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Esportes para deficientes físicos, visuais, auditivos e mentais.

Por:   •  21/2/2018  •  4.309 Palavras (18 Páginas)  •  434 Visualizações

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Na pratica de esporte para deficientes visuais a uma classificação internacional, que são utilizadas em todas as competições formais.

Carlos Mosquera (2000, p. 30) descreve as classificações, que são as seguintes:

B1 - são aquelas pessoas que não percebem a luz em nenhum olho, até aquelas que percebem a luz, mas não podem reconhecer a forma de uma mão a qualquer distância ou em qualquer posição.

B2 - são aquelas pessoas que podem reconhecer a forma de uma mão até aquelas que tenham um grau de visão de 2/60 ou um campo de visão de um ângulo menor que 5 graus.

B3 – são as pessoas que têm uma agudez visual de mais de 2/60 até aquelas com uma agudez visual de 6/60 ou campo de visão de um ângulo maior de 5 graus e menor que 20 graus.

As classificações citadas anteriormente se referem ao olho que melhor vê. Portanto essa organização auxilia na divisão das categorias e de esportes a serem praticados mantendo certa “justiça”.

A visão tem uma grande colaboração no equilíbrio, pois é a partir dela que as crianças começam vê como seus pais se movimentam e reproduzem suas ações. As crianças cegas não tem uma referencia visual dos pais, adquirindo uma postura com uma leve inclinação para frente, o que gera um leve desequilíbrio.

Á pratica de esporte por deficientes visuais ajuda na correção da postura melhorando o equilíbrio, a autoconfiança, condicionamento físico entre outras coisas.

A pesar de ser muito discutida a inclusão de pessoas com necessidades especiais, devemos esclarecer que nem todos os esportes podem ser praticados por deficientes visuais, no entanto alguns vêm sendo adaptado para facilitar essa inclusão. A seguir serão citados alguns esportes paraolímpicos praticados por cegos, são eles:

- Atletismo.

- Ciclismo.

- Goalball (praticado exclusivamente por cegos)

- Judô (praticado exclusivamente por cegos)

- Natação.

A seguir serão citados alguns esportes paraolímpicos que não são praticados por cegos:

- Basquete.

- Bocha.

- Esgrima.

- Halterofilismo.

- Voleibol.

- Tênis de mesa.

- Tiro com arco.

- Tiro olímpico.

3.1 - CORRIDA PARA DEFICIENTES VISUAIS

Para a realização da corrida para deficientes visuais, devem-se destacar algumas regras:

Os esportistas são classificados segundo seu nível de deficiência visual: B1, B2, B3. O atleta B1(com visão próxima ou igual a 0%) obrigatoriamente compete utilizando um óculo opaco, para evitar a entrada de luz e anular qualquer percepção visual. Em provas de pista, ele possui o direito de utilizar duas raias, além do atleta guia. O guia é um atleta que enxerga, normalmente corre ao lado do deficiente visual (nunca a sua frente), dando–lhe coordenadas para evitar que ele invada a raia do outro competidor. O atleta e o guia são unidos por uma corda com tamanho máximo de 50 centímetros.

Para o atleta B2, o guia é opcional, mas ele terá duas raias a sua disposição.

Já o atleta B3 não possui direito a guia e tampouco a duas raias.

4 - A DEFICIÊNCIA MENTAL

Os portadores de deficiência mental são, provavelmente, as pessoas que mais são prejudicadas, em decorrência da supervalorização das habilidades intelectuais pela sociedade. Porém, com o processo de sensibilização e conscientização da sociedade, hoje com o princípio da inclusão liderado principalmente pela proposta da ONU, visando construir uma sociedade para todos, as pessoas com necessidades educativas especiais vêm alcançando seu espaço na sociedade.

A deficiência mental apresenta um ritmo e uma aplicabilidade de desenvolvimento e de maturação que se verificam evoluções conceituais mal controladas, além de problemas de atenção seletiva e de auto regulação de condutas, em que o meio joga um papel fundamental, aceitando ou rejeitando comportamentos adaptativos, que são ou não “normalizados” ou “padronizados”.

O deficiente mental é portador de vários fenômenos complexos, que modificam sua conduta, relacionados a causas ainda mais complexas, nas quais a inteligência inadequada ou insuficientemente desenvolvida constitui denominador comum.”

A OMS estabeleceu uma escala para facilitar o diagnóstico do deficiente mental, caracterizado por um quociente de inteligência (QI) inferior a 70, média essa apresentada pela população. Segue abaixo uma tabela (adaptada) apresentada pela OMS quanto à classificação dos deficientes mentais.

Classificação dos Deficientes Mentais de acordo com a OMS

Coeficiente intelectual

Denominação

Nível Cognitivo segundo Piaget

Idade Mental correspondente

Menor de 20

Profundo

Período sensório-motriz

0-2 anos

Entre 20 e 35

Severo

Período sensório-motriz

0-2 anos

Entre 36 e 51

Moderado

Período pré-operativo

2-7 anos

Entre 52 e 67

Leve

Período operações concretas

7-12 anos

Fonte: Organização Mundial da Saúde (OMS)

O quociente de inteligência (QI) pode ser calculado desta forma: [pic 1]

O esporte

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