Traballho infantil na mídia brasileira

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Segundo Hélio Bicudo, criador da Fundação Interamericana de Defesa dos Direitos Humanos :

“Trata-se de exploração do trabalho infantil. Sem dúvida, pois a Constituição Federal, em seu artigo 227, parágrafo 3°, I, dispõe que o direito a essa proteção especial abrangerá dentre outros, os seguintes aspectos: “idade mínima de quatorze anos para admissão ao trabalho”, e tão somente na qualidade de aprendiz (artigo 7°, inciso XXIII)” (BICUDO, Hélio, 2009)

Segundo Renata Lamcobe, psicóloga, após um diagnostico de algumas crianças com estresse elevado, não conseguindo cumprir com suas atividades no programa onde trabalhavam:

“Meu diagnóstico, chegando ao programa foi detectar a existência de uma contradição: esperava-se um comportamento espontâneo das crianças durante as gravações, mas elas eram obrigadas a usar “um ponto” (aparelho usado no ouvido, através do qual o diretor se comunica com os artistas em cena) (...) A situação criava na verdade, uma “espontaneidade fabricada”, e não um ambiente com as condições que favorecem uma espontaneidade de fato.” (LACOMBE, 2004, p. 15).

- METODOLOGIA

Este estudo tem como metodologia estudo de caso, buscando avaliar e compreender o trabalho da criança e do adolescente na mídia televisiva brasileira. Analisando os aspectos legais desse fenômeno comum desde os primórdios da mídia.

- REFERÊNCIas

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil (1988). Congresso Nacional, Brasília. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

última instância, Hélio Bicudo. O Trabalho Infantil. Disponível em: http://ultimainstancia.uol.com.br/conteudo/artigos/4471/o+trabalho+infantil.shtsh

LACOMBE, Renata Barreto. A infância dos bastidores e os bastidores da infância: uma experiência com crianças que trabalham na televisão. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, 2004.