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Fichamento do Livro "A Evolução da sociedade Internacional".

Por:   •  28/5/2018  •  10.719 Palavras (43 Páginas)  •  416 Visualizações

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CAPITULO DOIS

- A Suméria foi uma das primeiras e mais inovadoras civilizações, tendo sido especialmente criativa em sua maneira de administrar a coisa pública. Não era um império, mas um conjunto de comunidades separadas dentro do quadro de uma cultura comum, cada uma com sua personalidade distinta e sua vida econômica individual. Mantidos por um sistema de religião e governo.

- O estimulo econômico e culturais exercidos pelos povos vizinhos ofereciam difusão da palavra escrita e do conhecimento dos números era disseminado entre a periferia de comunidades independentes, sendo muito maior que sua área de sociedade politica de Estados.

- A questão básica que dominava as relações entre as cidades sumérias era como regular o comercio e a concorrência entre elas, mais especificamente, como resolver as inevitáveis disputas a respeito de agua, terra e comercio, de modo que pudessem prosperar em seu envolvimento estreito umas com as outras, mas de maneira que cada cidade pudesse preservar sua independência.

- Cada cidade suméria era de um deus ou deusa especifico, os negócios eram regidos pelo rei, que era o representante de seu deus. A religião oficial suméria era eminentemente prática, quase comercial. Mantinha registros, calculava calendário e o momento apropriado para as atividades, à rede de templos estava disponível como um serviço diplomático entre as cidades.

- A função do rei era de moderar os conflitos entre as cidades, proclamar e quando necessário, aplicar os vereditos, realizando a vontade do deus de sua própria cidade. A necessidade de vereditos sábios dados por eles manteriam a ordem desejada pelos deuses e especialmente por seu deus, que era rei e pai de outros deuses.

- O sistema sumério de relações internacionais não era um único império, como o Egito, mas sim uma hegemonia, uma cidade que por intermédio de seu dirigente, recebia autoridade legitima para funcionar como arbitro entre outras cidades e para manter a concorrência e o uso de forças dentro de limites aceitáveis, mas não o direito de interferir em seus assuntos internos.

- As cidades sumérias eram Estados internamente independentes, coletivamente capazes de mudar a autoridade hegemônica, que elas consideravam necessária para regular suas relações interestatais, de uma cidade para outra.

- O dialogo diplomático entre Estados independentes desenvolveu-se a partir da inviolabilidade dos mensageiros de um governante a outro.

- Os sistemas integrados de cidades-estados eram organizados não como um império diretamente administrado ou como independências múltiplas, mas como uma hegemonia complexa, mais ou menos no meio do espectro entre os dois extremos.

- As relações entre grandes impérios pertencentes a civilizações diferentes eram relaxadas e regulatórias, sem qualquer legitimidade ou prática hegemônica.

CAPITULO TRÊS

- Os Assírios derivavam do deus Asshur, estavam ao redor do curso setentrional do tigre , no centro do crescente fértil. Os assírios foram conquistados e subordinados diversas vezes pelos babilônios, com os quais muito aprenderam. Em todas às vezes conseguiram realizar e reafirmar sua independência, com ênfase nas proezas militares e na disciplina politica, combinada com uma arte do Estado extremamente astuta e realística. Seu exercito era bastião indispensável do Estado.

- Cercados de inimigos e de aliados em potencial, aprenderam que o sucesso e a própria sobrevivência dependia de descobrir o máximo possível sobre seus perigosos vizinhos. Eles desenvolveram uma notável capacidade no que deveríamos chamar inteligência militar e politica, no qual aparentemente obtiveram dos mercadores assírios e de outros amigos em países estrangeiros.

- Os assírios consideravam que o nacionalismo e a tendência para rebelar-se estavam enraizados no solo da pátria e que, se as pessoas fossem mudadas de sua terra nativa e para longe de seus deuses, haveria mais paz e mais produtividade no império.

- O grande rei da Assíria começou a técnica diplomática imperial, que atingia diretamente os povos e não apenas seus governantes. A tentativa era de colocar o povo contra seu rei, e assim, não precisar utilizar o exercito, porém o tendo como alternativa em ultimo recurso. Desenvolvimento importante nas RI.

- O império assírio é um bom exemplo da regra geral de que as autoridades imperiais não administram na pratica a totalidade da área que exercem influencia.

- Foi como comerciantes que os assírios primeiramente surgiram na história. O comércio, especialmente, e de maneira mais geral, a riqueza, a civilização e as comunicações diplomáticas, que eram difundidas ao longo de rotas especificam e apenas melhoraram.

- Depois de séculos de poder imperial suserano, os governantes de Estados subordinados como a babilônia e o Egito ainda eram suficientemente autônomos na pratica, ou seja, ainda tinham suficiente liberdade de ação para renunciar a sua fidelidade e negociar uma coalizão anti-hegemonica com inimigos externos do império, como os medos. Adquirem legitimidade e permanecem na mente dos homens.

CAPITULO QUATRO

- O império persa representou o clímax dos métodos que evoluíram no mundo antigo pré-romano para administrar muitas comunidades diferentes dentro de um sistema imperial.

- Os medos e os persas eram raças arianas, originalmente cavaleiros nômades das estepes ao norte do mar negro e do mar Cáspio. Estabeleceram-se na área leste da mesopotâmia, entre a suméria e a índia, onde seus descendentes ainda hoje vivem. Típicas comunidades itinerantes, independentes do crescente fértil, mas comercializando com eles e absorvendo muito de sua tecnologia.

- Meio séculos após a queda da Assíria os medos e os persas levaram toda a área de volta ao sentido da extremidade imperial do espectro sem muita dificuldade e reestabeleceram uma única autoridade nominal sobre o império assírio e bem além dele.

- Os persas assimilaram a civilização mesopotâmica, a escrita cuneiforme destes, invenções provenientes da suméria, forneceu e difundiu as técnicas de administração, as ciências e a medicina egípcia. Apropriaram-se da estrutura governamental assíria. Adotavam prontamente os costumes estrangeiros. Valorizavam suas virtudes nômades antigas. Apegavam-se a própria religião, reformada por Zaratustra, sendo uma crença num deus cósmico de luz e verdade, ao qual faziam oposição aos poderes das

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