23 coisas que nao nos contaram sobre o capitalismo
Por: eduardamaia17 • 8/1/2018 • 2.051 Palavras (9 Páginas) • 621 Visualizações
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“Como a declaração revela com extrema clareza, o que é uma invenção estatal necessária compatível com o capitalismo de livre mercado é na realidade uma questão de opinião”. (páginas 30/31 – capítulo 1)
“Muitas coisas que estão por fora do mercado hoje foram removidas por uma decisão política, e não pelo processo do mercado em si...” (página 31 – capítulo 1)
“Além disso, refletindo sua natureza política, o processo de modificar os limites do mercado foi às vezes marcado por violentos conflitos”. (páginas 31/32 – capítulo 1)0-
“Reconhecer que os limites do mercado são ambíguos e não podem ser determinados de uma maneira objetiva nos permite entender que a economia não é uma ciência como a física ou a química, e sim um exercício político. Os economistas que defendem o livre mercado podem querer que você acredite que os limites corretos do mercado podem ser cientificamente determinados, mas isso é incorreto”. (página 32 – capítulo 1)
“Desse modo, quando os economistas que defendem o livre mercado dizem que uma certa regulamentação não deve ser introduzida porque restringiria a “liberdade” de um certo mercado, eles estão meramente expressando a opinião política de que rejeitam os direitos que serão defendidos pela lei proposta”. (página 33 – capítulo 1)
“Libertar-nos da ilusão da objetividade do mercado é o primeiro passo que temos que dar parar poder entender o capitalismo”. (página 33 – capítulo 1)
13. Tornar as pessoas ricas mais ricas não faz com que todo muno fique rico
O que eles dizem
“...Em muitos países, a política da inveja e as estratégias populistas do passado colocaram restrições na criação da riqueza aplicando elevados tributos aos ricos. (...) Esta afirmação pode parecer cruel, mas as pessoas pobres só podem ficar mais ricas com o tempo se tornarmos os ricos ainda mais ricos”. (página 193 – capítulo 13)
O que eles não dizem
“...Apesar da dicotomia usual de “política pró-ricos que estimula o crescimento” e “política pró-pobres que reduz o crescimento”, as políticas pró-ricos têm deixado de acelerar o crescimento nas últimas três décadas. (...) A segunda parte do argumento – a opinião que uma maior riqueza criada no topo com o tempo gotejará e cairá sobre os pobres – tampouco funciona”. (páginas 193/194 – capítulo 13)
Capitalistas versus trabalhadores
“Os liberais do século XIX acreditavam que a abstinência era a chave para a acumulação da riqueza e, portanto, do desenvolvimento econômico. (...) Nessa visão de mundo, os pobres eram pobres porque não tinham o caráter necessário para praticar essa abstinência. Por conseguinte, se os pobres obtivessem o direito de voto, eles iriam querer maximizar o seu consumo na ocasião, em vez do investimento, impondo tributos aos ricos e gastando-os. Isso poderia deixar os pobres em melhor situação a curto prazo, mas os deixaria em pior situação a longo prazo por reduzir os investimentos e, por tanto, o crescimento”. (página 197 – capítulo 13)
A ascensão e queda das políticas pró-ricos
“Entre o final do século XIX e o início do século XX, os piores receios dos liberais se concretizaram, e quase todos os países da Europa e as chamadas “ramificações ocidentais” (...) estenderam o sufrágio aos pobres (naturalmente, apenas para os homens). (...) Nas décadas que se seguiram à introdução do sufrágio universal masculino, a tributação sobre os ricos e os gatos sociais não aumentaram muito”. (página 199 – capítulo 13)
“...Depois da Segunda Guerra Mundial, houve um rápido crescimento na tributação progressiva e nos gastos com o bem-estar social na maioria dos países capitalistas ricos”. (página 199 – capítulo 13)
“O mais importante é que, na maioria dos países, muitas políticas acabaram redistribuindo a renda dos pobres para os ricos. (...) A desregulamentação financeira criou enormes oportunidades para ganhos especulativos bem como para contracheques astronômicos para os alto-executivos e financistas...” (página 200 – capítulo 13)
A água que não goteja
“Em resumo, desde os anos 1980, demos aos ricos uma fatia maior da nossa torta por acreditar que eles criariam mais riqueza, tornando a torta maior do que seria possível de outra maneira a longo prazo”. (página 200 – capítulo 13)
“Até mesmo quando a redistribuição ascendente da renda cria mais riqueza do que seria possível de outra maneira (o que, repito, não aconteceu), não existe nenhuma garantia de que os pobres irão se beneficiar dessas rendas adicionais”. (página 203 – capítulo 13)
20. A igualdade de oportunidades pode não ser justa
O que eles dizem
“Muitas pessoas ficam irritadas com a desigualdade. No entanto, existe igualdade e igualdade. (...) Devemos buscar a igualdade de oportunidades. Por exemplo, não apenas era injusto como também ineficaz que um estudante negro no apartheid da África do Sul não pudesse frequentar melhores universidades dos “brancos”, mesmo se ele fosse um aluno com um desempenho mais satisfatório. As pessoas devem ter oportunidades iguais. (...) Ao tentar igualar os resultados, não apenas distribuímos os talentos, mas também penalizamos os mais talentosos e esforçados”. (página 287 – capítulo 20)
“O simples fato de tornarmos os ricos mais ricos não faz com que todo mundo fique mais rico. Para que dar mais para os ricos beneficie o resto da sociedade, os ricos terão que ser obrigados a fazer um investimento mais elevado e assim promover um maior crescimento por meio de políticas econômicas (p. ex., incentivos fiscais para as pessoas e corporações ricas, condicionadas aos investimentos), e depois compartilhar os frutos desse crescimento por meio de um mecanismo como o estado do bem-estar social”. (páginas 205 – capítulo 20)
O que eles não dizem
“A igualdade de oportunidades é o ponto de partida para uma sociedade justa, mas não é suficiente. É caro que as pessoas devem ser recompensadas por um desempenho melhor, mas a questão é se elas estão efetivamente competindo sob as mesmas condições que os seus concorrentes. Se uma criança não tem um bom desempenho na escola porque está com fome e não consegue se
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