Discurso do Método

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- Quais as razoes apresentadas por Descartes para provar a existência de Deus?

Com a ideia de "Penso, logo existo", Descartes descobriu uma substância cuja natureza consiste em pensar, e que não depende de lugar ou material para ser. Como resultado disso, o “eu”, a alma que permite ao filósofo ser o que é, é inteiramente distinta do corpo, pois mesmo se o corpo não existisse mais, sua alma não mudaria.

Então, ele concluiu que, da análise da perfeição imperfeita que existe em tudo, como o mais perfeito não pode ser consequência do menos perfeito, e, nada poder provir a ideia da perfeição do ser, essa ideia só pode ter sido posta em nós por uma natureza mais perfeita do que a nossa, quer dizer, por Deus. Em outras palavras, a ideia de perfeição nasce juntamente com o homem, então ela só poderia ter sido importa por Deus, que é o ser perfeito.

- Elabore uma pergunta sobre o Discurso do Método e justifique o motivo de sua questão. Ou elabore um comentário crítico sobre a referida obra.

Descartes, na quinta parte de sua obra, citou o movimento/funcionamento do coração. Com qual objetivo o filósofo descreve a respeito disso?

Essa questão foi feita porque, particularmente para mim, essa parte da obra foi de difícil compreensão, não consegui relacionar e compreender as comparações propostas por Descartes ao descrever o coração e à circulação do sangue no corpo humano, citando vasos sanguíneos, veias, artérias, entre outros.

- Na sua opinião, em que medida a leitura da referida obra contribui com a reflexão sobre o conhecimento na atualidade.

A leitura dessa obra contribui com o questionamento a respeito da visão atual que temos do mundo e do conhecimento, nos faz refletir sobre o fato de agirmos e pensarmos de acordo com nossos sentimentos, sem levar em conta, muitas vezes, a razão e o conhecimento empírico. Além disso, a obra ajuda na compreensão das razões que provam a existência de Deus e na importância de áreas como a matemática, a teologia e a filosofia.

- Elabore um texto apresentando um breve resumo do objetivo geral e das 6 meditações feitas por Descartes na obra Meditações Metafisicas (1641). Média de linhas: 20.

Descartes utilizou seis caminhos que, para ele, são capazes de alcançar o método eficaz para conhecer tudo aquilo que o espirito possui capacidade de saber.

Na 1º meditação, o filósofo duvida de todas as coisas pois acredita que o que havia aprendido desde a sua infância não lhe garantia um conhecimento seguro. Então, se desfaz de suas crenças com a finalidade de construir uma base filosófica que garantisse o desenvolvimento das ciências.

Na 2º meditação, ele conclui que apesar de duvidar de tudo, não é possível duvidar de algo que não exista.

A 3º meditação aborda o fato de que Deus é a ideia da causa perfeita que existe em nós, logo, é também a causa de sua própria ideia.

Na 4º meditação, ele fala que aquilo que é concebido através do método é considerado como algo verdadeiro, e explica de onde vem a razão do erro.

A 5º meditação se refere à existência de Deus demonstrada por novas razões, e também fala da natureza em forma física, corpórea.

Já na 6º e última meditação feita por Descartes, ele fala a respeito da diferença entre a ação do entendimento e a ação da imaginação. O filósofo prova a existência das coisas materiais e fala também, que a existência de Deus e a nossa alma são mais importantes do que essas coisas.