Evolução da moeda: do escambo até atualmente.
Por: Lidieisa • 17/1/2018 • 1.108 Palavras (5 Páginas) • 409 Visualizações
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Desde a Idade Média, surgiu o costume de guardar valores com os ourives, que são as pessoas que negociavam objetos de ouro e prata. Este, como garantia, entregava um recibo à pessoa, o que originou o surgimento do papel-moeda. Este foi emitido pela primeira vez, em grande quantidade, no séc. XI, pelo imperador mongol Kublai Khan. Daí em diante, os governos passaram a conduzir a emissão de notas, controlando as falsificações e garantindo o poder de pagamento. Assim, estava criada uma nova modalidade de moeda, com lastro de 100% e com garantia de plena conversibilidade, já que seus detentores podiam, a qualquer momento e sem prévio aviso, trocá-la pelos metais depositados que deram origem a sua emissão.
Essa garantia, regularmente confirmada pelo nome e honradez das casas de custódia de maior tradição, acabou por transformar essa nova moeda em instrumento preferencial de troca e de reserva de valor, generalizando seu uso com o passar do tempo. A moeda de papel evoluiu quanto à técnica utilizada na sua impressão. Hoje a confecção de notas utiliza papel especialmente preparado e diversos processos de impressão que se complementam, dando ao produto final grande margem de segurança e condições de durabilidade.
E, por fim, nos últimos anos o mundo experimenta mais uma evolução do sistema monetário: o uso de moedas e cédulas está sendo substituído cada vez mais por pequenos cartões de plástico, que surgiram nos Estados Unidos ainda na década de 20. Instituições financeiras, bancos e um número cada vez maior de comércios estão ofertando a seus clientes cartões que podem ser usados na compra de bens e serviços, inclusive em lojas virtuais. A preferência pelo uso do cartão aumenta gradativamente e hoje eles estão cada vez mais direcionados para os diversos nichos de mercado através da disseminação do comércio online e das transferências eletrônicas via internet.
A ascensão da moeda digital é a tendência da utilização de um sistema de pagamentos totalmente automatizado, com uma redução notável no uso de cheques e moeda manual, potencializando o fenômeno da desmaterialização da moeda. Logo, conclui-se que a moeda não foi genialmente inventada, mas surgiu de uma necessidade e sua evolução reflete, a cada momento, a vontade do homem de adequar seu instrumento monetário à realidade de sua economia.
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