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A Remição de Pena

Por:   •  15/6/2018  •  2.845 Palavras (12 Páginas)  •  320 Visualizações

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falando um pouco mais adiante como cita no llivro um capitulo que fala de Getúlio Vargas que foi um homem especial em 1930 , especial por varias razoes boas e ruins pois ele tinha grandes projetos um deles era industrializar o País na época o Brasil vivia quase só do café. Quem mandava e desmandava eram os coronéis os grandes fazendeiros ,Mas seu maior projeto foi o projeto trabalhista. O trabalhismo. Era um projeto articulado com o outro pois para haver indústria, era preciso valorizar os trabalhadores. Não todos pois os perigosos deviam ser presos ou expulsos.

''Com a I Guerra Mundial, as coisas começaram a mudar. O próprio movimento operário tinha se tornado mais forte. Afinal, milhões de trabalhadores tinham morrido, e era preciso evitar que isso acontecesse de novo. E a questão social costuma estar na raiz de todas as guerras. Foi também por isso que nasceu a OIT'' .Os direitos mais antigosprotegiam a liberdade das pessoas, com novos direitos queriam garantir a igualdade entre elas. Não uma igualdade total, absoluta, em tudo. Nem uma igualdade apenas na teoria. Agora, mais do que nunca, havia os que tinham e os que não tinham os meios de produzir. também antes havia grande pobreza. Mas o trabalhador sempre tinha os meios de produzir, mesmo não tendo liberdade para contratar. Já agora ele estava livre, mas livre de tudo – até dos meios de produzir.sendo assim piorando a suas situaçoes .E o Direito do Trabalho nasceu daquelas constituições, pois elas aumentaram, reforçaram e deram um sentido, uma lógica, às poucas proteções que havia.Mesmo assim, foi preciso uma grande crise para que as ideias liberais perdessem força. Essa crise estourou em 1929, nos Estados Unidos, e foi se espalhando por boa parte do mundo. Entre outras coisas, havia produção demais e consumo de menos. Daí o desemprego, as greves, empresas quebrando.OS econominstas Foram estudando uma forma de dar a volta por cima e melhorar a situação graças a isso e a outros motivos, a máquina da indústria voltou a funcionar. E de um modo ainda melhor e maior, inventando e produzindo produtos que surpreenderam o mundo o automóvel, a geladeira, a TV etc.

Em 1930 criou o ministerio do trabalho , no governo de Getulio . O sindicato no brasil seria um sindicato que aceita o sistema, não traz grandes perigos. Pode ser bom até para o empresário, porque ajuda a conter os mais radicais sem ele, a revolta pode explodir mais selvagem, sem controle. Além disso, havendo sindicato, é mais fácil negociar: o grupo tem cabeça, tem chefia; quando o líder fala, fala por todos.Para getulio o sindicato seria unico mas um em cada lugar e um para cada categoria .

Getúlio mostrou a CLT aos trabalhadores num dia 1º de maio. Ela estava ali, inteira; pronta e acabada. Na realidade, a CLT é um pouco cigana: traz as marcas de tempos e lugares diferentes. Suas regras vieram de perto e de longe, inspiradas pelo passado e pelo presente antes, como vimos, já havia várias leis que protegiam os trabalhadores Contudo essas leis deixavam de fora coisas importantes. Além disso, no conjunto, não tinham uma lógica, uma sequência. Provavelmente, era difícil até saber onde estava o quê.Em 1935, a Lei nº 62 já foi um grande avanço. Ao contrário das outras leis, tinha certo sistema, cuidava de vários temas importantes, como o salário, o contrato, a proteção ao emprego, as despedidas. Ainda assim, era incompleta.Por volta dos anos de 1960 ou 1970, o conceito de subordinação foi se ampliando.

As palavras da CLT continuavam as mesmas, mas já eram entendidas de outro modo. Ainda uma vez, o Direito recolhia informações da realidade para se reconstruir. Com isso, as portas se abriram. Uma multidão crescente de trabalhadores que estava fora da proteção começou a se beneficiar da CLT, pois agora se encaixava no conceito de empregado.É verdade que a CLT também protege o empregador. Ela lhe permite, acima de tudo, comandar o trabalho do empregado. Além disso, se pensarmos a CLT de uma forma maior, mais ampla, podemos concluir que ela serve ao próprio sistema em que vivemos – o sistema capitalista. Pois ela o torna um pouco mais humano, ou menos desumano, evitando que os trabalhadores se revoltem. Assim, ajuda também a fortalecê-lo, a legitimá-lo.

O autor cita no livro o que diziam ser a CLT e tambem cita o que não era a CLT ,"Para começar, a CLT não é todo o Direito do Trabalho. Ela está dentro dele, mas ele é maior do que ela. No entanto, ela contém as normas mais numerosas do Direito do Trabalho. E (em vários sentidos) quase coincide com ele. Em nosso país, quase tudo que ele tem de mais importante está lá.E a CLT está longe de ser o direito comum, que trata das relações jurídicas de todas as pessoas - por exemplo, o contrato (não escrito) que fazemos (mesmo sem saber) com o dono de um restaurante pelo qual ele nos dá comida e nós lhe damos dinheiro. Essas relações estão principalmente no Código Civil."

E posteriormente cita de como a CLT possou a ser o que não era ,"Mas a CLT – como temos visto – não é apenas um livro, embora eu mesmo, algumas vezes, esteja falando dela nesse sentido. O que podemos afirmar, mais corretamente, é que ela está contida num livro. Mesmo se pensarmos apenas no livro, esse livro fala. Tem significados, carrega muito mais do que páginas com artigos de lei."Com o passar do tempo, cada vez mais, os trabalhadores foram escrevendo outra história. Nela, a lembrança do próprio Getúlio se apaga ou diminui, e a CLT aparece como resultado de desejos, influências, planos, sonhos e pressões. Na verdade, são muitas as histórias que se misturam com ela.Por isso, para os trabalhadores, ela passou a ser, com o tempo, muita coisa que não era. Foi deixando de ser uma coisa de fora, uma surpresa de 1º de maio, para entrar em sua rotina, em sua vida. Em cada greve que faziam – fosse contra empresa ou Governo - os trabalhadores a sentiam mais de perto, como uma conquista deles. "

A CLT tem as suas vozes que são as suas regras mas também tem os seus silêncios. E eles estão cheios de significados.Um dos silêncios mais importantes da CLT são os seus princípios,os princípios nem sempre estão escritos. Mas eles existem. Como são silenciosos, têm muitos sentidos possíveis.Outros silêncios da CLT são as interpretações de cada uma de suas pequenas regras. Já falamos disso. Mas é sempre bom explicar que as palavras nem sempre são claras, ou, às vezes, mesmo sendo claras, "atraem" outras palavras, palavras não escritas, como as dos princípios.Além disso, o que é claro ou não é depende muito da inteligência, das emoções, do conhecimento e até do interesse de cada um. Duas pessoas podem concordar que uma regra "é

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