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RELAÇÃO ENTRE O FILME “PIRATES OF SILICON VALLEY” (1999) E O LIVRO “A SOCIEDADE EM REDE”, DE MANUEL CASTELLS

Por:   •  7/2/2018  •  985 Palavras (4 Páginas)  •  449 Visualizações

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Passado um tempo, num centro de pesquisas, alguns engenheiros inventaram a interface gráfica e o mouse, e apresentam à empresa Xerox, que, naquele momento, não deu a devida importância ao invento, que era uma tecnologia base para os “PC’s” atuais. Sendo assim, com a sua influência, Steve Jobs consegue incorporar, juntamente com esse grupo de engenheiros, essa tecnologia à sua empresa e, a partir dela, criou, em 1984, o “Macintosh” e outro microcomputador, chamado “Lisa”, sendo os dois projetos com interface gráfica.

Bill Gates, acompanhando toda essa evolução da Apple, decide criar uma maneira de desenvolver também uma interface gráfica. E, de maneira sábia, consegue aliar-se a Steve, na Apple, para fornecer programas ao “Macintosh”, com intenção de conseguir roubar informações (pirataria), porém, quando Steve Jobs percebeu, já era tarde demais. Gates conseguiu copiar boa parte da sua tecnologia e, com algumas modificações, criou, em 1985, o Sistema Operacional com interface gráfica Windows, um plágio do “Macintosh”, arruinando, dessa forma, a liderança de Jobs no mercado durante todo esse tempo.

Percebe-se que, durante toda trama do filme, que é baseado em história real, a aplicação do termo pirataria é cotidiana, no contexto da época. Melhor exemplificado, Steve Jobs, em uma de suas falas, diz: “Como Picasso disse: ‘bons artistas copiam, grandes artistas roubam”. Com base no próprio texto, nesta guinada da tecnologia, era comum roubar a plataforma do concorrente para apenas copiar e/ou aprimorar a sua ideia.

A vertente de pensamento, tanto dos fundadores da Microsoft quanto dos da Apple, de ampliar o acesso dos microcomputadores aos usuários domésticos, abriu um leque de novos aprimoramentos de seus próprios sistemas, pois agora cada usuário também detém o poder de ser um desenvolvedor em potência, ao ponto que os sistemas eram abertos para novas configurações e criação de ferramentas em seus códigos bases. Sendo assim, cotidianamente, se criavam conteúdos que poderiam ser melhor aproveitados por todos, se assim o fossem integrados a atualizações do sistema base.

Com a leitura desse texto e após assistir o filme, se tem um melhor entendimento da dinâmica efervescente que foi a era da evolução tecnológica microeletrônica a qual vivenciamos e, ao mesmo tempo, sem precedentes, a qual nível de evolução ela pode alcançar.

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