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ATIVIDADE SOBRE O FILME “AS DUAS FACES DE UM CRIME”

Por:   •  1/3/2018  •  1.027 Palavras (5 Páginas)  •  1.030 Visualizações

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6. Como você avalia o comportamento ético do advogado de defesa e da promotoria?

Apesar de estarem defendendo os direitos de seus respectivos clientes, ambos os advogados fogem um pouco da conduta ética que se espera que tenham. Começando pela advogada da promotoria, a motivação que lhe impulsiona vai além da necessidade de manter o emprego, ou de obter justiça, ela quer provar ser melhor que seu ex mestre.

Desta forma, o tribunal passa então a ser uma extensão da vida particular de ambos, o advogado de defesa o usa como mecanismo de vingança contra seu ex chefe, John Shaughnessy, e a promotora como meio de humilhar o homem com quem já havia se relacionado e trabalhado.

Além disso, Martin, apesar de saber da culpa de seu cliente, faz de tudo para defende-lo, inclusive elaborar estratégias para que a fita de vídeo comprometedora seja utilizada por Janet no tribunal, e fazer com que esta, implicitamente, provoque Aron a ponto deste transformar-se em Roy diante de todos.

7. Em se tratando de argumentação, estabeleça ao menos duas relações do estudo realizado sobre o livro a arte de argumentar com o filme As duas faces de um crime.

A argumentação é um recurso amplamente apresentado no filme, onde a todo momento os advogados tentam convencer o júri, e o espectador, do verdadeiro assassino.

Podemos relacionar o filme e o livro no fato de que ao decorrer do filme, Martin Vail se utiliza, por exemplo, de falácias não formais do tipo Argumentum Ad Misericordiam (onde se apela para a piedade para que determinada proposição seja aceita) e do tipo Argumentum Ad Populum (uso de apelo emocional para causar a aceitação de certa proposição). Tais falácias são utilizadas pelo advogado, ao tentar comover o júri a partir da situação degradante enfrentada pelo rapaz durante sua infância.

Além disso também podemos citar o conceito de persuasão, tratado no livro “ A arte de argumentar”, que significa fazer com que a pessoa acredite ou aceite uma determinada ideia. Tal conceito está presente em vários momentos do filme, nos julgamentos, nos discursos dos advogados, do réu e das testemunhas.

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