A DEFICIENTES NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Por: Kleber.Oliveira • 26/11/2018 • 2.460 Palavras (10 Páginas) • 329 Visualizações
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Manfio; Paim (2008), a dança é um conteúdo muito importante para que o aluno consiga desenvolver seu autoconhecimento, liberar as tensões, além de proporcionar um encontro da coordenação e da harmonia dos diferentes movimentos corporais.
A dança pode propiciar o autoconhecimento, estimular vivência da corporeidade na escola, proporcionar aos educando relacionamentos estéticos com as outras pessoas e com o mundo, incentivar a expressividade dos indivíduos, possibilitar a comunicação não verbal e os diálogos corporais na escola, sensibilizar as pessoas contribuindo para que elas tenham uma educação estética, promovendo relações mais equilibradas e harmoniosas diante do mundo desenvolvendo a apreciação e a fruição da dança.
Ao vivenciarmos a dança, seja em expressão artística, recreativa, expressão humana, de sentimentos, entre outras, podemos dizer que tais concepções podem enriquecer muito o trabalho do professor conjunto à educação física, considerando que ambas as áreas são complementares. A dança pode contribuir para a área da educação física na medida em que, através da experiência artística e da apreciação, estimula no individuo os exercícios da imaginação e da criação de formas expressivas despertando a consciência estética, como um conjunto de atitudes mais equilibradas diante do mundo.
Devemos ressaltar que a dança pode ser desenvolvida pela educação física também em outros espaços de prática no lazer como: clubes, academias, escolas especializadas de dança.
Nas palavras de Santos (2005), cada vez mais a dança vem sendo incluída nos currículos escolares ou extra-escolares. Devido aos métodos e processos livres utilizados por esta disciplina, as crianças têm a possibilidade de aprender pelas experiências do próprio corpo, e agirem livremente no espaço em que vivem, interagindo com as pessoas que as cercam. Pode-se dizer, que a dança enquanto um processo educacional, não se resume simplesmente em aquisição de habilidades, mas sim, poderá estar contribuindo para o aprimoramento das habilidades básicas, dos padrões fundamentais do movimento, no desenvolvimento das potencialidades humanas e sua relação com o mundo. Além de favorecer no processo de construção de conhecimento.
As dificuldades para a implantação e o ensino contínuo de dança, no currículo da Educação Física, inclui: a formação profissional insuficiente para qualificação do ensino de dança; a presença de estereótipos em relação ao ato de dançar, intermediados por questões de gênero; a compreensão unilateral da dança como instrumento auxiliar para o Desenvolvimento motor; a “crença” de que se trata de um conteúdo de segunda ordem a ser Trabalhado em momentos festivos na escola; e não menos importante, a compreensão da Educação Física como prática corporal esportivizada.
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ALUNOS COM SÍNDROME DE DOWN NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
São muitos os questionamentos de como seria adequada as abordagens em aula de educação física de alunos com SD. Mais os professores terão como objetivo de se especificar, especializar, para oferecer uma educação adequada. No século xix pouco se sabia e pessoa que era portadora com essa dificuldade SD, eram abandonadas, perseguidas e eliminadas de suas condições atípicas, ou seja, do convívio com a sociedade. Porque são traços marcantes como, face larga e achatada, olhos distantes um do outro e nariz pequeno com base nasal achatada e pescoço curto o que para as crianças constrangia preconceito.
É dever da família e do Estado proporcionar o desenvolvimento e seu preparo para a cidadania e qualidade de trabalho e vida. Na Lei 906961908, no artigo 3 relata que o profissional de educação física a coordenar, planejar, dinamizar, dirigir, supervisionar, organizar, ensinar, conduzir, administrar, implantar, executar atividades físicas nas quais os alunos com SD possam participar interagir com outras crianças nas quais ela não se sinta excluída ou menosprezada devida suas condições físicas. Portanto e dever do professor de educação física, fazer o possível para desenvolver suas aulas proveitosas em turmas com crianças ou sem deficiências, proporcionando o bom desenvolvimento motor afetivo cognitivo e social dos alunos. A inclusão não pode e nem deve ser encarada, como uma forma negativa de desafio e sim apenas com uma consciência sobre a diferença de cada criança diante de sua dificuldade para aprender. Por isso é importante e fundamental o papel do professor aprender e alcançar o objetivo educativo, mostrando-os a sempre buscar o melhor, elogiar a criança durante as brincadeiras que foram executadas de forma correta e não a frustração. É fundamental que ao iniciar um processo de atividades para criança com SD seja considerada todo o seu contexto sociocultural suas dificuldades, enfim sua potencialidade, para que seja construído um trabalho focado no desenvolvimento individual garantindo ao aprendizado a cidadania. A criança com Down apresenta muitas debilidades e limitações, assim o trabalho pedagógico deve primordialmente respeitar o ritmo da criança e propiciar - lhe estimulação adequada para desenvolvimento de suas habilidades programas devem ser criados e implementados de acordo com as necessidades específicas das crianças.
Segundo Mills ( apud schiuartzman 1999) a educação da criança é uma atividade complexa, pois exige adaptações de ordem curricular que requerem ter cuidadoso acompanhamento dos educadores e pais à frequentar a escola, permitirá a criança especial adquirir progressivamente conhecimentos, cada vez mais complexos que serão da sociedade e cujas bases são indispensáveis para a formação de qualquer indivíduo. A atividade física na escola tem proporcionando benefícios, não só as crianças portadoras de necessidades especiais, mais assim todas, com um grande desenvolvimento global que será a base para as demais aquisições.
A inclusão escolar não diz respeito somente à oportunidade em desempenhar as atividades propostas pelo professor em sala, mas também em participar e estruturar uma rede de relações sociais junto aos seus colegas de classe. A participação efetiva defendida pelo movimento inclusivo deve ir além dos conteúdos propostos e abranger a inclusão social da criança em seu ambiente. Nesse sentido, a legislação brasileira vigente garante ao aluno com deficiência o direito à inclusão no sistema regular de ensino, com atendimento especializado as suas necessidades educacionais.
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