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Consumo Privado

Por:   •  20/1/2018  •  4.639 Palavras (19 Páginas)  •  334 Visualizações

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O rendimento disponível corrente, ou seja, o rendimento que as famílias dispõem no presente, depois de pagarem os impostos e recebem certas transferências como, por exemplo, pensões, surge como uma determinante do consumo privado. Foi esse argumento de john Maynard keynes que determinou assim a forma da função a que nos vamos referir.

- Riqueza

Enquanto o rendimento, tal como o produto interno bruto, são variáveis que si medem em unidades unitárias por unidade de tempo, isto e, ao longo de um período de tempo, por exemplo (milhares de ouro por ano), a riqueza e uma variável de stock que só mede em um termo de valor total num determinado momento (por exemplo 250mil euros em 1/1/2007).

Entende por riqueza de uma família, o valor de todos activos, líquidos das responsabilidades financeiras (dividas), que a família possui um determinado momento. Inclui-se nos activos por exemplo: o carro, a casa e recheio, joias, valor do dinheiro no banco, fundo de pensões, títulos. Inclui-se nas responsabilidades financeiras: empréstimos bancários para compra de carros ou de outros bens de consumo, outros empréstimos contraídos junto de outros agentes económicos, etc. ao poupar as famílias estão aumentar as suas riquezas.

- Endividamento

O endividamento das famílias e constituído por dívidas para com instituições financeiras ou outras. As primeiras estão basicamente associadas os empréstimos ao consumo, para aquisição de bens e serviços e para compra de habitação. As segundas estão associadas todos os outros compromissos como seja, exemplo, dividas fiscais.

As primeiras têm vindo a crescer a um ritmo acelerado nos últimos anos como resultado por um lado, da liberalização e desregulamentacao do sistema financeiro.

- Outros factores

Certos factores podem explicar não tanto o valor do consumo privado na sua totalidade, mas o valor de certos tipos de consumo. Assim, factores socias como a idade, a educação, a ocupação, a composição da família, conduzem a tipos particulares de consumo e despesa. Por exemplo, de uma maneira geral, os grupos menos jovens tem níveis de despesa com saúde mais elevados e de poupança mais baixos que os grupos mais jovens, depois de entrarem no mercado de trabalho.

A distribuição do rendimento também influencia o consumo (e portanto a poupança) porque em geral famílias com níveis de rendimentos mais elevados apresentam propensões marginais ao consumo mais baixas do que as famílias de menores rendimentos.

As expectativas de renumeração resultante da aplicação das poupanças podem influenciar a repartição do rendimento entre consumo e poupança. Aqui a taxa de juro pode ter um papel muito importante.

Alterações nos preços, nomeadamente inflação, podem afectar, de forma mais ou menos significativa, os níveis de consumo. Assim, se um acréscimo nos preços for acompanhado por um acréscimo de igual montante no rendimento nominal do consumidor, isso significa que seu o seu rendimento real se mantem e que o seu nível de consumo se devera manter. Mas se acontecer o contrário, e se o consumidor tiver preços, e ainda assim mantiver (ou aumentar) o seu consumo, estará a sofrer a chamada ilusão monetária.

O marketing e a publicidade, em muitos casos, desempenham também um papel importante, na medida em que podem desviar a atenção dos consumidores para certos bens e serviços, ou podem mesmo alterar os seus gostos.

Consumo como Acto Económico

Segundo Nabais (2012) Consumo é uma vertente da actividade económica que se traduz nas despesas das pessoas singulares em bens de consumo (alimentos, livro, roupa…) serviços (educação, saúde) é uma das componentes da despesa interna:

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As despesas com aquisição de habitação por parte das famílias (o valor de mercado, imposto mundial de transacções de imovéis e despesas com notários e conservatória do registo predial) são incluídas na componente investimento (I).

Estamos perante o consumismo sempre que surge um conjunto de comportamento e atitudes susceptiveis de induzir ao consumo indiscriminalizado. É um convite ao consumo. É um consumo irracional porque se compra, na maior parte das vezes, o que os outros também comprão. Em a posição surge o consumerismo, como uma actividade consciente por parte dos consumidores que se expressão num consumo racional, controlado e responsável, baseado em valores económicos, sociais e ambientais.

O consumerismo impulsionou a intervenção social ao nível individual e organizacional de modo a:

- Lutar pelo bem-estar das populações

- Defender a qualidade de vida dos cidadãos

- Alterar a atitude do consumidor perante ao consumo e o ambiente.

Consumo, Rendimento Disponível e Poupança.

Para Nabais (2012) Numa primeira fase, o rendimento gerado pela produção são repartidos pelos elementos na sociedade responsáveis pela sua formação tendo em conta a função que cada um desempenha no processo produtivo – repartição funcional do rendimento.

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Estamos na presença de rendimentos primários quando são gerados pelo acto produtivo e que são repartidos pelo factor trabalho (salários) e pelo factor capital (rendas, lucros e juros). Por sua vez, a repartição pessoal do rendimento é a repartição do rendimento na óptica familiar, ou seja, apura o montante a receber pelas famílias em que algumas têm como fonte de rendimento os salários, enquanto outras podem receber, ainda, lucros, juros ou rendas. O consumo privado engloba as despesas em bens e serviços que se destinam a satisfazer as necessidades das famílias. Numa análise ao consumo das famílias, é importante apurar o rendimento líquido das famílias, ou a parte do rendimento nacional total que as famílias têm transferências do Estado (subsídios de desemprego, abono das famílias). Estas transferências constituem

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