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AVALIAÇÃO DA SOBREVIVÊNCIA DE LINFÓCITOS DO SANGUE PERIFÉRICO HUMANO APÓS IRRADIAÇÃO IN VITRO

Por:   •  26/6/2018  •  3.400 Palavras (14 Páginas)  •  355 Visualizações

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Key-words: radiosensibility individual, cell survival

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Esquema da interação da radiação ionizante com o DNA 4

Figura 2 Tipos de lesões no DNA induzidas pelas radiações ionizantes 5

Figura 3 Linfócito humano 12

Figura 4 Irradiação 17

Figura 5 Esquema para obtenção das células mononucleares do sangue antes e após centrifugação 18

Figura 6 Representação da câmara de Neubauer 19

Figura 7 Relação da sobrevivência de linfócitos analisados sem cultivo e com cultivo de 72 horas com diferentes níveis de dose 25

Figura 8 Sobrevivência dos linfócitos irradiados de quatro indivíduos com diferentes níveis de dose 26

Figura 9 Comparação da variação de sobrevivência celular entre as amostras de mulheres e homens (CN: amostras controle) 28

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Resultado da sobrevivência celular para avaliação imediatamente após irradiação das amostras 22

Tabela 2 Resultado da sobrevivência celular para avaliação após 72 horas de cultivo

celular 24

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 1

1 REVISÃO DE LITERATURA 3

1.1 Radiações Ionizantes e seus efeitos biológicos 3

1.2 Interação das Radiações Ionizantes com a molécula de DNA 3

1.3 Mecanismos de reparo celular 5

1.4 Morte celular 5

1.5 Radiosensibilidade 7

1.5.1 Fatores que interferem na radiosensibilidade 8

1.6 Radioterapia 9

1.7 Linfócitos 10

1.8 Metodologias utilizadas para avaliação da sobrevivência celular 12

2 OBJETIVOS DA PESQUISA 14

2.1 Geral 14

2.2 Específico 14

3 METODOLOGIA 15

3.1 Processo de seleção da população estudada 15

3.2 Coleta das amostras 15

3.3 Irradiação das amostras 16

3.4 Obtenção das células mononucleares 17

3.5 Cultivo celular 18

3.6 Avaliação da viabilidade celular 19

3.7 Análise estatística 20

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 21

4.1 Sobrevivência das células mononucleares sem cultivo e cultivadas por 72 horas 26

4.3 Diferença interindividual nas respostas às radiações ionizantes 32

4.4 Sobrevivência celular X sexo do individuo 34

4.5 Metodologia utilizada 35

5 CONCLUSÕES 37

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 38

ANEXO I – COMITÉ DE ÉTICA 42

ANEXO II – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 43

ANEXO III – IDENTIFICAÇÃO 44

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INTRODUÇÃO

O estudo das manifestações patológicas que ocorrem em pacientes que recebem doses elevadas de radiação em tratamentos radioterápicos é de grande importância para melhor compreensão dos efeitos biológicos das radiações ionizantes (RIs) (GARCIA, 1998; SEGRETO, 1997).

De fato, cerca de 10% dos pacientes submetidas à radioterapia manifestam efeitos clínicos adversos graves que levam a interrupção do tratamento, diminuindo assim suas chances de sucesso. Este percentual é atribuído em parte a características inerentes a cada individuo, denominadas de radiossensibilidade individual, que ainda não são consideradas nos protocolos radioterápicos (ANDREASSEN, 2002).

Tendo em vista que a irradiação de tecidos vivos inicia uma série de processos que são capazes de alterar várias moléculas que compõem as células, particularmente a molécula de DNA (ácido desoxirribonucléico), a avaliação de parâmetros como sobrevivência e morte celular é de suma importância no planejamento do tratamento radioterápico com base na resposta individual aos efeitos da radiação (GARCIA, 1998, HALL, 2006, BORGMANN, 2008).

Nesse sentido, a utilização de células linfocitárias na avaliação da sobrevivência celular, em função da dose de radiação, é de grande importância para uma possível predição da radiossensibilidade individual, visto que estas são células altamente sensíveis às radiações ionizantes, cuja resposta em ensaios in vitro tem se mostrado compatível com as reações clínicas apresentadas in vivo (REFERÊNCIAS).

1. REVISÃO DE LITERATURA

1.1 Radiações ionizantes e seus efeitos biológicos

As radiações ionizantes são descritas como a energia que se propaga em forma de ondas eletromagnéticas (raios gama, raios X) e/ou partículas subatômica (radiação alfa e beta) através do espaço e da matéria. Podem ser oriundas de fontes naturais ou artificiais, e possuem energia suficiente para ionizar, isto é, arrancar elétrons dos átomos que compõem a matéria, produzindo íons (CHASE, 2002, SILVA LORETO, 2008).

Na matéria ou tecido vido, a interação dessas radiações pode provocar uma série de efeitos biológicos, caso não sejam

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