Avaliação da qualidade microbiológica de carcaças bovinas após abate, transporte e durante a comercialização no município de Boa Viagem- Ce

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segundo (7), uma quantidade de 105/g-1 desse microrganismo seria suficiente para

produzir sintomas de contaminação. Nos resultados obtidos para aeróbios mesófilos demonstram boas condições de higiene, o que segundo Brandão (3) (2011), valores inferiores a 105 UFC g-1 apresentam níveis seguros de consumo. Já para coliformes totais e termotolerantes, todas as amostras analisadas apresentaram valores inferiores a 104 NMP/g, estando assim, em conformidade com a legislação em vigor (6). Segundo (8) no trabalho de estudo comparativo do estado de conservação de carne moída através de métodos microbiológicos e físico-químicos apresentaram desenvolvimento de coliformes totais e coliformes termotolerantes, cujos resultados 76,7% das amostras apresentaram populações inferiores a 1,0x102 NMP/g e 23,3% populações de maiores que 1,0x103 NMP/g. Obtendo assim resultados semelhantes nesse estudo.

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Tabela (I): Resultados das análises microbiológicas da carne bovina após o abate, transporte e durante a comercialização.

PARÂMETROS MICROBIOLÓGICOS

AMOSTRAS

Abate

Transporte

Comercialização

Salmonella

Ausência em 25g

Ausência em 25g

Ausência em 25g

Staphylococcus sp

4,5x102 UFC.g-1

4x103 UFC.g-1

8,4x104 UFC.g-1

Aeróbios Mesófilos

1,5x104 UFC.g-1

2,9x104 UFC.g-1

8,9x104 UFC.g-1

Coliformes Totais NMP/g

1

1,1x102

1,1x102

Coliformes Termotolerantes NMP/g

1

1,1x101

7,4x101

Conclusões

Conclui-se que a qualidade microbiológica das carcaças bovinas avaliadas após o abate, transporte e durante a comercialização, em referência aos resultados obtidos, estão em conformidade com a legislação. Portanto, apresentam-se seguras para o consumo.

Referências

- LIMA, R. O. R.et al. QUALIDADE HIGIÊNICO-SANITÁRIA DA CARNE BOVINA MOÍDA IN NATURA COMERCIALIZADA EM BOA VISTA-RORAIMA. in: XVI encontro nacional e II congresso latino-americano de analistas de alimentos, 2009, Belo horizonte. XVI encontro nacional e II congresso latino-americano de analistas de alimentos, 2009.

- CHESCA et al. Levantamento das temperaturas de armazenamento de carnes, em açougues e supermercados de Uberaba, MG. Revista Higiene Alimentar, v.15, n.84, p.51- 55, maio 2001.

- BRANDAO, J. L. Monitoramento microbiológico em uma linha de abate de bovinos mediante o emprego de micro-organismos indicadores de higiene e pesquisa de patógenos de importância em saúde pública. UFPR. Curitiba, 2011. Disponível em: http://www.posalim.ufpr.br/Pesquisa/pdf/DissertaJULIANA.pdf.

- AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION. 2001.Compendium of methods for the microbiological examination of foods. 4. ed. APHA, Washington. 676 p.

- SMULDERS, F.J.M. WOOLTHUIS, C.H.J. Influência de dois níveis de higiene na condição microbiológica de carne de vitela como produto de dois abate / processamento de sequências. J. Food Prot. 1983.

- ANVISA. Regulamento técnico sobre padrões microbiológicos para alimentos. Resolução - RDC nº 12, de 2 de janeiro de 2001. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/legis/resol/12_01rdc.htm Acesso em 11/12/2012.

- FORSYTHE, S. J. Microbiologia de segurança alimentar. Porto Alegre: Artmed, 2002. 424 p.

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- MARCHI,P.G.F. Estudo comparativo do estado de conservação de carne moída através de métodos microbiológicos e físico-químicos.2006.75 f. Dissertação (Mestrado em Medicina Veterinária Preventiva)- Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias. Universidade Estadual Paulista–Unesp.Jaboticabal.2006.