A EMPRESA FAMILIAR

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3 O processo de gestão da empresa familiar

A gestão da empresa familiar é bastante limitada, pois, esta não aceita o mercado novo impondo apenas sua crença no crescimento empresarial, não observando que o mercado muda, preferindo fica com a visão antiga não dando credito as novas tendências, o que poderá levar ao desmoronamento da empresa, portanto é de extrema importância que o gestor atual capacite os funcionários para quando repassar a gestão para uns, saiba direcionar a empresa , a empresa procura se empenhar mais no negócio quando sabe que qualquer falha pode prejudicar as gerações

O governo da empresa familiar possui peculiaridades que vão além da administração dos sistemas: família, sociedade, empresa e todas as suas inter-relações nos campos financeiros, jurídicos, afetivos. Geralmente, esses sistemas se fundem, se sobrepõem e são interdependentes. Nessa dinâmica, existem muitos aspectos a seremg considerados, como a cultura organizacional, o processo sucessório e a governança da empresa da família. (Bornholdt, 1989, p.19)

Contudo existe um respeito ao líder da empresa, e é este que passa seu conhecimento ao mais novo.

O processo de gestão familiar segundo de Lodi (1987) envolve mitos da empresa familiar, é a ideia de que o ambiente de trabalho deve reproduzir a harmonia do lar, sem conflitos ou disputas. Sendo que para evitar grande parte dos conflitos que ocorrem em empresas familiares, estas precisam adotar medidas em busca da profissionalização de sua gestão. A empresa deve encarregar cada membro para determinadas atividades, sendo transparente assim com todos e estes venha a participar de decisões da empresa.

Quadro 1 Comparativo: empresas familiares e empresas não familiares

Empresa familiar

Empresa não familiar

O objetivo é a continuidade

O objetivo é a maximização do valor das ações, a curto prazo.

A meta é a conservação dos ativos e do prestígio da família controladora.

A meta é a satisfação das expectativas dos acionistas

A crença fundamental é de que é prioridade proteger a empresa dos riscos.

A crença fundamental é de que um risco maior promete rendimentos maiores.

A orientação estratégica é a adaptação.

A orientação estratégica é o crescimento constante

Os interessados mais importantes são os clientes e os funcionários.

Os interessados mais importantes são os acionistas e os gestores.

A empresa enxergase como uma instituição social.

A empresa enxergase como um ativo descartável.

A liderança é a administração.

A liderança é o carisma pessoal.

Fonte: Livro de Eduardo Najjar Empresa Familiar

4 METODOLOGIAS

Com relação a metodologia esta, foi uma pesquisa bibliográfica de caráter qualitativo que retomou embasamentos em livros, artigos científicos e revistas científicas, procurando assim dar maior ênfase e qualidade na pesquisa apresentada. Segundo Cervo e Bervian a pesquisa bibliográfica procura explicar um problema a partir de referências teóricas publicadas em documentos.

Tratou-se, portanto, de compreender como ocorre a gestão em uma empresa familiar particularmente quais os desafios encontrados nessa administração.

Porem a pesquisa foi bastante rigorosa, de forma que possibilitou a construção de um entendimento onde este não seja apenas uma mera cópia mas sim uma compreensão inteligível, pois o conhecimento é a expressão do real e não apenas sua reprodução.

5 analises fundamentadas

Segundo Bornholdt (2005), “a empresa familiar nasce de um projeto, de um sonho ou de um desafio de vida de uma pessoa ou grupo. Se ainda não passou, terá o processo transgeracional e sucessório pela frente”. Esse tipo de gestão merece uma atenção especial pois perpassam por experiências relevantes, no entanto, deve-se existir um ponto inicial para dar prosseguimento ao objetivo a ser alcançado, tendo assim um planejamento eficaz para que a empresa não fique só na presunção, e a empresa familiar venha crescer no setor comercial.

De acordo com Harck (2013), “os desafios que as empresas familiares encontram no dia a dia para continuar no mercado são enormes, essas empresas precisam aprender a reconhecer oportunidades e saber lidar com problemas internos relacionados à empresa, sabendo separar questões familiar de decisões importantes para assegurar a continuidade e seu crescimento”. Esse tipo de gestão familiar tende a fracassar quando não sabe diferenciar emoção com razão, ou seja, familiar com profissional, e acaba por misturar os papeis levando a empresa ao fracasso por falta de competência

Para Leone (2005) embora a empresa familiar apresente problemas, principalmente de ordem gerencial, existem alternativas viáveis para sua sobrevivência no mercado globalizado, desde que haja uma readequação de sua estrutura administrativa e gerencial. Com esse tipo de pensamento consegue então um maior controle quanto a gestão familiar

Para Grzybovski e Tedesco (2000) “[...] o nível de participação de membros da família na gestão da empresa é fortemente influenciado pelas motivações que levaram o empreendedor a criar seu próprio negócio”

Considerações finais

Objetivou -se, no presente artigo, compreender quais são os desafios de uma empresa familiar. Pode-se concluir que uma empresa é trazida como familiar ao se compreender a família conduzida ou preenchendo grande autoridade sobre os assuntos associados e gerenciais. Portanto o processo de gestão em uma empresa familiar esta correlacionado muito ao sentimental, o que geralmente acaba atrapalhando a organização, no entanto é fundamental a profissionalização dentro dessas empresas para que se consiga melhorar a visão da organização sabendo então separar o emocional