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EMPRESAS FAMILIARES

Por:   •  21/3/2018  •  1.430 Palavras (6 Páginas)  •  388 Visualizações

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de empresas familiares, muitas vezes a falta de preparo dos possíveis sucessores, verifica-se muitas vezes que os familiares nem sempre estão aptos a assumirem posições de maior responsabilidade, por isso se faz necessário que os mesmos passem pelos vários níveis hierárquicos da empresa para se chegar a posição de comando.A partir daí, é importante que se faça uma avaliação de desempenho para mensurar se existe ou não a possibilidade de se assumir cargos de elevada responsabilidade. Se um familiar até os 35 anos não assumiu nenhum cargo de gerência significa que são remotas a suas chances de sucesso.Por isso, é necessário se analisar cuidadosamente a relação família no ato da sucessão. Não apresentando filhos capazes de assumir é necessário que encontre outras alternativas levando-se em conta a empresa e não somente a família, por este motivo muitas empresas familiares acabam vendendo o controle para terceiros, ou seja, indicam um executivo externo ou até mesmo alguém da própria empresa capacitado e pronto para dar prosseguimento a gestão almejando crescimento e desenvolvimento(BERNHOEFT,1989).

Frente a toda globalização com a abertura de mercado e a chegada de multinacionais fez se necessário que as empresas familiares buscassem a modernização e a profissionalização para ter condições de competir e sobreviver, por isso passou a existir a necessidade de executivos bem preparados com conhecimentos nas diferentes áreas, com noções de legislação, contabilidade e de administração.

As empresas familiares ao se deparar com essas necessidades buscam profissionais cada vez mais capacitados, que estejam aptos a absorver a sua estrutura administrativa, mas que estejam preparados e que sejam capazes de se adaptar e que levem em consideração a cultura e sua estrutura organizacional. Assim como a família passa por ciclos de vida a empresa tem etapas correspondentes, por isso a habilidade pessoal do líder, estilo de liderança e a sua motivação são essenciais para que esse processo de sucessão dê certo é de vital importância que exista todo um planejamento para que sua saída ocorra de forma a não prejudicar e nem mesmo comprometer a empresa(BERNHOEFT,1989).

A profissionalização da empresas familiares tornou-se essencial visto que ao longo dos anos, conforme anteriormente apresentado, elas representam parcela expressivas da economia dos países, no entanto, muitas vezes pelo seu engessamento tendem a estar perdendo espaço para empresas profissionalizadas que buscam planejamento, organização, direção e controle.

Assim quanto menor o nível de profissionalização principalmente nas empresas familiares maior será o risco dela desaparecer, e começa-se a confundir o caixa da empresa com o dinheiro do dono, propiciando grandes danos a empresa, e dessa forma a empresa familiar preocupa-se só com a satisfação das suas necessidades enquanto outras organizações preocupam-se em atingir metas, e se colocar cada vez mais alta no mercado com seus concorrentes, procurando ficar sempre à frente, contudo ainda existe uma rivalidade em empresas familiares que é extremamente prejudicial para ela, pois começam brigas intimas de família em um lugar cujo seus relacionamentos deveriam ser apenas profissionais (RICCA, 2007).

As empresas que se profissionalizam apresentam reflexos em toda a sua hierarquia, todos os envolvidos verificam que toda a tarefa executada na qual exigi-se certo especialização dá condições para melhora em relação a mudança de cargos, quanto maior a competência e empenho melhores e maiores serão os resultados obtidos frente a organização. Nas empresas a profissionalização está ligada não somente nos líderes como nos funcionários, que a partir do momento que eles se especializam em determinadas tarefas se tornam especialistas e sobem gradativamente de cargo e do mesmo modo seus salários vão subindo, mas essa valorização do funcionário e a oportunidade de crescimento dentro da organização não depende de seu relacionamento pessoal com o dono da organização mas sim da competência do seu trabalho e a capacidade que ele tem de exercê-lo, e assim pode-se fazer promoções de cargos sem criar intrigas e insatisfação perante outros colaboradores não tão competentes quanto o que foi promovido (CHIAVENATO, 2002).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BERNHOEFT, Renato. Empresa Familiar: sucessão profissionalizada ou sobrevivência comprometida. 2 ed., São Paulo: Nobel,1989.

CHIAVENATO,Idalberto. Teoria Geral da Administração. 6 ed., São Paulo:Campus,2002.

LETHBRIDGE, Eric. Tendências da empresa familiar no mundo. Revista do BNDES, Nº7, Brasilia,1997. Disponivel na internet no site http://www.bndes.gov.br.

LODI,João Bosco. A empresa Familiar. 4ª ed., São Paulo: Pioneira,1993.

RICCA, Domingos. Sucessão na empresa

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