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PLANO DE GESTÃO DE NEGÓCIOS E PROJETOS

Por:   •  3/5/2018  •  2.645 Palavras (11 Páginas)  •  296 Visualizações

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Valor: importância que o ator confere a cada problema, considerando o contexto, as implicações e as consequências para as pessoas por ele afetadas. Ao atribuir valor ao problema, cada ator utiliza sua interpretação, baseada em conhecimentos e experiências prévias que diferenciam diversos graus de importância, ponderados pela possibilidade de enfrentamento desses problemas. Para cada problema devem ser atribuídos valores segundo os critérios “baixo”, “médio” ou “alto”.

Interesse: é o posicionamento por meio do qual um ator situa-se ante à realidade, que pode ser vista como uma situação a ser superada/ evitada ou como oportunidade para ser aproveitada/fomentada. Expressa-se por meio de três sinais:

(i) negativo (-): quando o ator tem interesse em manter a realidade tal como se encontra ou rechaçar qualquer mudança que pretenda alterá-la;

(ii) positivo (+): quando o ator tem interesse em mudar a realidade, transformá-la; e

(iii) indiferente (neutro): quando o problema não afeta o ator e, por isso, para ele não há nenhuma importância em relação à manutenção ou mudança da situação.

MATRIZ DECISÓRIA I

PROBLEMA

VALOR

INTERESSE

NOTA

Deficiência na qualificação dos gestores e profissionais de saúde

ALTO

+

9

Dificuldade de acesso a procedimentos, serviços e especialidades

ALTO

+

8

Deficiência no acolhimento aos usuários nas unidades de saúde

MÉDIO

NEUTRO

7

Falha na administração dos recursos

ALTO

+

10

Priorização: o ator deve atribuir uma nota de 0 a 10 para cada problema, considerando a combinação entre valor e interesse, sendo que as maiores notas devem representar os problemas com alto valor e interesse (+), estabelecendo uma ordem de prioridade.

- MATRIZ DECISÓRIA II (urgência e a capacidade de enfrentamento do problema)

Essa matriz destaca a urgência e a capacidade de enfrentamento do problema. O conhecimento dessa necessidade permite a aplicação do critério “capacidade de enfrentamento”, que deriva do conceito de governabilidade, entendido como sendo a relação entre as variáveis controladas e não controladas pelo ator social que identifica o problema.

Capacidade de enfrentamento: pode ser classificada como: “dentro” da capacidade quando o ator controla todos os recursos; “fora” da capacidade quando não tem controle dos recursos e “parcial” quando o ator controla apenas parte dos recursos para enfrentar o problema.

Urgência: critério relacionado à premência da intervenção diante das consequências derivadas do problema. Para estabelecer a urgência, convenciona-se uma pontuação total (por exemplo, 50) que cada um distribui entre os problemas.

MATRIZ DECISÓRIA II

PROBLEMA

URGÊNCIA

CAPACIDADE DE ENFRENTAMENTO

ORDEM DE PRIORIDADE

Deficiência na qualificação dos gestores e profissionais de saúde

9

PARCIAL

2

Dificuldade de acesso a procedimentos, serviços e especialidades

8

PARCIAL

3

Deficiência no acolhimento aos usuários nas unidades de saúde

7

DENTRO

4

Falha na administração dos recursos

10

PARCIAL

1

- MATRIZ DECISÓRIA III (análise da magnitude, transcendência, vulnerabilidade e custos para os problemas)

Essa matriz provém do método CENDES-OPS (1965). Também requer o levantamento de dados e informações para o preenchimento dos critérios: magnitude, transcendência, vulnerabilidade e custos. Em função desses critérios, essa matriz mostra-se adequada para comparar e priorizar problemas de saúde.

Magnitude: diz respeito ao tamanho do problema. Pode ser avaliada em relação ao número de pessoas atingidas ou acometidas pelo problema. Os indicadores epidemiológicos frequentemente são utilizados para evidenciar a magnitude. Para valorá-la utiliza-se os critérios:

baixa (0); significativa (1); alta (2); e muito alta (3).

Transcendência/valorização: relativa à importância política, técnica e cultural atribuída pelo(s) ator(es) aos problemas listados. Critérios:

baixa (0); significativa (1); alta (2); e muito alta (3).

Vulnerabilidade/disponibilidade tecnológica: reflete a existência de conhecimento e recursos materiais para o enfrentamento dos problemas.

Critérios: baixa (0); significativa (1); alta (2); e muito alta (3).

Custos: deve-se considerar um custo estimado da intervenção necessária à resolução do problema. Os custos são o único critério de valorização inversa, isto é, quanto menor o custo de intervenção, maior o indicativo para ser priorizado. Os critérios são: baixa (3); significativa (2); alta (1); e muito alta (0).

MATRIZ

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