Contabilidade O Sistema Tributário Brasileiro

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Tendo como bases os conceitos citados acima, observa-se tanto o objetivo como o objeto dessa ciência. O principal objetivo que seria fornecer informações sobre o patrimônio e suas variações. E o objeto seria o patrimônio das entidades, que passará por analises e interpretações dos fatos que ocorrem no mesmo. Percebe-se no conceito abordado por Lopes de Sá (2010) é mais aplicado para a atualidade, considerando a preocupação que o autor tem com “(...) a realidade dos fenômenos patrimoniais em relação à sua eficácia funcional das células sociais”. A explicação desse fragmento citado anteriormente diz respeito às constantes variações e ocorrências do patrimônio e os resultados ou efeitos que essas ocorrências provocarão nas empresas e no seu desenvolvimento.

Tendo em vista esse novo conceito de Contabilidade de Lopes de Sá (2010), vale lembrar que ele é idealizador do Neopatrimonialismo, e o mesmo diz respeito à natureza dos fatos e à realidade dos mesmos, reconhece que os empreendimentos humanos são organizados para gerar riquezas e tem varias finalidades, de forma constante e com a intenção de continuação.

A corrente científica do Neopatrimonialismo agregou ao estudo do patrimônio, as influências de fatores endógenos (internos) e exógenos (externos) que fazem com que ocorram relações lógicas ambientais, causando fenômenos patrimoniais, ou seja, os fatores internos e externos do entorno da célula social interagem com o núcleo desta (que é o patrimônio), causando assim fenômenos, que farão o patrimônio movimentar-se. Portanto, vê-se que esta teoria preocupa-se sim com o patrimônio, mas mais ainda com o que faz com que o patrimônio movimente-se ou transforme-se (LOPES DE SÁ, 2010, p. 196).

Compreende-se, que está surgindo muitos tipos de Contabilidade que além de se preocupar com as variações quantitativas do patrimônio e as informações geradas, se preocupa também com os comportamentos e efeitos qualitativos que essas variações podem provocar nas empresas ou instituições, levando em consideração todos os fatores que podem interferir no patrimônio das entidades.

- FINALIDADE DA CONTABILIDADE

No conceito de Contabilidade é fácil de encontrar sua principal finalidade, que é fornecer os dados ou informações sobre a composição do patrimônio para seus possíveis usuários. Assim, para Franco (1996), a finalidade da Contabilidade é, pois, controlar os fenômenos ocorridos no patrimônio de uma entidade, através do registro, da classificação, da demonstração expositiva, da análise e interpretação dos fatos nele ocorridos, objetivando fornecer informações e orientação – necessárias à tomada de decisões – sobre sua composição e variações, bem como sobre o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial.

Então, um dos propósitos da Contabilidade é fornecer os dados ou informações, mas são os usuários que fazem o uso de tais dados, para direcionar as decisões tomadas na empresa. Dede sempre se assegura que as informações são de suma importância ao planejamento da empresa, pois permitem maior eficiência, revelando de forma satisfatória e segura como está funcionando as movimentações no patrimônio da entidade.

Segundo Marion (2012), usuário da Contabilidade pode ser qualquer pessoa (física ou jurídica) que tenha interesse em conhecer dados de uma entidade, podendo ser internos (gerentes, diretores, administradores, funcionários em geral) ou externos à empresa (acionistas, instituições financeiras, fornecedores, governo, sindicatos).

Não importa quem é o usuário ou qual a função que se destine a informação gerada, a contabilidade deve realizar seu objetivo que é repassar a situação econômica e ou financeira da entidade requerida, e se assim for solicitado no presente ou quem sabe projeções futuras.

O contexto atual da contabilidade

Com o passar do tempo tudo vai mudando e evoluindo com a contabilidade não acontece diferente, no caso dela essa revolução vem acontecendo sempre e de forma acelerada, empresas devem apresentar resultados constates atualizado e cada vez mais preciso para continuar nesse mercado tão competitivo, isto devido à globalização. Com tantos novos conceitos surgindo de forma tão instantânea por conta da tecnologia da informação que se torna cada vez mais acessível.

Esta globalização com certeza induz todos os profissionais que compõem a área contábil a certa adaptação a essas constantes mudanças ocorridas não apenas na pratica contábil mais também nos conceitos e objetivo que a contabilidade engloba.

Outro grande fato que se trata da atualidade contábil é a internacionalização das normas contábeis que é de extrema necessidade já que as empresas estão cada vez mais interligadas e presente em tantos países diferentes, dando ênfase as empresas que colocam sua ações para que os investidores que precisam ter informações de nível e ao mesmo tempo padronizadas, de forma que permita a comparação das performances das entidade desejadas.

E para findar esse tópico é importante comentar da nova forma de empreendedor que surgiu com a Lei n°128/08, o MEI é um profissional que atua de uma maneira totalmente diferente dos outros. Mostrando um ótimo exemplo das adaptações que o profissional contábil terá que enfrentar para se abitar a esse mercado tão dinâmico.

- Formas de constituição de empresa

Há vários tipos de constituição ou natureza jurídica das empresas, para se entender e decidir qual a que melhor se encaixa no seu plano a seguir será citado e comentado sobre as principais naturezas jurídicas constituídas na Jucepi.

Empresário Individual

Dentre os vários tipos de constituição de empresa, uma que se destaca são as empresas individuais ou empresário individual, que muitos se confundem, pois é um pouco difícil de entender que uma empresa pode funcionar com apenas um individuo.

Na empresa individual como o nome já diz não existe sociedade. O titular atua com o próprio nome e por conta própria. Assim, os seus bens particulares podem ser usados para responder obrigações da empresa, nesse caso não existe separação de patrimônio.

A finalidade da firma individual é preparar a pessoa física para praticar legalmente atos de comércio, dando-lhe um tratamento especial de natureza fiscal. Por isso, não há distinção entre a pessoa natural e a firma por ela constituída. Então, aquele que fechar contrato com uma