O Centro de material e Esterilização (CME)
Por: YdecRupolo • 29/9/2018 • 1.316 Palavras (6 Páginas) • 289 Visualizações
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As caixas dos instrumentais cirúrgicos eram adequadas para o padrão exigidos e eram organizados de acordo com o tipo de cirurgia exigido. A rotulagem das caixas eram feitas de acordo com o tipo do material que compunham as caixas e tinham uma codificação eram feitas por metal gravadas nos PPS e haviam testes de funcionalidade e lubrificadas quando necessário. Os cuidados básicos na confecção dos pacotes eram de acordo com o tipo de barreira estéril utilizada e os PPS consequentemente, ao tamanho, finalidade e peso.
Eram feitos o teste de funcionalidade porem não eram feitas com lubrificantes à base de água e sim à base de óleo.
O setor realizava registro estatístico de produção, através de tabelas de identificação de cada produto e quantidade. E o controle de qualidade feito pelo setor era por meio de indicadores químicos classe I, presente nos invólucros papel grau cirúrgico e fita zebrada anexada nos invólucros SMS e tecido algodão, e classe V, colocado durante a montagem das caixas de instrumental cirúrgico.
No setor da dobradura tem o controle de entrada de produtos para saúde que é feito no caderno porém não é feito o controle de saída dos mesmo, os cuidados em relação aos critérios de seleção são a inspeção da integridade dos PPS e possíveis sujidades e se houver é devolvido para a limpeza e quanto aos tecidos, se houver qualquer rasgos, manchas não é utilizado para o centro cirúrgico mas podendo ser utilizado para a área de procedimentos menos invasivos nas clinicas.
Os invólucros utilizados nesse setor são o SMS, fita zebrada, tecido algodão. A técnica utilizada para o empacotamento é por meio de pacote e envelope e a manobra da dobradura deve ser feita da forma mais asséptica possível tentando não sacudir os tecidos e os EPIs utilizados nesse setor são a roupa privativa do CME, gorro, mascara, sapato fechado e higienização das mãos. A descrição dos rótulos de identificação é feita de acordo com o padrão contendo a especificidade do material embalado, a quantidade, a data do preparo, data de validade, lote da autoclave na qual será processado, nome do responsável pelo empacotamento, assinatura do mesmo. Simultaneamente é feita a anotação de tudo que é realizado para encaminhar pro setor de custo.
O controle de qualidade é feito por indicador químico de classe I que será a fita zebrada fixada junto ao rótulo do produto e também tem o controle feito por inspeção e padronização da técnica de dobradura de acordo com o campo.
No setor da desinfecção química, os produtos utilizados eram o hipoclorito de sódio a 1% e o ácido peracético, tendo concentração de 900 ppm.
A identificação dos desinfetantes era feita nos contêineres em que as soluções estavam dispostas e era realizado o controle de concentração/ pH dos desinfetantes.
O tempo de exposição padronizado para o hipoclorito de sódio era de 60 minutos e para o ácido peracético, de 10 minutos.
A imersão dos produtos para saúde nas soluções era feita de forma completa e total, permitindo com que o desinfetante entrasse em contado com todas as partes do material.
Não foi observado se havia rotina de retirada de bolhas de ar de dentro dos lumens.
O registro por ciclo de desinfecção dos produtos para a saúde era feito por meio de fichas de controle.
O enxague era feito utilizando-se apenas água filtrada e de forma abundante. A secagem dos produtos era realizada com tecidos de algodão e compressas estéreis e com pistolas de ar comprimido.
Os produtos para saúde eram acondicionados em cestos e estes em prateleiras. Os materiais possuíam prazos de validade de até três dias.
As soluções desinfetantes eram descartadas na própria corrente de esgoto. E o controle da entrada e saída dos produtos para saúde era realizado através de tabelas para conferência de todo material no momento da saída e também no momento em que iriam ser guardados após terem passado por todo processo de desinfecção.
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