VARIAÇÃO CAMBIAL BRASILEIRA
Por: Juliana2017 • 21/12/2017 • 1.497 Palavras (6 Páginas) • 341 Visualizações
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o preço do dólar do contrato é fixado no momento da assinatura. Assim, se o dólar cai, os bancos cobrem o prejuízo e as empresas lucram, mas se a cotação sobe, ganham os bancos. Essas operações levaram a sadia a todo esse prejuízo, o primeiro em sua história de 64 anos. Apesar de em 2008 ter havido o maior volume de investimentos já realizados pela sadia por conta desse erro no planejamento para com as taxas cambiais o prejuízo total foi de R$ 8,549 bilhões de reais. Após prejuízos das empresas brasileiras Sadia e Perdigão com operações malsucedidas no mercado de câmbios, em Maio de 2009 ambas decidem unir-se para ser uma empresa de porte mundial, a Brasil Foods (BRF) estando entre as 10 maiores empresas do setor alimentício das Américas, ganhando assim maior participação de mercado tanto interno quanto externo.
O ano de 2009 se caracterizou pela desvalorização do dólar ante o real. Em 2009 foi a maior da história no País, de acordo com dados da consultoria Economática. A cotação da moeda americana caiu 18,52% até o dia 21 de julho de 2009, chegando a R$ 1,9043. Em 31 de dezembro, a moeda era cotada em R$ 2,3370. Os dados se referem à cotação de venda para a Ptax, taxa média das cotações ponderada pelo Banco Central. A maior desvalorização antes deste ano havia sido em 2003, quando o dólar caiu 18,23% no período. Em 2009, o valor da moeda subiu 31,94%em relação ao real, influenciado por uma forte saída de capital do País após o agravamento da crise financeira, em setembro.
Lucro da Usiminas sobe 14% no 3º trimestre de 2010 Segundo o jornalista Alberto Alerigi Jr. do portal de conteúdos UOL a empresa Usiminas (USIM5) uma das principais fornecedoras para as indústrias de veículos e máquinas e equipamentos do país, teve vendas de 1,55 milhão de toneladas de aço de julho a setembro, ante 1,694 milhão um ano antes. O lucro antes de incidência de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda, na sigla em inglês) somaram R$ 735 milhões no trimestre, contra R$ 417 milhões de julho a setembro de 2009, ficando em linha com o esperado pela média de cinco previsões de analistas. A margem Ebitda subiu sobre o terceiro trimestre de 2009, de 14,6% para 22,7%. Chamando o momento por que passa o setor siderúrgico de "totalmente atípico", a Usiminas afirma no balanço que o crescimento acelerado do país "associado a uma taxa de câmbio supervalorizada, cria um cenário altamente favorável às importações, que afeta o crescimento da indústria como um todo e do setor siderúrgico". A empresa terminou o trimestre com um resultado financeiro positivo de R$ 112,1 milhões ante R$ 200,44 milhões entre julho e setembro de 2009, graças à colaboração dentre outros motivos da taxa de câmbio diferenciada.
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Conclusão, o governo brasileiro repetiu, a partir de 2008, os mesmos erros cometidos pelo governo militar em 1974, quando o país enfrentou choques externos adversos: aumentou o protecionismo, o intervencionismo estatal na economia, o controle de preços e a expansão de crédito comandado por bancos públicos, particularmente o BNDES. Os resultados desta política macroeconômica inconsistente refletiu no aumento do risco Brasil e na volatilidade da taxa de câmbio, contribuindo para a redução dos investimentos privados e para o decepcionante crescimento da produtividade da mão de obra.
Nos últimos anos houve desvalorização da moeda por fraquezas internas decorrentes do governo, pouco investimento, aumento da inadimplência, aumento do desemprego, o que diminua o poder de compra do brasileiro e não haja movimentação de mercado, o que impacta diretamente nas empresas de grande fluxo financeiro. Desde 2013 já eram visíveis os sinais da crise atual do país.
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