PROJEÇÃO DOS ULTIMOS 14 ANOS PIB MATO GROSSO DO SUL
Por: Evandro.2016 • 30/9/2017 • 1.715 Palavras (7 Páginas) • 634 Visualizações
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Entre 2002 e 2012, o Produto Interno Bruto (PIB) do setor industrial de Mato Grosso do Sul passou de R$ 2,2 bilhões para R$ 10,2 bilhões, representando um crescimento de 356%, o que representa uma taxa média de 14,8% ao ano, segundo levantamento do Radar da Federação das Indústrias do estado (Fiems), com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na avaliação do diretor-corporativo da Fiems, Jaime Verruck, a evolução do PIB Industrial atesta o vigor da nova matriz econômica de Mato Grosso do Sul. "A indústria vem se consolidando, atraindo ainda mais investimento, fortalecendo os negócios para as empresas já instaladas, gerando mais emprego, renda e divisas", disse, completando que a evolução do PIB Industrial nos 10 anos avaliados é um indicativo da efetiva e irreversível consolidação da diversificação da economia estadual.
O ritmo de expansão apresentado no setor industrial foi 22% maior que aquele exibido pelo conjunto da economia sul-mato-grossense (12,3% ao ano). Atualmente, a indústria responde pela segunda maior parcela da riqueza gerada em Mato Grosso do Sul, correspondente a 21,7% do total, superando os setores público e agropecuário, ficando atrás somente de serviços e comércio.
De 2012 (último ano com dado oficial disponível) até o fim de 2014, a estimativa do Radar da Fiems é de que o PIB Industrial cresça, pelo menos, mais 39%, alcançando o equivalente a R$ 14,2 bilhões. Com o crescimento estimado para o PIB Industrial até 2017, o segmento se consolidará como o 2º maior gerador de riquezas em Mato Grosso do Sul, devendo alcançar o equivalente a 26,7% do PIB total do Estado, aumento de 5 pontos percentuais em relação à participação verificada em 2012.
No comparativo nacional, Mato Grosso do Sul está entre os Estados com maior crescimento industrial no período de 2002 a 2012, aparecendo na 2ª colocação entre as unidades federativas com participação de pelo menos 1% sobre o PIB Industrial brasileiro. O ranking do crescimento industrial de 2002 a 2012 é liderado pelo estado do Espírito Santo (388%), seguido por Mato Grosso do Sul (356%), Pará (341%), Rio de Janeiro (286%) e Pernambuco (276%).
O Produto Interno Bruto (PIB) de Mato Grosso do Sul em 2013 chegou aos R$ 69,1 bilhões, o que representou uma variação real de 6,6% frente aos R$ 61,9 bilhões de 2012. O índice de crescimento foi o segundo maior registrado no país, segundo dados das Contas Regionais, divulgados nesta quinta-feira (19), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O percentual de crescimento do PIB do estado foi acima do patamar do PIB nacional, 3%, que passou dos R$ 4,9 trilhões para os R$ 5,3 trilhões. Entre os estados, o índice de Mato Grosso do Sul foi superado apenas pelo registrado pelo Rio Grande do Sul, que cresceu 8,2% na comparação com 2012.
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O IBGE aponta que o crescimento do PIB de Mato Grosso do Sul foi muito influenciado no ano pelo desempenho da agricultura, silvicultura e da indústria de transformação. Com esse desempenho, elevou a participação do estado no PIB nacional de 1,2% em 2010 para 1,3% em 2013, ocupando a posição de 16ª economia no ranking brasileiro.
Já em relação ao PIB per capta, o estado contabilizou na época um valor de R$ 26.714,57, o que o levou a ocupar a nona posição na listagem dos estados e do distrito federal.
Participação dos setores no PIB
Publicação da secretaria estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico (Semade) que detalha os dados do PIB sul-mato-grossense em 2013, aponta que o setor de serviços respondeu por 60,09% do Produto Interno Bruto do estado. Na sequência aparecem a indústria, com 22,16% e a agropecuária, com 17,75%.
Região Centro-Oeste
A economia da região Centro-Oeste em relação ao Brasil, em 2011 teve aumento de participação, passando de 9,3% para 9,6%, o maior crescimento entre as regiões brasileiras, conforme apresentado no Gráfico 1.
Gráfico 1 – Participação das Regiões no Produto Interno Bruto do Brasil a Preço de Mercado Corrente (%)
[pic 1]
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais.
Elaboração: Instituto Mauro Borges/Segplan-GO/Gerência de Contas Regionais e Indicadores - 2013.
Nessa região o destaque em termos das grandes atividades ocorreu no aumento de participação na agropecuária de 17,4% em 2010, para 17,7% no ano de 2011. A indústria do Centro-Oeste, que representava 5,6% em relação à indústria nacional em 2010, aumentou sua participação para 5,8% no ano de 2011, pelo ganho de participação do setor industrial goiano (de 2,5% para 2,7%). No tocante aos serviços, o acréscimo foi de 0,3 pontos percentuais na passagem de 2010 para 2011 (de 10,6% para 10,9%) influenciado pelos estados de Goiás e Mato Grosso.
O PIB per capita do Centro-Oeste foi o segundo maior entre as regiões em 2011 (R$ 27.829,64) em decorrência do incremento verificado em todos os estados da região que tiveram avanço no ranking do PIB per capita. Além disso, o Distrito Federal que faz parte da região possui o maior PIB per capita do Brasil. O acréscimo na região em relação ao ano anterior (R$ 2.939,33) foi o mais elevado na série iniciada em 2002. Vale observar que o crescimento populacional na região (1,38%) ficou acima da média nacional (0,86%).
A projeção do crescimento do produto interno bruto de Mato Grosso do Sul tem como parâmetros, a taxa média de crescimento real projetada, tendo como base o comportamento dos anos anteriores, e a expectativa de evolução do índice de preço ao consumidor ampliado – IPCA. As projeções se baseiam no cálculo do produto interno bruto desenvolvido pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, do Planejamento e de Ciência e Tecnologia, que avalia o comportamento anual do conjunto e dos principais setores da economia estadual. A economia de Mato Grosso do Sul historicamente vem crescendo a uma taxa média de 4,11% ao ano, considerando aqui o período de 1996 a 2010, já nos últimos cinco anos a média de crescimento da economia estadual foi de 5,98% ao ano, entre 2006 e 2010, onde o setor secundário obteve o melhor desempenho com um crescimento médio de 8,08%, seguido do setor primário com uma taxa média
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