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Principais Causas Indicações de Amputação

Por:   •  31/3/2018  •  2.953 Palavras (12 Páginas)  •  507 Visualizações

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e de trabalho.

As cirurgias estéticas também vêm causando o risco a amputação. Procedimentos mal realizados, produtos inadequados, condutas médicas questionáveis, falta de cuidados no operatório e/ou no pós-operatório e a exposição a áreas com alto risco que infecção são as principais causas da necrose que ocorre podendo até levar a morte.

Segundo Carvalho (2003) as anomalias congênitas que apresentam deformidades importantes que não possibilitam a protetização ou que atrapalhem as funções do membro em questão eventualmente são destinadas a procedimentos cirúrgicos entre eles a amputação que deve ser realizada nos primeiros anos de vida.

As causa congênitas são devido a anomalias que ocorrem pelo uso de remédios ou outros tipos de drogas durante a gravidez.

Outra causa que cometem as amputações são as de origem iatrogênicas que é uma alteração patológica decorrente de um tratamento médico.

Segundo Pansera (2005) a infecção (aguda ou crônica) que não responde as medidas clínicas ou a outras medidas cirúrgicas pode ser uma das indicações. Dentre as infecções que necessitam amputação, a gangrena gasosa fulminante é a mais perigosa.

Outra infecção que causa a amputação é a meningite meningocócica. Seguindo ainda com as causas temos a osteomelite crônica também pode levar a ablação do membro.

Os tumores é a causa que mais se devem ter cuidados periódicos, pois são os tumores malignos que podem correr o risco da amputação, sendo que a probabilidade de uma disseminação é grande. Neste caso a amputação vem como o objetivo de retirar o tumor maligno.

Segundo Carvalho (2003) as amputações tumorais

têm diminuído consideravelmente, graças a bons resultados obtidos pelo diagnóstico

precoce, a radioterapia, a quimioterapia, a utilização de endoprótese, os enxertos e

algumas outras cirurgias conservadoras.

2.2 Níveis de amputação

Conforme Lianza (2001) só podemos falar em nível de amputação se houver e for alto o indicie de reabilitação. Caso não haja essa possibilidade qualquer ponto pode ser um nível de amputação a considerar.

O nível de amputação está extremamente relacionado com a etiologia da perda do membro e com o estado clínico do paciente. Mas fatores como a quantidade de tecido mole que será retirado, a mobilidade e a sustentação são levados em conta.

Segundo Lima aproximadamente 85% das amputações ocorrem em membro inferior. Por este motivo será descrito os principais tipos de amputações para membros inferiores (LIMA):

• Amputação tipo trasmetatarsica (diáfise do metatarso)

• Falangectomia

• Amputação tipo Lisfranc (desarticulação tarso-metatarso)

• Amputação tipo Chopart (desarticulação entre o retro pé e o médio pé)

• Amputação tipo pirogoff (ressecção bímaleolar e de todos os ossos do pé com exceção do calcâneo que é seccionado verticalmente, eliminando sua parte anterior e artrodesado-o a tíbia após uma rotação superior de 90 graus)

• Amputação tipo Syme (desarticulação do tornozelo com ressecção bimaleolar)

• Amputação abaixo do joelho (transtibial)

• Amputação acima do joelho (transfemoral)

• Amputação através do joelho (desarticulação do joelho)

• Amputação tipo Boyd

• Amputação através do quadril

Basicamente no membro superior temos os seguintes níveis de amputação:

• Desarticulação do ombro

• Transumeral

• Desarticulação do cotovelo

• Transradial

• Desarticulação do Punho

• Transcarpiana

2.3 Procedimentos envolvidos na cirurgia e no pós-cirurgico e suas relações

O paciente que será amputado deve receber todo um aparato para que esses dois momentos não sejam encarados com terror. Este aparato não se deve ser somente voltado para a parte física do corpo ou somente para a região a qual será amputada. Mas sim para o psicológico que antes mesmo da cirurgia deve ser preparado não só para o procedimento cirúrgico, mas também para o recebimento da prótese e para as futuras adaptações que o paciente terá que passar até estar em pleno condicionamento funcional com a prótese (caso haja a protetização).

As posturas assumidas pelos pacientes nos períodos que antecedem

a cirurgia são um importante fator causador de encurtamentos

e deformidades.

Em relação à cirurgia que deve ser realizada após o paciente estar ciente de sua reabilitação. No momento pré-cirúrgico, além da avaliação física para saber a real capacidade do membro do paciente como a avaliação da amplitude de movimento, o grau de independência do membro, efeitos colaterais também deve se voltar para um tratamento psicológico que ajudará o paciente a enfrentar a cirurgia de forma mais tranqüila.

Quanto ao pós-cirúrgico os acompanhamentos devem continuar com a equipe multidisciplinar que conta com médico, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, nutricionista, psicólogo, assistente social, professor de educação física e técnico protesista.

Agora já com a cirurgia realizada os objetivos a serem realizados pela equipe multidisciplinar são de aceitação da retirada do membro, aceitação da capacidade física do paciente, ajudar para que sua autoestima sempre se eleve, mostrar ao paciente que ele ainda é útil a sociedade, incentiva-ló a praticar não só a fisioterapia mais também esportes em geral, a ter hábitos de vida mais saudáveis entre outros objetivos que proporcionaram ao paciente um a qualidade de vida melhor e mais proveitosa o possível.

Devem-se ter os cuidados para possíveis efeitos colaterais não só no físico mais também no psicológico.

O cuidado dever

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