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A Percepção Publica sobre os alimentos geneticamente modificados

Por:   •  21/10/2018  •  4.119 Palavras (17 Páginas)  •  365 Visualizações

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4.1 Alimentos Geneticamente Modificados 112

4.2 Legislação Brasileira para Alimentos Geneticamente Modificados 123

6 PERCEPÇÃO DOS CONSUMIDORES PARA A BIOTECNOLOGIA Erro! Indicador não definido.

7 CONCLUSÃO 25

REFERÊNCIAS 27

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1 INTRODUÇÃO

A tecnologia cada dia esta mais presente no cotidiano das pessoas, as explosões tecnológicas acontecem em todo mundo e nos mais diversos meios sociais.

No campo biotecnológico também tem sentido as interferências das novas tecnologias, culminando e mudando para atingir os objetivos e necessidade da agricultura, tem propiciado melhorias na agricultura, bem como trazido bons lucros para os grandes conglomerados da biotecnologia e para os produtores rurais com alto desenvolvimento tecnológico (AGUIAR et al., 2004, p.79-80).

Com o aumento da produtividade, a maiores resistências as pragas e as doenças, minimizando o tempo necessário para produzir e distribuir novos cultivadores de plantas, o retardamento do amadurecimento e a alteração das frutas e vegetais, aumentando o tempo de armazenamento e a alteração da qualidade nutricional ou do sabor dos alimentos são alguns dos principais ícones da biotecnologia e da engenharia genética (1).

Com novas tecnologias avançadas a biotecnologia e a engenharia genética trazem para a cadeia produtiva, em particular para as companhias oligopólicas desse mercado, são propagadas sob o argumento de não agredirem o ambiente e contribuírem para a saúde, inclusive por contribuírem para o fim do uso de pesticidas e da fome no mundo (2).

A engenharia genética criada pela biotecnologia originaram os organismos geneticamente modificados (OGMs). A Décadas o ser humano modifica plantas e animais por meio de cruzamentos. Com o grande avanço das tecnologias de engenharia genética, tornaram-se possíveis as alterações com uma precisão altíssima e em tempo reduzido, principalmente a semente de soja. A soja de origem transgênica é utilizada cerca de 90% dos produtos alimentícios no mercado e também é utilizada para diversos fins, como por exemplo: na fabricação de fibras, comestíveis, papeis, a adesivos, óleos e adubos. (10).

Ao identificar a escassez de pesquisa no Brasil na área que tratasse da compreensão do público a respeito de novas tecnologias, como o OGMs, no qual me incentivou a realizar o estudo na cidade de São Paulo.

A pesquisa focou as percepções de alguns consumidores da cidade de São Paulo com relação ao contexto sobre o conhecimento da introdução dos alimentos transgênicos em nossa alimentação diária.

Vários fatores podem alterar a percepção e aceitação dos riscos e benefícios em relação aos alimentos geneticamente modificados em diferentes países. Essa aceitação, percepção dependem das condições naturais, econômicas, sociais, institucionais, politicas e religiosas em que eles serão difundidos. Também podem variar segundo as características especificas de cada cultivo geneticamente modificados e de acordo com as expectativas a respeito dos seus impactos sobre a produção e o comércio agrícola, sobre ao meio ambiente, sobre a saúde e os sobre o desenvolvimento cientifico e tecnológico (6).

No Brasil, a introdução e difusão dos organismos geneticamente modificados com objetivo específico de identificar como o público se sente em relação aos OGMs.

A proposta desse artigo é verificar como tem ocorrido a utilização alimentos geneticamente modificados e avaliar o nível de conhecimento da população no Estado de São Paulo, sobre essa nova tecnologia que vem sendo aplicada hoje em diversas indústrias alimentícias.

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2 OBJETIVO

Verificar o conhecimento da população de diferentes classes sociais sobre o consumo, benefícios e riscos dos alimentos transgênicos na cidade de São Paulo.

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3 REVISÃO DE LITERATURA

3.1 BIOTECNOLOGIA

Foi utilizado o termo biotecnologia originalmente pelo engenheiro húngaro Karl Ereky, em 1919, para se referir a "todas as linhas de trabalho, onde os produtos eram produzidos a partir de matéria bruta com auxílio de organismos vivos". Na atualidade de hoje se define biotecnologia de duas formas: um sendo mais amplo e outro sendo restrito. Do modo mais amplo, a biotecnologia, entende-se a qualquer técnica que utilize organismos vivos (ou parte deles), sendo para produzir ou modificar produtos, no entanto utiliza-se para melhorar plantas e animais para desenvolver microrganismos para usos específicos. Sendo assim, a biotecnologia vem sendo utilizada desde os primórdios da humanidade (7).

Devido ao grande avanço em meados dos anos 70, possibilitou o descobrimento de endonucleoses, ou enzimas de restrição, ligantes e técnicas de clonagem de genes, consequentemente começou a produção de anticorpos monoclonais pela técnica de hibridomas, onde se abriu o caminho para a chamada revolução biotecnológica. No entanto, possibilitou o aumento considerável a quantidade de ADN, sendo assim, todo o suporte molecular do patrimônio hereditário de todo ser vivo, graças à reação em cadeia da polimerização ou PCR (Polymerase Chain Reaction) (8).

Sendo assim, a partir de célula ou até mesmo de um fragmento minúsculo de tecido, pode-se ampliar a quantidade infinitesimal de ADN presente e contar as quantidades, sendo mais representativas, onde resultou uma facilidade para as experiências genéticas. A engenharia genética contribui para que essas novas técnicas sejam utilizadas da melhor maneira as regras dos genes e sua expressão celular, visando também aplicações em farmácia, medicina, veterinária, agricultura, alimentação e nutrição, bioenergia etc. No entanto, além da reprodução convencional por hibridação e cruzamento até na mesma espécie, ou entre outras espécies distintas, as técnicas de recombinação do ADN podem resultar na produção micróbios, vegetais e animais transgênicos com novos genes que controlam a produção de substâncias úteis ou novas características desejáveis. (8)

Devido

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