Desenvolvimento da Tireoide

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A parte sensorial da maior parte das dois terços anteriores da mucosa da língua são inervados pelo nervo trigêmeo, nervo do primeiro arco faríngeo. Embora o nervo facial fosse um nervo do 2º arco faríngeo um de seus ramos supri os dois terços anteriores dos corpúsculos gustativos exceto as papilas circunvaladas que estão inervadas pelo nervo glossofarígeo do 3º arco faríngeo, o terço posterior (1/3) da língua é inervado principalmente pelo nervo glossofaríngeo, o nervo vago supre uma pequena área da língua anterior a epiglote.

Algumas doenças de acordo com o desenvolvimento da língua: Cistos e Fístulas Linguais Congênitos, Macroglossia, Microglossia e Língua Bífida ou Sulcada.

Desenvolvimento das glândulas Salivares

Durante a sexta e sétima semanas as glândulas salivares começam como brotos epiteliais maciços que se formam na cavidade oral primitiva.

- As Parótidas: São as primeiras à parecer (no início da sexta semana). Elas se desenvolvem de brotos que surgem do revestimento ectodérmico oral junto aos ângulos do estomedeu. Os brotos crescem em direção às orelhas e se ramificam para formar cordões compactos com extremidades arredondas e se transformam em ductos por volta da décima semana. As secreções começam com 18 semanas.

- As submandibulares: aparecem ao final da sexta semana. Ela desenvolve a partir de brotos endodérmicos no soalho do estomedeu crescem em sentido posterior, lateralmente à língua em desenvolvimento. A atividade secretora começa com 16 semanas

- As sublinguais: aparecem na oitava semana há cerca de 2 semanas mais tarde que as outras glândulas salivares. Elas se desenvolvem a partir de múltiplos brotos epiteliais endodérmicos no sulco paralingual. Estes brotos se ramificam e se canalizam para formar 10 a 12 ductos que se abrem independentemente no soalho da boca.

Desenvolvimento da Face

Seus primórdios começam a aparecer no início da quarta semana de gestação em torno do estomodeu.O desenvolvimento depende da influência indutora dos centros organizadores do prosencéfalo e do rombencéfalo. O centro organizador prosencefálico(derivado do mesoderma pré-cordal que migra da linha primitiva) é rostral à notocorda e ventral ao prosencéfalo. O limite entre encéfalo médio e posterior é um sinalizador que direciona a organização espacial do encéfalo médio caudal e rostrais ao encéfalo posterior

Primórdios da Face

São cinco saliências produzidas pela proliferação de célula da crista neural que migram das pregas neurais do mesencéfalo inferior e do rombencéfalo superior para os arcos faríngeos, localizando-se em torno do estomodeu:

Uma frontonasal(SFN)- circunda parte ventrolateral do encéfalo anterior que origina as vesículas opticas formadoras dos olhos. Sua parte frontal forma a testa e a parte nasal forma o limite rostral do estomodeu, da boca primitiva e do nariz

Duas Saliências Maxilares: formam limites laterais do estomodeu

Duas Saliências Mandibulares: formam o limite caudal da boca primitiva.

Essas cinco saliências são centros de crescimento ativo do mesênquima subjacente contínuo de uma saliência à outra

Mandíbula e lábio inferior são as primeiras partes da face a se formar, resultando da fusão de extremidades mediais das saliências mandibulares no plano mediano.

Placoídes nasais são espessamentos ovalados bilaterais de ectoderma superficial que são os primórdios do nariz e cavidades nasais, desenvolvendo-se nas partes ínfero-laterais da SFN. São inicialmente convexos e depois se estiram, formando uma depressão plana em cada placoide. O mesênquima de suas margens prolifera e produz elevações em ferradura, as saliências nasais mediais e laterais, de modo que os placoides nasais ficam no fundo das fossetas nasais-primórdios das narinas e cavidades nasais.

A proliferação mesenquimal nas saliências nasais. Esta migração das saliências maxilares também desloca as saliências nasais mediais em direção ao plano mediano e uma em direção a outra, sendo as saliências maxilares e nasais separadas pelo sulco nasolacrimal.

Ao fim da quinta semana, primórdios dos pavilhões auriculares começam a se desenvolver a partir da formação de seis elevações auriculares geradas em torno dos sulcos faríngeos (3 em cada lado), dos primórdios da aurícula e do meato acútico externo. Inicialmente, orelhas externas ficam no pescoço e, com o desenvolvimento da mandíbula, ascendem para os lados da cabeça chegando ao nível dos olhos.

Ao fim da sexta semana, cada saliência maxilar começa a se fundir com a saliência nasal lateral ao longo da linha do sulco nasolacrimal, estabelecendo a continuidade entre lado do nariz (SNL) e bochecha (SMX)

O ducto nasolacrimal se desenvolve a partir do espessamento ectodérmico em bastão do assoalho do sulco nasolacrimal que origina um cordão epitelial compacto que se separa do ectoderma e se aprofunda no mesênquima, se canalizando e formando o ducto nasolacrimal, cuja extremidade cefálica se expande para formar o saco lacrimal.

Entre a sétima e a Décima semanas, as SNL e as SMX se fundem, formando um segmento intermaxilar que origina o filtro do lábio superior a parte pré-maxila + sua gengiva associada e o palato primário.

Desenvolvimento das cavidades nasais

Junto com o desenvolvimento da face, os placóides formas fossetas nasais. Os sacos primitivos vem das saliências nasais. Cada saco nasal cresce dorsalmente. Os sacos nasais estão separados da cavidade oral pela membrana oronasal que no final da sexta semana ela é rompida fazendo com que as cavidades se comuniquem.

Um tampão epitelial temporário da forma a cavidade nasal. Entre 13 e 15 semanas este tampão é reabsorvido e desaparece. Após o desenvolvimento coanas primitivas e secundarias, se localiza na junção da cavidade nasal junto com a faringe.

[pic 2]

No teto da cavidade nasal tem o epitélio olfatório.

O lábio superior do maxilar e do palato secundário é formado a partir das saliências maxilares, que se fundem lateralmente com as saliências mandibulares.

[pic 3]

O mesênquima que invertem os lábios e as bochechas primarias que é o segundo