TURNOVER: QUAIS AS PRINCIPAIS CAUSAS QUE ELEVAM O ÍNDICE DE ROTATIVIDADE PESSOAL NAS ORGANIZAÇÕES.
Por: eduardamaia17 • 19/4/2018 • 6.245 Palavras (25 Páginas) • 486 Visualizações
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2 PROBLEMA
A motivação e o bem-estar dos colaboradores são fatores de extrema importância dentro de uma organização. Um colaborador motivado desenvolve sua função com mais sabedoria e cuidado, não tendo motivos para procurar um novo emprego. Diante desta situação pode-se observar que com um elevado índice de rotatividade prevê a possibilidade que algo possa acontecer na gestão da empresa.
É importante que os responsáveis pelo recrutamento de pessoas possam analisar passo a passo para possíveis falhas no controle. O mercado de trabalho está mais competitivo e os profissionais cada vez mais exigentes e se valorizando. Com isso, as empresas que não tem um plano de gestão adequado para função podem correr o risco de perderem bons profissionais que gerariam lucros.
A escassez de colaboradores nas empresas está se tornando um fato tão intenso que permitem que os profissionais das organizações cheguem a migrar de uma empresa para outra. Neste contexto, o estudo procura solucionar o seguinte problema: Quais as principais causas que elevam o índice de rotatividade de pessoal (Turnover) nas empresas?
3 OBJETIVO
3.1 Objetivo Geral
- Demonstrar as principais causas da rotatividade pessoal nas organizações.
3.2 Objetivo Específico
- Analisar o processo atual de gestão de pessoas da empresa;
- Investigar as variáveis que elevam os índices de rotatividade;
- Abordar os benefícios que as corporações terão com a minimização do índice de turnover;
4 JUSTIFICATIVA
O alto índice de turnover ocasiona para as empresas improdutividade, desmotivação, dificuldade de seleção de profissionais qualificados, custos com treinamento e desenvolvimento dos novos funcionários, além de apresentar o clima da organizacional. É de essencial importância que a organização controle o índice de rotatividade de modo que mantenha o capital intelectual da organização, e assim evitar grandes impactos de custos na empresa gerados pelo alto índice de rotatividade na realização de funções.
Com o mercado cada vez mais competitivo e os clientes mais exigentes, as organizações devem estar com a equipe de colaboradores bem qualificados e motivados, para que não haja rotatividade e assim a empresa não deixe de efetuar o trabalho.
No ambiente organizacional a ergonomia estuda as condições de trabalho relacionadas aos trabalhadores associando a ética de condições humanas para que melhor sejam desenvolvidas as tarefas ocupacionais, prezando pela saúde dos trabalhadores, considerando os limites de cada pessoa. Controlando riscos desnecessários no ambiente de trabalho, cargas horarias exigidas pela empresa.
Através da ergonomia é possível verificar o ambiente organizacional e estabelecer ações de prevenções com a finalidade de prevenir acidentes que podem vim ocorrer no ambiente de trabalho ou causas de doenças por ocupação de funções repetitivas combatendo e assim contribuindo para o aumento de produtividade, redução de custos com a saúde de funcionários, redução de estresse no sentido de desvalorização da vida de cada um.
Investir na ergonomia significa melhoria na qualidade de vida das pessoas, uma vez que trabalhadores tem melhores condições a empresa que investe na ergonomia eleva os índices de produtividade e diminui o desperdício de matérias primas gerando mais lucros as empresas, melhorando a imagem da organização junto a sociedade retendo profissionais e mantendo o quadro sem que seja necessário a migração de funcionários para outras empresas.
Com isso as organizações tende em minimizar os índices de rotatividade e fazer com que se tenha um acréscimo na qualidade dos trabalhos realizados por parte da mão de obra contratada por um período indeterminado, permitindo que os colaboradores possuam mais conhecimento nas suas atividades e demonstrem satisfação no novo emprego.
5 HIPOTESE
Sendo o turnover um indicador importante no ambiente organizacional, deve-se considerar que essa rotatividade precisa ser controlada, de modo que a organização mantenha seu capital intelectual, evitando assim grandes impactos sobre os custos da empresa como: custo de recrutamento, seleção e treinamento.
Conforme Chiavenato (2009) afirma que a rotatividade de pessoal não é uma causa, mais o efeito ou consequência de certos fenômenos localizados interna ou externamente à organização, e que condicionam a atitude e o comportamento do pessoal.
Desta forma, a ergonomia é uma ciência que visa proporcionar o conforto e segurança nas atividades e busca a produtividade nesse processo.
Sendo assim, Moraes e Mont’Alvão apud Barros e Resende (2008), entendem que a ergonomia tem sua ação através da interação entre os fatores humanos e tecnológicos. Que procura fornecer bases para adaptar o homem aos meios de produção e solucionar conflitos entre a relação da inteligência natural e artificial. A literatura científica apresenta várias definições para este campo do saber, e, portanto, todos os conceitos oferecem o comum propósito da adaptação das condições de trabalho às características do homem a fim de atingir através de métodos de segurança, eficiência, satisfação e bem-estar dos trabalhadores a mudança da relação com os sistemas de produção.
Entretanto, a concorrência de empresas é um fato no cenário mundial, as ofertas mais atraentes por outras organizações, instabilidade financeira, ambiente organizacional, política salarial e de benefícios, falta de política e estratégias par crescimento, falta de reconhecimento, estes são alguns dos fatores que podem estar causando o elevado índice de turnover nas organizações. Com isso, compete às empresas desenvolverem novas políticas, a fim de impedir a rotatividade de pessoal e melhorar o capital intelectual da organização, onde a importância da está na contribuição para promover a segurança e bem-estar das pessoas e consequentemente a eficácia dos sistemas nos quais estão envolvidas.
Moraes apud Ramos (2011), designa a primeira etapa de uma intervenção ergonômica como uma análise, definida por uma fase exploratória, envolvendo o mapeamento dos problemas ergonômicos. A análise ergonômica consiste na sistematização homem-tarefa-máquina
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