auxilio para reorientar o planejamento de ações políticos publicas.

Priscilla, mágnus e pinheiro, (2015) falam de um forte impacto negativo ao aumento dos níveis de ansiedade nos procedimentos odontológicos, na percepção da dor e do processo de recuperação, sendo a cirurgia periodontal e tratamentos de implantes os mais referidos pelo nível de ansiedade, se tornando um desafio que exige interação entre os funcionários e pacientes da odontologia.

Para Barreto, Morgana e Cristina (2010), o profissional deve acolher o paciente ansioso, passando para ele segurança e respeitando sua individualidade, pois conhecendo as características “não ditas” de cada criança pode-se reverter a ansiedade do consultório para um momento mais tranquilo de consulta.

Bento (2010), diz que saúde é estado de bem estar físico, mental e social, enfatiza que tem se estudado os padrões de comportamento do paciente odontológico, especialmente crianças que impedem ou dificultam a realização do tratamento odontológico, E tem partido de três suposições: O tratamento odontológico é uma situação produtora de medo e ansiedade para as crianças. As crianças constituem um problema de manejo para o dentista, e as crianças devem ser preparadas para tolerar o tratamento odontológico como algo rotineiramente de suas vidas.

Melo et al (2015), com o objetivo de Avaliar se existe relação entre os diferentes procedimentos odontológicos e o comportamento infantil, na pesquisa constatou-se que não há grande diferença entre procedimentos invasivos e procedimentos não invasivos do ponto de vista comportamental da criança pois nos parâmetros utilizados, como: Batimentos Cardíacos, Escala Visual Analógica, Escala Analógica Facial Depois e Escala SOM, houve uma sensação de desconforto em ambos os procedimentos.

Wathson et al (2012), buscaram conhecer o impacto negativo que a ansiedade exerce sobre o atendimento odontológico, e seus fatores predictores frente esse tratamento. O medo e a ansiedade existem de fato na população, os resultado da pesquisa demonstraram que 2 a cada 8 brasileiros avaliados apresentam moderada ou severa ansiedade, as conclusões sugerem que além da falta de recursos econômicos, o descaso com a saúde bucal, o gênero e a idade podem aumentar o grau de ansiedade do paciente.

De acordo com Soares et al (2010), Pacientes com sinais de ansiedade e medo podem ser identificados pelo seu comportamento e pela avaliação e reconhecimento de alguns sinais físicos, como dilatação das pupilas, palidez da pele, transpiração excessiva, sensação de formigamento das extremidades e, inclusive, aumento da pressão arterial.

Luiz et al (2010), Avaliaram do nível do medo de pacientes que procuram pelo serviço odontológico de urgência da Unioeste/PR no ano de 2005. Foi feito uma avaliação em 120 pacientes de ambos os gêneros que estavam na sala de espera. O resultado foi que a maioria dos pacientes procurou o tratamento apenas em caso de dor ou a cada 2-3 anos, sendo que, destes 75% alegam falta de tempo e dinheiro e 25%, o medo do tratamento.

Leoniza e Leonardo (2012), objetivando avaliar quais as consequências sistêmicas e psicológicas que acometem os adultos que se submetem ao tratamento odontológico. A saúde bucal ameaça a integridade da saúde gera nos aspectos biológicos, sociais e psicológicos afetando negativamente na qualidade de vida como o desconforto psicológico, além do estresse decorrente de problemas na boca á vergonha, a questão estética.

A odontopediatria é uma das áreas odontológicas, tanto como especialidade, quanto acadêmica, que necessita do conhecimento científico e pessoal do cirurgião-dentista. Existem diversas técnicas de no controle do atendimento a crianças, adaptando cada uma às suas necessidades, levando em consideração fatores como: medo, fala gestos e comportamentos, que definem o paciente infantil de acordo com o momento. (CAMILA et al, 2010).

O estudo e desenvolvimento das técnicas do conhecimento da psicologia são tão importantes na graduação de odontologia, que muitas vezes o problemas se torna clínico devido aos aspectos mentais do paciente. A halitose é um deles, pois de acordo com estudos, além dos relatos de casos patológicos, onde existe, de fato, a patologia, há também casos em que o paciente diz se sentir com mau hálito, onde na realidade não há características evidentes, levando então, o dentista a mais um trabalho de conhecimento do paciente como um todo, avaliando seus aspectos socioculturais e mentais.(DUARTE;SALGUEIRO;MAROCCHI, 2014)

Segundo Azevedo e Marlene (2009), Sucção do polegar, bruxismo, fobia ou trauma do atendimento odontológico, vivencias emocionais dos pacientes com lábio leporino e de seus familiares, relação entre dentista e paciente são algumas das situações que contornam a importância da Psicanalise para a Odontologia.

Em sua monografia Moreira (2015), diz que a Síndrome do Ardor Bucal ( SAB), é uma doença multifatorial com bases

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