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Determinar a prova bioquímica ¨in vitro¨ da glicemia.

Por:   •  18/7/2018  •  2.259 Palavras (10 Páginas)  •  365 Visualizações

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DIABETES MELLITUS GESTACIONAL

A gestação é um fenômeno fisiológico que geralmente progride sem nenhum problema, mas em alguns casos, ela pode apresentar riscos maternos e no desenvolvimento do feto.

O diabetes mellitus gestacional é uma doença específica do ciclo gestacional, e está relacionada com a mortalidade materna e fetal.

A doença é caracterizada pela intolerância de carboidratos, de graus variados de intensidade, isso faz com que a mulher fique com hiperglicemia (aumento dos níveis de glicose no sangue), sendo diagnosticada pela primeira vez na metade da gestação, podendo persistir ou não após o parto. Pode ocorrer em aproximadamente 4% das gestações.

Durante a gestação, a placenta que faz o suprimento de sangue para o feto, produz vários níveis de vários hormônios. A maioria deles prejudica a ação da insulina nas células, aumentando o nível de açúcar no sangue. Dessa forma, uma elevação moderada de açúcar no sangue após as refeições é normal durante a gestação.

De acordo com o crescimento do feto, a placenta produz mais hormônios que atuam no bloqueio da insulina. Esse aumento de açúcar no sangue pode afetar o crescimento e o bem-estar do feto.

Qualquer mulher pode desenvolver o diabetes gestacional, mas alguma tem maior risco, por esses fatores:

- Idade superior a 25 anos

- Histórico familiar de diabetes

- Diabetes gestacional anterior

- Tolerância à glicose diminuída ou glicemia de jejum alterada (níveis de açúcar no sangue altos, mas não o suficiente para ser diabetes)

- Aumento do líquido amniótico (uma condição chamada de polidrâmnio)

- Excesso de peso antes da gravidez

- Ganho excessivo de peso na gravidez

O diagnóstico é feito através da glicemia em jejum, e após a suspeita fazer o exame de curva glicêmica.

O exame de curva glicêmica mede a velocidade com que seu corpo absorve a glicose após a ingestão. O paciente ingere 75g de glicose e é feita a medida das quantidades da substância em seu sangue em jejum, uma hora e duas horas após a ingestão. Os valores de referência são: Em jejum: abaixo de 92mg/dl, após 1h: abaixo de 180mg/dl, após 2 horas: abaixo de 153 mg/dl. O tratamento da Diabetes Mellitus Gestacional envolve uma limitação à ingestão de carboidratos em 40% do total de calorias diárias.

DIABETES INSIPIDUS

Diabetes Insipidus é uma doença mais rara que a Mellitus, e não é caracterizada por falta de insulina ou aumento da glicemia, e sim relacionada com poliúria (aumento excessivo do volume urinário), e a ingestão excessiva de líquidos em decorrência da sensação de sede do paciente devido à eliminação abundante de água.

O controle da reabsorção de água é devido à ação do hormônio vasopressina (hormônio antidiurético ADH), sobre os rins, a vasopressina é produzido na hipófise posterior integrada ao sistema hipotálamo-hipofisário.

Este hormônio é liberado na corrente sanguínea e age principalmente nos túbulos renais, impedindo que os rins percam água através da urina, através dele o corpo tem controle muito sensível para manter a quantidade de água no organismo, o mínimo de alteração para mais ou para menos estimula ou inibe a liberação do ADH, concentrando ou diluindo a urina.

Por dois motivos pode ocorrer a Diabetes Insipidus:

Algum problema no sistema nervoso central que possa impedir a produção e liberação do hormônio, ou alguma disfunção renal que deixa de receber a influencia e responder a sua ação. Mas em ambos os casos o paciente apresenta excesso de perda de água pela urina.

Quando há a presença de ADH, mas os rins não são capazes de responder a influência do hormônio dá-se o nome de Diabetes Insipidus nefrogênica, por outro lado quando o problema é na produção do hormônio pela hipófise, diz-se que é Diabetes Insipidus central. Também existe a Diabetes Insipidus gestacional, que é quando a placenta da mãe produz alguma substancia que age inibindo a ação do ADH.

Sintomas:

Os doentes com diabetes insípidos apresentam intensa diurese, se desidratam facilmente e por isso bebem muita água. Enquanto o doente tiver acesso fácil a líquidos, não ocorrem grandes complicações além do inconveniente de precisar urinar o todo tempo. Se a paciente urina em excesso e não bebe água para repor as perdas, inicia-se um processo de desidratação severa que coloca a sua vida em risco.

1) Diabetes Insipidus Central

O DI central ocorre por agressões ao eixo hipotálamo-hipófise que para de produzir o ADH necessário para evitar perdas de água excessiva na urina. As principais causas são:

- Cirurgia do sistema nervoso central com lesão acidental ao hipotálamo ou hipófise.

- raumas.

- Tumores do sistema nervoso central.

- Doenças autoimune com produção de auto anticorpos contra as células produtoras de ADH.

- Genética.

- Anorexia nervosa.

- Encefalopatia hipóxica. Lesão cerebral por hipoxemia (falta de oxigênio), normalmente secundária a períodos de parada cardíaca.

2) Diabetes Insipidus Nefrogênico

O DI nefrogênico ocorre por uma incapacidade do ADH em agir nos rins, normalmente por defeitos nos receptores dos túbulos renais. O hipotálamo produz o ADH, porém este não consegue executar suas funções nos rins. As principais causas de DI nefrogênico são:

- Alterações genéticas nos receptores dos túbulos renais.

- Uso crônico de lítio.

- Hipercalcemia (cálcio sanguíneo elevado).

- Hipocalemia (clacio sanguíneo baixo).

- Amiloidose.

- Síndrome de Sjögren.

3) Diabetes Insipidus Gestacional

Existe uma terceira

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