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MERCOSUL MERCADO COMUM DO SUL

Por:   •  28/4/2018  •  1.893 Palavras (8 Páginas)  •  330 Visualizações

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O Mercosul segue uma nova tendência no mundo moderno, que é a união de várias nações em grupos ou blocos Econômicos. É importante saber que o objetivo do Mercosul não é isolar os países membros do resto do mundo e mudar somente o comércio interno, mas sim, fortalecê-los para melhor competir com os outros países.

2 DEFINIÇÃO DE BLOCOS ECONÔMICOS

Blocos Econômicos são associações de países que se unem para competir no mercado internacional. Há países que fazem parte de mais de um bloco ao mesmo tempo. Os países encontram na formação dos blocos econômicos não somente uma maneira de ampliar suas relações com o mercado mundial, mas também uma forma de melhorar a qualidade de vida de seu povo com responsabilidade social. Pois, no interior dos blocos, os países permitem maior troca de informações entre empresas e órgãos governamentais de pesquisa, educação e capacitação profissional que passam a atuar em conjunto.

Em muitos casos, as universidades promovem intercâmbios entre professores e estudantes para o desenvolvimento de projetos científicos e tecnológicos. Isto ajuda a produção de novas tecnologias, o que também se reflete no aumento da competitividade.

2.1 PRINCIPAIS BLOCOS ECONÔMICOS

2.1.1 Uniâo Européia

A união Européia (UE) foi oficializada no ano de 1992, através do tratado de Maastricht. Este bloco é formado pelos países: Alemanha, Portugal, Luxemburgo, Grécia, Áustria, Finlândia e Suécia. Este bloco possui uma moeda única que é o EURO, um sistema financeiro e bancário comum. Os cidadãos dos países membros são também cidadãos da União Européia e, por tanto, podem circular e estabelecer residência livremente pelos países da União Européia. A União Européia também possui políticas trabalhistas, de defesa, de combate ao crime e de imigração em comum. A UE possui os seguintes órgãos: Comissão Européia, Parlamento Europeu e Conselho de Ministros.

2.1.2 Nafta

Fazem parte do Nafta (Tratado Norte-Americano de Livre Comércio) os seguintes países: Estados Unidos, México e Canadá. Começou a funcionar no inicio de 1994 e oferece aos países membros vantagens no acesso aos mercados dos países. Estabeleceu o fim das barreiras alfandegárias, regras comerciais incomum, proteção comercial e padrões de leis financeiras. Não é uma zona livre de comércio, porém reduziu tarifas de aproximadamente 20 mil produtos.

2.1.3 Pcto Andino

Outro bloco econômico da América do Sul é formado por: Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. Foi criado no ano de 1969 para integrar economicamente os países membros. As relações comerciais entre os países membros chegam a valores importantes, embora os Estados Unidos sejam o principal parceiro econômico do bloco.

2.1.4 Apec

A APEC (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico). Foi criado em 1993 na conferência de Seattle (Estados Unidos da América). Integram este bloco econômico os seguintes países: Estados Unidos da América, Japão, China, Formosa (Também conhecida como Taiwan), Coréia do Sul, Hong Kong (Região Administrativa da China), Cingapura, Malásia, Tailândia, Indonésia, Brunei, Filipinas, Austrália, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Canadá, México, Russia, Peru, Vietnã e Chile. Somada as produções industriais de todos os países, chega-se a metade de toda a produção mundial. Quando estiver em pleno funcionamento (Previsão para 2020), será o maior bloco econômico do mundo.

2.1.5 Benelux

Considerado o embrião da União Européia, este bloco econômico envlve a Bélgica, Holanda e Luxemburgo. O BENELUX foi criado em 1958 e entrou em operação em 1º de Novembro de 1960

2.2 O QUE É MERCOSUL?

O mercado comum do sul ou, mercado comum do cone sul, ou simplesmente Mercosul.

Visa à unificação dos mercados da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, ou seja, a constituição de um território econômico comum no cone sul latino-americano.

Na verdade, ele é, na atualidade, mais um processo do que um resultado: o próprio titulo do documento diplomático que o lançou, o Tratado de Assunção, assinado em 26 de março de 1991, indica que é um tratado “para a constituição de um mercado comum” e não de um tratado do “Mercado comum do sul”.

Tal como definido nesse instrumento, o objetivo final a ser alcançado é a livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos entre os paises-membros, através da eliminação de direitos alfandegários e de restrições não tarifárias vigentes atualmente no comércio recíproco.

Em outros termos o próprio título do documento diplomático que o lançou, o tratado de Assunção, assinado em 26 de Março de 1991, indica que é um tratado “Para a constituíção de um mercado comum” e não de um tratado do “Mercado comum do Sul”.

O instrumento tinha por objetivo final a ser alcançado a livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos entre os paises-membros e com isso eliminando direitos alfandegários e restrições não tarifárias vigentes no comércio recíproco.

Segundo Lopes (2009, p. 320) os países do Pacto Andino poderão vir a participar de outras rodadas. Por que não? Assim como a Bolívia e o Chile, a Venezuela, o Equador, o Peru e a Colômbia poderiam sentar-se à mesa das negociações.

“É a integração regional que está a caminho”. (LOPES, 2009, p. 320)

Segundo Lopes (2009, p. 320) Abaixo os ganhos dessa integração:

- Maior eficiência na produção, pela especialização crescente dos agentes econômicos segundo suas vantegens comparativas ou competitivas;

- Altos níveis de produção, pelo maior aproveitamento das economias de escala permitidas pela ampliação do mercado.

- Uma melhor posição de barganha no plano internacional, em virtude das dimensões ampliadas na nova área, resultando em melhores termos de intercâmbio.

- Mudança positiva na eficiência econômica dos agentes em virtude de maior concorrência intrassetorial.

- Transformações tanto em qualidade quanto na quantidade dos fatores de produção por força de avanços tecnológicos;

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