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AVALIAÇÃO CENTESIMAL DO EXTRATO AQUOSO DO FRUTO BURITI

Por:   •  20/12/2017  •  3.173 Palavras (13 Páginas)  •  354 Visualizações

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Palavras- chave: Mauritia vinifera, Extratos, Polpa do Buriti, Avaliação Centesimal

ABSTRACT: The pulp of buriti (Mauritia vinifera), has a significant content of vitamin C (ascorbic acid), between 19.8 and 26 mg, and calcium between 113 and 156 mg per 100g of pulp buriti, and very high concentration vitamin A derivative of high levels of β-carotene main source of pro-vitamin A found in plant kingdom. Vitamin A is a nutrient that plays an essential role in vision, bone growth and development, development and maintenance of epithelial tissue, immune and reproductive process. Following this trend, this paper analyzed the proximate properties of extracts from the pulp of buriti, noting the following parameters: pH of the extracts by dipstick and pH monitoring, soil moisture content by oven drying, as well as the presence of carbohydrates, proteins and minerals in the aqueous extract used Benedict's reagent, biuret reagent and test the flame, respectively. The results indicate ph acid in the extract was analyzed, the moisture content of the pulp is 66,17%, also revealed the presence of reducing and non-reducing carbohydrates, no protein and minerals such as lead, potassium, sodium, barium and calcium. The data obtained will be used for in-depth study of the chemical characteristics of pulp buriti responsible for its efficacy in the treatment of bacterial respiratory infections.

Keywords: Mauritia vinifera, extracts, Pulp Buriti, Evaluation Centesimal

[1]Aluna de Especialização em Análises Clínicas pelo Instituto Brasileiro de Pós-Graduação e Assessoria.

2 Farmacêutica, doutora em Farmacologia, Orientadora. E-mail: yannadr@gmail.com

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1. INTRODUÇÃO

O interesse crescente por produtos naturais utilizados popularmente no tratamento de algumas doenças vem se tornando cada vez mais relevante em pesquisa científica. Há uma grande quantidade de plantas medicinais em todas as partes do mundo, utilizadas há milhares de anos para o tratamento de doenças. As plantas medicinais são utilizadas de forma caseira, principalmente através de chás (infusões), ultradiluições ou extrato homogêneo da planta. O uso de plantas medicinais não é isento de risco, pois além de conter princípios ativo terapêuticos, a mesma planta pode conter outras substâncias tóxicas que pode induzir a reação alérgica, pode haver contaminação por agrotóxicos ou por metais pesados e a interação com outras medicações levando a danos à saúde e até predisposição para o câncer, efeitos colaterais ou adversos inesperados. Medicamentos fitoterápicos são preparados industrializados obtidos de plantas medicinais, onde se utiliza exclusivamente derivados de droga vegetal como suco, cera, exudatos, óleos, extratos, tinturas entre outros ANVISA (2004).

Atualmente, observa-se um crescimento na utilização de fitoterápicos pela população brasileira. Alguns fatores poderiam explicar o aumento do uso desses medicamentos, a exemplo dos avanços ocorridos na área cientifica que permitiram o desenvolvimento de fitoterápicos reconhecidamente seguros e eficazes, bem como a tendencia de busca, pela população, por terapias menos agressivas destinadas ao atendimento primário à saúde (Yunes; Pedrosa; Cechinel Filho, 2001).

O produto de origem vegetal que será estudado é uma palmeira, muito interessante do ponto de vista químico e farmacológico e é conhecido pelo nome comum de buriti. Estas palmeiras estão amplamente distribuídas nas zonas temperadas de todo o mundo, principalmente em regiões onde o índice pluviométrico é alto (CRUZ, 1965; ZOFEMLER, 1994).

O buriti é uma planta da família Arecaceae, antigamente conhecida como Palmae, sendo nativa da America Latina, principalmente Brasil, Peru, Bolívia, Equador, Colômbia, Venezuela e Guiana. Há duas espécies de buriti, sendo a Mauritia flexuosa nativa do Peru, e conhecida como aguaje, e a Mauritia vinifera nativa do Brasil, conhecida também como miriti, carandá-guaçu, carandaí-guaçu, muriti, palmeira-buriti, palmeira-dos-brejos. Podem chegar entre 35 a 40m de altura, com ramos de 10 a 20 folhas, cada uma com 5 a 6 m de comprimento, gerando 3 a 4 cachos com 800 a 1000 frutos cada, sendo estes variando entre 5 a 7 cm de diâmetro, e 40 a 85g cada. A polpa destes frutos de buriti é consumida pela população local em doces e sucos (SILVEIRA, 2004; SANTOS, 2005).

O buriti constitui-se em uma das maiores fontes de pró-vitamina A da flora brasileira (6.490 microgramas de retinol equivalente por 100g de polpa), sendo esse um micronutriente essencial na manutenção da visão, no desenvolvimento dos ossos, do tecido epitelial, nos processos imunológicos e na reprodução do indivíduo (BRASIL, 2005).

A polpa do fruto do buriti possui um teor significativo de vitamina C (ácido ascórbico), entre 19,8 e 26 mg, e de cálcio entre 113 e 156 mg por 100g de polpa de buriti, além de altíssimo teor de vitamina A derivado das concentrações presentes de beta-caroteno (TAVARES et al., 2003; SANTOS, 2005).

O valor econômico dessa espécie é inestimável e sua utilização ocorre principalmente das seguintes formas: a madeira moderadamente pesada e dura é empregada para construções rurais e ranchos rústicos; o tronco rachado ao meio é muito utilizado na construção de calhas para bicas d’água; as folhas são usadas para a cobertura de telhados e no artesanato para a produção de esteiras, peneiras, móbiles. Os talos são usados para a fabricação de móveis domésticos, como mesas, cadeiras e camas, esculturas e suas fibras para tecer redes de dormir. Os cocos escamosos são usados para ornamentação de arranjos florais (LORENZI, 2002).

Dentre esses vários benefícios avaliados desse fruto, o óleo extraído da polpa também tem uma relevância na sua utilização contra queimaduras, por possuir um efeito aliviador e cicatrizante. Possui também propriedades energéticas e vermífugas (BRASIL, 2005).

2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Realizar a avaliação centesimal de extratos do fruto buriti.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Realizar a determinação analítica do extrato aquoso do buriti quanto aos seguintes parâmetros: acidez e pH, umidade, teor de lipídeos, proteínas, cinzas, açúcares redutores e não redutores, e elementos químicos evidenciados

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