Câncer - breve introdução

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Do ponto de vista científico as terapias complementares encontram-se divididas em grupos, para o Ministério da Saúde estão agrupadas em quatro grandes grupos, que são: A Medicina tradicional chinesa-acupuntura, a homeopatia, as Plantas medicinais e fitoterápicas, o termalismo ou crenoterapia e a Medicina antroposófica. (BRASIL, 2005).

Deste modo, os portadores de câncer despertam interesse a tratamentos a partir de uma abordagem mais subjetiva, o que não está equivocado, considerando que o conceito ampliado de saúde aborda os aspectos psicológicos, sociais, econômicos, culturais e até mesmo espirituais. Além disso, o acesso às terapias alternativas é mais fácil e menos oneroso, e vários estudos sugerem efeito benéfico da adesão a estes aliados ao tratamento convencional. (ANDRADE e COSTA, 2010).

A Organização Mundial da Saúde afirma que, esse recurso é amplamente utilizado em países como a Índia onde 70 % da população faz uso, a Etiópia com 90 % da população em uso, o Reino Unido, com 25%, a Alemanha, com 50% e os Estados Unidos com até 69% de adesão. (ANDRADE E COSTA, 2010).

Contudo, ainda não é possível precisar a prevalência do uso dessas práticas em todo o mundo. Além disso, são escassos os estudos que procuram identificar o que motiva os pacientes portadores de câncer a buscar esses recursos. (ELIAS e ALVES, 2002).

Não encontramos nenhum estudo com tal problemática realizado no município de Joinville com pacientes em tratamento ambulatorial. Neste caso estudos como este podem servir futuramente como estímulo para o desenvolvimento de novas pesquisas, bem como servir de embasamento teórico para os pacientes com histórico de câncer buscarem o uso de terapias alternativas sob a supervisão de um profissional de saúde, como mais um recurso de controle e tratamento da doença.

Diante disso, este trabalho se propõe a identificar os fatores que motivam os pacientes com histórico de câncer, a buscar terapias alternativas que possam aumentar sua qualidade de vida.