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Estrutura de Mercado do Setor Supermercadista

Por:   •  27/11/2017  •  5.017 Palavras (21 Páginas)  •  450 Visualizações

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2.4.1.1. Índice Relativo de Preço (Ip)

2.4.1.2. Índice Relativo de Quantidade(Iq)

2.4.1.3. Índice Relativo de Valor (Iv)

2.4.2. Números Índices Compostos

2.4.2.1. Índice de Laspeyres (ILp)

2.5. Deflação de Dados

3 ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE

CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS

INTRODUÇÃO

“O único capital insubstituível de uma organização é o conhecimento e a habilidade do seu pessoal. A produtividade desse capital depende do quão efetivamente as pessoas dividem sua competência com aqueles que podem usá-la”.

Andrew Carnegie

O objetivo deste trabalho é dar uma contribuição de conhecimento de forma sintética, acerca do setor varejista no Brasil, integrando as estratégias de crescimento adotadas pelo setor supermercadista em que ocasionou profundas mudanças que revolucionaram e se multiplicaram pelo país.

Relata o desenvolvimento deste setor a partir da entrada de capital estrangeiro e da entrada de novas empresas, mudanças advindas após a implantação do Plano Real.

E o seu principal foco é informar e mostrar como o setor se comportou diante destas mudanças e como a economia se transformou depois de tantos investimentos e como tudo isto afetou a vida dos consumidores.

O tema proposto está organizado em três etapas de acordo com os estudos solicitados.

Na primeira etapa é abordado as estruturas de mercado, descrevendo um pouco da economia do Rio Grande do Sul, dentro do contexto de Microeconomia e Macroeconomia.

Na segunda etapa demonstra como e quais são os métodos utilizados para realizar uma pesquisa. Um estudo acerca da aplicabilidade dos Métodos Quantitativos.

Na terceira e última etapa voltamos um pouco na história através da Ética, Política e Sociedade, apresentando o surgimento do capitalismo, caracterizando o monopólio dentro deste sistema e relatando como os bancos se tornaram os principais financiadores das empresas e como surgem os holdings e os trustes.

- MICROECONOMIA E MACROECONOMIA

No Brasil, com a redução da inflação após o plano real e a abertura de mercado, os ganhos financeiros do setor supermercadista caíram consideravelmente, pressionando os supermercados a se adaptarem à nova realidade. O comportamento dos consumidores também foi influenciado pela estabilização econômica, permitindo-lhes compras menores e mais freqüentes.

Na conjuntura pós-real, os quesitos preço e tecnologia tornarem-se comuns no setor de supermercados, nivelando as principais empresas. A busca acirrada por vantagem competitiva levou o setor a realizar investimentos também em automação, tendo em vista melhorar o atendimento ao cliente e a eficiência operacional. Estas condutas se apresentam como resposta às mudanças das características da demanda do setor e como uma forma de buscar a manutenção das margens de lucro, prejudicada devido à redução dos ganhos financeiros e à dificuldade em aumentar os preços.

Com análise do setor supermercadista do Rio Grande do Sul, segundo Aguiar e Concha-Amim(2005), a concentração das marcas estrangeiras registraram grande aumento. De moderadamente baixo em 1992, para moderadamente alto em 2001. Não somente pela entrada das redes estrangeiras, mas também pela aquisição e fusões desde a década de 1990.

Segundo Sesso filho(2003), após 1995, houve a modernização do setor; com novas tecnologias, reestruturação, volta do poder de mercado para o varejo e com novas aquisições e fusões.

A ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados), indicou que entre 1996 a 2000, mais que triplicou as empresas brasileiras absorvidas pelo capital estrangeiro.

Estes processos de fusão e aquisição, em sua maioria ocorreram em três anos, 1999,2000 e 2001. Que logo após a liberação do Mercado Cambial, permitiu aumento de compra das empresas estrangeiras.

Iniciando-se no Sul, logo se espalhou por todo o país, e prevê-se estabilização apenas quando aproximadamente 50% das vendas se focarem nas mãos das cinco maiores redes do ramo, já que este nível de concentração ainda é baixo se comparado ao de países europeus e latinos; já que na Alemanha as cinco maiores organizações detêm 75% do total movimentado; na França são 67%. Na Argentina e Colômbia, as cinco maiores detêm 45% 3 50% respectivamente.

A medida em que os grandes grupos supermercadistas avançaram, o consumidor de Porto Alegre, em maioria, tornou-se cliente de apenas três gigantes do varejo, já que estas absorveram as pequenas redes locais.

Em 2006, houve grande mudança no segmento supermercadista; a entrada da WalMart que ficou com o primeiro lugar no ranking local e no segundo lugar no ranking nacional após a aquisição e incorporação da rede portuguesa Sonae.

O índice de concentração no mercado do Rio Grande do Sul, considerando a somatória das participações das quatro maiores empresas, de seu market-share em 2005, foi de 47,25%, mas para que caso de oligopólio forte, é preciso que as quatro maiores empresas detenham 60% do market-share. Neste caso, então e considerado oligopólio fraco.

Em síntese o que acontece no Rio Grande do Sul, é que existe um número reduzido de empresas dominantes que ofertam produtos homogêneos ou perfeitos substitutos entre si, existindo grande barreira ao acesso da entrada de novas empresas no mercado e têm juntas forte influência sobre o preço de venda.

- ESTRUTURAS DE MERCADO

As Estruturas de Mercado são modelos que captam aspectos de como os mercados estão organizados. Cada estrutura de mercado destaca aspectos essenciais da interação da oferta e da demanda, baseando-se em características observadas em mercados existentes. Em todas as estruturas clássicas os agentes são maximizadores de lucro. As estruturas de mercado estão condicionadas por três variáveis principais: número de firmas produtoras no mercado, diferenciação do produto e a existência de barreiras à entrada de novas empresas.

No mercado de bens e serviços, as formas de mercado, segundo essas três características, são as seguintes:

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