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Desafio Profissional - Marketing do Centro de Educação a Distancia

Por:   •  10/12/2018  •  3.063 Palavras (13 Páginas)  •  386 Visualizações

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Fica claro que a Weltanschauung é extremamente subjetiva. Então, é impossível de saber exatamente a reação que uma pessoa pode ter sobre uma experiência de vida. No entando, com um pouco de discernimento e perspicácia, pode-se ter uma ideia de como as pessoas poderão reagir de acordo com o ambiente em que se inserem; sua cultura, hábitos, religião etc. Essa ciência é de extrema importância no âmbito das negociações, pois é necessário identificar o que é importante à outra pessoa e dessa forma conduzir uma conversa agradável e produtiva para ambos os lados.

Na empresa estudada, viu-se que ela possui negócios em cerca de 140 países. Isso representa mais de 72% do total de países no mundo. Se, apenas no Brasil, pode-se notar uma diferença cultural entre as regiões, diferença essa que influencia até na maneira de fazer negócio, imagine as diferentes visões de mundo, ou Weltanschauung, existentes nessa quantidade de países. Certamente é um grande desafio conversar com todas essas culturas.

Para conseguir se comunicar de forma efetiva, a Nike teve uma grande ideia em agrupar os países de acordo com as suas similaridades. Como o país possui sua própria cultura, a forma com as pessoas vêem o mundo são influenciadas por essa cultura. A história de cada país também serve como base para tentar definir a qual grupo pertence. Por exemplo, países colonizados pelos ingleses tem sua visão de mundo um pouco diferente por aqueles colonizados por espanhóis. Mesmo vivendo em uma globalização, as peculiaredades de cada país prevalecem. Assim, ao criar produtos com demanda mundial, a Nike pode mudar a forma como se comunica com o seu público de acordo com o que cada um considera ser bom e desejável.

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NOVAS FERRAMENTAS PARA MOLDAR A CULTURA ORGANIZACIONAL

Interação é palavra de ordem para a existência humana. Inteligência e capacidade de interação com o meio foram alguns dos grandes fatores para a sobrevivência da nossa espécie tão sensível e delicada frente aos grandes animais pré-históricos. “As narrativas nascem pelo poder do homem combinar os símbolos, produzindo um signo maior. Foi o surgimento do homem cultural que deu luz à narrativa”, demonstram Arab, Domingos e Dias (2011, s/p). E é nesse ponto que se encaixa a função experimental das narrativas, posto que “as narrativas surgem na tentativa mítica de explicar a origem e as suposições sobre algum assunto de difícil compreensão [...]” (ARAB; DOMINGOS; DIAS, 2011, s/p). É sabido que as organizações são constituídas pela produção de sentidos. Assim, os indivíduos que nelas trabalham e as fazem existir estão, a todo o momento, construindo e interpretando sentidos. “O sentido é o que as organizações elaboram como experiência a partir desses sinais do presente e nos ambientes sempre porosos em que estão mergulhadas” (ANDRADE, 1988, p. 602-636).

O storytelling apresenta-se como uma poderosa estratégia para as relações públicas na transmissão e assimilação de mensagens e, assim, pode também ser incluso nas práticas de gestão e administrativas das organizações. Mais do que sedimentar as bases institucionais da organização, as narrativas são extremamente estratégicas para as relações públicas à medida que xam uma imagem e uma reputação favorável na mente dos públicos de uma organização. Recuperar a memória da empresa e transformá-la em uma narrativa passível de experimentação é também estabelecer vínculos e relações sólidas com cidadãos, consumidores, acionistas e etc. As narrativas tornam aspectos como a cultura organizacional ativos “vivenciáveis” e, com isso, as relações públicas têm no storytelling um grande aliado para tornar o que é intangível em uma organização passível de experimentação. “As relações públicas devem criar meios para que a cultura seja criada e vivenciada. O storytelling empresarial [...] favorece a reconstrução simbólica e o compartilhamento de emoções” (ARAB; DOMINGOS; DIAS, 2011, s/p).

Atualmente, a Nike já utiliza essa ferramenta para em algumas ocasiões. Uma delas é uma estátua de bronze do jogador Ronaldo que fica nos estádios de futebol dentro da empresa, certamente a imagem do fenômeno conta silenciosamente e história e a atitude de uma pessoa vencedora que identifica os atletas que a Nike procura. A mensagem a ser passar são parecidas, a forma que se passa é diferente. Da mesma forma os princípios da Nike podem entrar nos corações de seus colaboradores de diferentes culturas e países através da ferramenta storytelling. Associando emoções às mensagens emitidas, o storytelling inspira decisões e ações futuras por parte dos funcionários de acordo com os valores das orga- nizações da qual fazem parte. Ademais, o storytelling também tem sido utilizado pelas grandes empresas como recurso de gestão da inovação, pois assim como mudanças comportamentais, as narrativas inspiram a imaginação. “De um lado, histórias servem para re etir o passado, por outro, elas incitam a imaginação, a pensar em contextos amplos e ao desenvolvimento de diálogos multidisciplinares” (TERRA, 2010, s/p).

Se aplicada corretamente, toda a corporação poderá seguir os princípios definidos pela cúpula e transmitir o seu conceito de não vender calçados mas sim uma atitude. Refletindo o conceito de sucesso em todo o mundo, a Nike segue crescendo e sendo uma empresa admirada por muitos que se identificam com a sua mensagem.

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EMPREENDEDORISMO

A inovação e seu ciclo podem, historicamente, ser divididos em três etapas: invenção, presente desde o início da humanidade; imitação ou difusão, comum nos mercados cuja economia foi alicerçada pela produção e terceirização de produtos de consumo e inovação. Uma inovação, no sentido econômico somente é completa quando há uma transação comercial envolvendo uma invenção e assim gerando riqueza“ (SCHUMPETER, 1988.). Segundo Schumpeter (1988), a inovação tecnológica cria uma ruptura no Sistema Econômico, tirando-a do estado de equilíbrio, alterando, desta forma, padrões de produção e criando diferenciação para as empresas. Ela representa papel central na questão do desenvolvimento econômico regional e de um país. Schumpeter associou,

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