Supermercadista
Por: Evandro.2016 • 20/4/2018 • 3.095 Palavras (13 Páginas) • 299 Visualizações
...
o que enfatiza os atributos econômicos são dois fatores: a oferta e a procura. Elas estabelecem os conflitos de interesse, que chegará a um acordo, à medida que as relações de troca se equilibrem entre os interesses envolvidos.
De acordo com as características dos bens ou serviços produzidos, as empresas são organizadas em várias formas. Essas formas que as caracterizam são chamadas de estrutura de mercado. Os fatores que determinam a estrutura são o número de firmas atuando no mercado e diferenciação dos produtos ofertados.
A análise das estruturas permite determinar em que situação a empresa poderá atuar formando preços, a quantidade a ser ofertada e também a conhecer os seus concorrentes. As estruturas de mercado foram determinadas por estarem condicionadas as quatro variáveis principais número de firmas produtoras no mercado, diferenciação do produto, elasticidade de demanda e economias da escala de produção e existência da barreira nas entradas de novas empresas. Pelo fato do setor supermercadista estar incluso no mercado de bens e serviços, as formas de mercado que estão dentro destas características classificam-se como oligopólio, monopólio, concorrência monopolística e concorrência perfeita. Veja abaixo a definição sobre cada uma dessas classificações:
A) Oligopólio: Pequeno número de empresas que dominam a oferta de mercado. Tanto as quantidades ofertadas quanto os preços são fixados entre as empresas por meio de carteis. É dividido em dois grupos: oligopólio concentrado, no qual há um pequeno número de empresas no setor, e oligopólio competitivo, no qual um pequeno número de empresas domina determinado setor em que há muitas empresas. Na leitura do texto “Estrutura de mercado do setor supermercadista do Rio Grande Do Sul e identificação do seu grau de concentração” é possível percebermos que em meados da década de 90, com a chegada de grandes redes estrangeiras Carrefour, Wal Mart, Sonae e Royal Ahold trouxeram modificações profundas no setor supermercadista brasileiro, uma vez que gigantes varejistas estrangeiras realizam maciços investimentos no País, através de abertura de novas lojas, aquisições e fusões. As redes estrangeiras investiram pesado no setor tanto pela abertura de novas lojas quanto pelas fusões e aquisições de concorrentes. Essas mudanças possibilitaram e facilitaram o surgimento dos oligopólios no setor de supermercados no Rio Grande do Sul, no qual as grandes redes conseguem exercer o poder de mercado que detêm. O processo de concentração mostra-se por uma polarização, em direção aos grandes centros, em que há domínio de poucas empresas e também por regiões em que o mercado se encontra pulverizado.
B) Monopólio: Uma empresa domina inteiramente a oferta de determinado produto no qual não tem substitutos próximos, há muitos consumidores do mesmo e esse único produtor fixa o preço no produto.
C) Concorrência monopolística: Situação na qual existem muitas empresas vendendo produtos diferenciados que são substitutos entre si. Há um grande número de compradores e vendedores, e apesar dos produtos serem substitutos próximos, cada empresa produz um produto diferenciado.
D) Concorrência perfeita: É a situação em que o número de compradores e vendedores é tão grande que nenhum deles consegue influenciar o preço agindo individualmente.
2.2 MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS À GESTÃO EMPRESARIAL
A utilização de modelos contábeis baseados em métodos quantitativos tem se tornado cada vez mais frequente decorrente do rápido desenvolvimento da tecnologia da informação e da utilização corriqueira dos microcomputadores, dessa forma, os gestores têm se envolvido cada vez mais com o uso das ferramentas quantitativas.
O uso matemático e estatístico tem tornado possível a resolução de grande variedade de problemas, levando as informações mais próxima da objetividade, eliminando ou diminuindo possíveis desvios de interpretação de eventos econômicos. Assim, o conhecimento e a utilização da matemática e estatísticas são de grande importância para os administradores.
A estatística descritiva está presente em praticamente todas as áreas do conhecimento humano. Têm como objetivo reduzir um conjunto de dados numéricos a um pequeno grupo de valores que deve fornecer toda a informação relevante a respeito de determinado dado.
2.2.1 Medidas descritivas
As medidas de tendência central determinam as medidas que oferecem o posicionamento da distribuição dos valores de uma variável que se pretende analisar. Dentre elas temos a moda, a mediana e a média.
Moda – é o valor mais frequente em uma distribuição. Ela é calculada quando os dados não estão agrupados. Para reconhecer a moda, é só procurar o valor que mais se repete.
Mediana – é o ponto médio de uma distribuição, ou seja, quando os dados ordinais ou intervalares são dispostos em ordem de tamanho é encontrado a mediana, sendo assim, ela é o “ponto do meio” de uma distribuição.
Média aritmética – é a medida de tendência central mais utilizada. Para determina-la é necessário somar um conjunto de escores e dividir a soma pela quantidade de escores. Sendo assim, podemos definir a média como a soma de um conjunto de escores dividido pelo número desses escores no conjunto.
As medidas de tendência central, mesmo com a finalidade de representar uma série de dados, elas não podem por si mesmas destacar o grau de homogeneidade ou heterogeneidade que existem entre os valores. Elas são tanto mais descritivas de um conjunto de dados quanto menor for a variabilidade. Sendo assim, ao apresentar as medidas de tendência central, deve-se também indicar uma medida de variabilidade ou dispersão. As medidas mais conhecidas da variabilidade são a amplitude, o desvio médio, a variância e o desvio padrão.
Amplitude – é a diferença entre o mais alto e o mais baixo escore em uma distribuição. É uma medida rápida, porém grosseira. Dá apenas um índice aproximado da variabilidade de uma distribuição.
Desvio médio – é uma medida da dispersão de uma amostra de dados em relação à sua média. Esta medida representa a média das distâncias entre cada elemento da amostra e seu valor médio.
Variância – é extremamente importante nas inferências estatísticas e em combinações de amostras.
Desvio padrão – é a medida mais comum da dispersão. Ele mostra o quanto de variação ou "dispersão" existe em relação à média. É um indicador de variabilidade bastante estável. Ela é a soma de quadrado, ou seja, se a unidade for em metro,
...