A Influencia da Taxa Selic e da Renda Per Capita no Financiamento de Habitações no Período 2001-2009
Por: Carolina234 • 5/11/2018 • 2.505 Palavras (11 Páginas) • 422 Visualizações
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a tão sonhada casa própria o programa disponibiliza diversas formas de financiamento. Onde são exigidos três passos, sendo eles, o cadastramento dos dados em uma agencia da Caixa, onde será analisado antes de aprovar o crédito, após a aprovação do crédito, vem à avaliação do imóvel que é feita pelos engenheiros, a avaliação da documentação dos vendedores, assim apresentando ao comprador á melhor opção de financiamento. Com a documentação entregue e contrato assinado, a casa própria passará a ser um sonho realizado tendo ate 35 anos para quitar o financiamento.
Abaixo temos algumas opções de financiamento disponibilizadas pela Caixa Econômica Federal:
* Para aquisição de Imóvel novo: O financiamento é feito pelo Sistema de Financiamento de Habitação, onde a prestação não pode ser maior que 30% da renda familiar bruta. Financia o imóvel novo em até 90% e tem até 35 anos para pagar.
* Para aquisição de Imóvel usado: O financiamento é feito pelo Sistema de Financiamento de Habitação, a taxa de juros é de 5% ao ano e a prestação não pode ser maior que 30% da renda familiar bruta. O FGTS pode ser usado para comprar o imóvel usado.
* Para Construção em Terreno Próprio: O financiamento é feito pelo Sistema de Financiamento de Habitação, a taxa de juros é de 5% ao ano e a prestação não pode ser maior que 30% da renda familiar bruta. Família com renda mensal ate R$ 3.600,00 possuem descontos especiais. Tem até 35 anos para pagar a construção do imóvel.
* Para aquisição de Terreno e Construção: O financiamento é feito pelo Sistema de Financiamento de Habitação, a taxa de juros é de 5% ao ano e a prestação não pode ser maior que 30% da renda familiar bruta. Famílias com renda mensal ate R$ 3.600,00 possuem descontos especiais. Pode ser usado o FGTS para comprar o terreno e construir o imóvel.
2.2 Taxa Selic
A Taxa Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira. Esta taxa básica de juros é utilizada como referência para o cálculo das demais taxas de juros cobradas pelo mercado e para definição da política monetária praticada pelo Governo Federal do Brasil.
Criado em 1979, o Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC) é um sistema informatizado destinado ao registro, custódia e liquidação de títulos públicos federais. Em 1996 o Brasil criou o Comitê de Política Monetária, responsável por definir a taxa de juros básica da economia e estabelecer as regras da quantidade de dinheiro em circulação no país.
Taxa Selic é a segunda menor taxa de juros da economia brasileira, a menor é a TJLP e serve de referência para a economia brasileira. Ela é usada nos empréstimos feitos entre os bancos e também nas aplicações feitas por instituições bancárias em títulos públicos federais.
A Selic é definida a cada 45 dias pelo COPOM (Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil). Ela serve para definir os juros no país. É a partir da Selic que os bancos definem a remuneração de algumas aplicações financeiras feitas pelos clientes.
A Taxa Selic é um importante instrumento usado pelo Banco Central para controlar a inflação. Quando está alta, ela favorece a queda da inflação, pois desestimula o consumo, já que os juros cobrados nos financiamentos, empréstimos e cartões de crédito ficam mais altos.
Por outro lado, quando está baixa, ela favorece o consumo, pois tomar dinheiro emprestado ou fazer financiamentos fica mais barato, já que os juros cobrados nestas operações ficam menores. A taxa Selic divide-se em duas: a over e a meta.
* Taxa Selic Over é a taxa de juros praticada quando um banco empresta dinheiro para outro usando como garantia os títulos públicos comprados no banco central.
* Taxa Selic Meta é aquela que representa a taxa básica da economia no Brasil, pois serve como parâmetro para todas as outras praticadas no mercado. Ela tende a ser a menor taxa de juros que existe na economia.
2.3 Renda per Capita
A renda per capita é o resultado da soma de tudo que é produzido em uma nação no ano. Em geral, os países expressam a renda per capita em dólar, que no caso é a moeda referência no mundo, para realizar comparações entre os países. Para conceber a renda per capita de um país é preciso dividir o PIB pelo número de habitantes, o resultado é a renda per capita, que corresponde ao valor das riquezas que caberia a cada indivíduo.
Hoje, no Brasil, cerca de 49 milhões de pessoas recebem até meio salário mínimo per capita e cerca de 54 milhões de brasileiros não possuem rendimento, esses são considerados pobres. As disparidades são explícitas entre regiões e estados brasileiros. No Nordeste, 51% da população vivem com até meio salário mínimo, ao contrário da região Sudeste que é de apenas 18%.
Outra desigualdade está entre homens e mulheres, pois as mulheres são em média mais pobres que os homens. Atualmente, a renda per capita brasileira é de 8.020 dólares, quase a metade da Argentina com 12.460 dólares, isso conforme dados do FMI e do Banco Mundial.
Renda per capita é um indicador que auxilia o conhecimento sobre o grau de desenvolvimento de um país e consiste na divisão do coeficiente da renda nacional (produto nacional bruto subtraído dos gastos de depreciação do capital e os impostos indiretos) pela sua população. Por vezes o coeficiente denominado produto interno bruto é usado.
Embora seja um índice muito útil, por se tratar de uma média amplamente utilizada na economia em geral, tal coeficiente esconde várias disparidades na distribuição de renda. Um país, por exemplo, pode ter uma boa renda per capita, mas um alto índice de concentração de renda e grande desigualdade social. Também é possível que um país tenha uma baixa renda per capita, mas não haja muita concentração de renda, não existindo assim grande desigualdade entre ricos e pobres.
3 Metodologia
3.1 Modelo de Regressão Linear Múltipla; Estimadores de MQO – Mínimos Quadrados Ordinários
Neste modelo são utilizados três variáveis onde um dependente e duas explanatórias, este modelo pode também ser ou não linear em suas variáveis. Sua função e escrita da seguinte forma:
Yi = β1 + β2X2i + β3X3i + ui
Onde Y é a variável dependente, X2 e X3 as explanatórias, u o termo de erro estocástico e i o indicador da i-ésima observação, no caso em que os dados são séries temporais, o subscrito t denota a observação de ordem t¹. O β1 é o intercepto,
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