SUPPLY CHAIN – ENFOQUE SISTÊMICO
Por: Rodrigo.Claudino • 26/6/2018 • 2.242 Palavras (9 Páginas) • 409 Visualizações
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surgiu durante a Revolução Industrial, em 1880. Nessa época, o Arsenal de Veneza, de longa tradição na construção e provimento de navios, apresentou o primeiro sistema completo de controle de produção. A partir dos anos 70 do último século, novas forças geraram outras transformações no mundo dos negócios. Os consumidores se tornaram mais exigentes, obrigando as empresas a darem respostas rápidas a questões básicas, como reduzir o custo dos produtos ou oferecer atendimento rápido e com qualidade. A contínua evolução tecnológica, provocou mudanças drásticas nos padrões de mercado e lançou para as empresas o desafio de conter gastos e, ao mesmo tempo, acompanhar o desenvolvimento da TI. Sem contar os novos desafios econômicos e geopolíticos, além de mudanças na estrutura das indústrias. Nesse cenário, a gestão das cadeias de produção, ou redes de valor das corporações, passa a ser fator determinante na vida das organizações. Supply Chain é muito mais que um sinônimode Logística. O Council of Logistics Management-CLM, associação internacional com mais de 10 mil participantes das áreas de Logística e SCM, apresenta definições distintas para os dois termos. Gerenciamento da cadeia de suprimentos, segundo o CLM, engloba o planejamento e a gestão de todas as atividades envolvidas em identificar fornecedores, comprar, fabricar, e gerenciar as atividades logísticas. Inclui também a coordenação e a colaboração entre os parceiros do canal, que podem ser fornecedores, intermediários, provedores de serviços e clientes. “Em essência”, destaca o CLM, “Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos integra a gestão da demanda e do suprimento dentro e através das empresas”. Trata-se de uma tecnologia de administração orientada para a integração entre os principais processos de negócios existentes entre os elementos de uma cadeia logística, desde os fornecedores iniciais até os consumidores finais, em um modelo de negócio harmônico e de alto desempenho. Seu objetivo é agregar o maior valor possível ao consumidor. Já Logística, define o CLM, ”é a parcela do processo da cadeia de suprimentos que planeja, implanta e controla o fluxo eficiente e eficaz de matérias-primas, estoque em processo, produtos acabados e informações relacionadas, desde seu ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender aos requisitos dos clientes”. Logística é parte do Supply Chain Management.
POTENCIALIDADES Integração e coordenação das atividades ao longo da cadeia logística Coordenação com outras funções da empresa e com outros fatores externos
Culto à quantidade transformou-se no culto à satisfação ao cliente Foco antigo: redução de custo Foco atual: agregar mais valor para o cliente O cliente passa a ser o centro das atenções. Os esforços são feitos para atender às necessidades dos clientes e fidelizá-los. É por esta visão que espera-se o aumento dos resultados da empresa. Integrar os processos por meio das fronteiras funcionais significa envolver toda a organização na formulação de uma estratégia logística que integre desde os fornecedores até o cliente final. Toda estruturação deverá estar alinhada à estratégia central do negócio, que basicamente pode seguir 2 direções: foco em custo ou foco em nível de service. Isto significa que, se a estratégia central da empresa for baseada em custo, todos os esforços para atingir a atividade-fim ao longo da cadeia logística devem perseguir esse foco. Na mesma linha, se o elevado nível de serviço for o foco da empresa, as ações devem buscar esta elevada performance. Mas de certa forma, custo x nível de serviço caminham juntos. Como exemplo se operamos um segmento de produtos de baixo valor agregado o qual requer foco em custos, a estratégia de movimentação “pede” um modal de transporte de baixo custo como o rodoviário. Mas mesmo assim, dentre as opções de fornecimento procura-se parcerias com baixas tarifas e alta performance de cumprimento de prazos. Neste caso, o modal aéreo (mais caro) inviabilizaria o resultado das operações. A integração das áreas e processos da empresa a fim de obter melhor desempenho que seus concorrentes, objetivando diminuição de custos, melhoria da qualidade do produto, aumento da confiabilidade e diminuição do ciclo de pedido Os fluxos de materiais, se movimentam ao longo de uma cadeia, podendo formar pontos de estoques (matérias primas, material em processo ou produto acabado) e os relacionamentos através desta cadeia com objetivo de atender ao cliente final. A competição externa também exige alinhamento aos objetivos de performance. Fatores competitivos que devem potencializar diferenciais que podem resultar em objetivos de desempenho. Abaixo, exemplos da relação entre o fator competitivo que busca e os objetivos de performance correlacionados: Fatores competitivos Objetivos de desempenho Preço baixo Objetivo de Custo Alta performance Objetivo de Qualidade Entregas rápidas Objetivo de Rapidez / Velocidade Entrega confiável Objetivo de Confiabilidade Produtos / serviços Inovadores Objetivo de Flexibilidade
O desempenho do supply chain depende: Capacidade de resposta à demanda dos clientes Qualidade de produtos e serviços Velocidade, qualidade e timing da inovação nos produtos Efetividade nos custos de produção, entrega e utilização de capital
Cadeia Logística Tradicional
Fonte
Fornecedores
Processadores
Atacadistas
Varejistas
Cliente Final
Fonte Fonte
Fornec. Primário Fornec. Primário Fornec. Primário
Fornecedores Fornecedores
A cadeia logística tradicional é um modelo conceitual didático, que deve ser compreendido principalmente no tocante aos elementos que integram a cadeia. Porém, deve-se ter a visão analítica para tomar esses elementos e estruturar a cadeia de quaisquer segmentos, obedecendo às particularidades que cada um apresenta. Essas particularidades se referem à complexidade da cadeia. Podemos ter uma cadeia simples, como a da água de coco (não tem processamento do produto tangível, ou complexa e “pesada” como a cadeia automobilística.
Analisando cada
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