Resumo Estrutura Organizacional

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Muitos autores atribuem a verticalização em uma organização como proliferação dos níveis de supervisão ou sugerem que a dimensão vertical pode ser avaliada pela enumeração do número de cargos entre o principal executivo e os empregados que trabalham na produção. Esses indicadores diretos da diferenciação vertical supõem que a autoridade seja distribuída de acordo com o nível na hierarquia, quanto maior o nível, maior a autoridade. Em ambos os tipos de diferenciação podemos ter problemas de comunicação, controle e coordenação para as organizações. Quanto maior a diferenciação, maior o potencial para dificuldades de controle, coordenação e comunicação.

A dispersão geográfica torna-se um elemento separado no conceito de complexidade quando se percebe que uma organização pode executar as mesmas funções com a mesma divisão de trabalho e configuração hierárquica em diversas localidades, podendo ser uma forma de diferenciação horizontal ou vertical, assim, as atividades e o pessoal podem esta dispersos geograficamente, de acordo com as funções horizontais ou verticais, por meio da separação dos centros de poder ou das tarefas. Com o desenvolvimento de atividades dispersas geograficamente, a complexidade aumenta, mesmo que a diferenciação vertical permaneça a mesma entre unidades geograficamente distantes. A avaliação é relativamente fácil de fazer, basta contar o número de localidades nas quais uma organização mantém escritórios ou fábricas, podendo-se apenas contar a proporção do pessoal de uma organização que trabalha fora da sede.

Com relação a variação dos elementos da complexidade, indica que os três principais elementos podem muitas vezes variar independentemente entre si ou juntos. As que possuem pouca complexidade horizontal, vertical ou geográfica podem ser facilmente identificadas, podendo esses mesmos fenômenos ocorrerem em grandes organizações.

A simplicidade na estrutura de uma organização, não elimina problemas sérios, porém são na sua maioria estão ligados às condições externas e internas que não se relacionam a sua própria estrutura. Organizações sem complexidade constituem sistemas enormes criados para executar tarefas simples e imutáveis, e pouco se adaptam a novas situações contextuais. Nessa hipótese, se as tarefas e a tecnologia fossem alteradas para desenvolver um sistema mais eficaz, as organizações se tornariam mais complexas.

Um argumento verificável a partir de muitas evidências, é a de existir uma forte tendência para as organizações se tornarem mais complexas a medida que suas próprias atividades e o ambiente que as circunda se tornam mais complexos, sendo assim em toda a sua análise de que a maioria das organizações é complexa em uma das várias configurações discutidas. As instituições que sobrevivem tendem a crescer em tamanho, sendo que o tamanho e a complexidade se encontram relacionados, contudo, conduzindo a maiores problemas de coordenação e controle.