O EGRESSO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR - IES BOAVISTENSES E O REFLEXO DO EMPREENDEDORISMO INOVADOR NAS SUAS EMPRESAS
Por: Juliana2017 • 13/4/2018 • 4.210 Palavras (17 Páginas) • 564 Visualizações
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O presente artigo, tem como objetivo geral, compreender as perspectivas referentes ao empreendedorismo inovador identificadas na prática administrativa de egressos dos cursos superiores de administração da Instituições de Ensino Superior – IES boavistenses. E como objetivos específicos: estudar e corresponder a temática com teorias e entendimentos sobre empreendedorismo; verificar se as IES estão preparando esses egressos para atuar com empreendedorismo inovador; verificar se os egressos, que já possuíam empresas constituídas em Boa Vista, estão colocando em prática nas suas empresas, o conhecimento do empreendedorismo inovador.
No mercado econômico apresentado ultimamente, cada vez mais se faz necessário melhorar a análise e compreensão empresarial. A realidade comercial é extremamente competitiva demandando um novo perfil por parte do empreendedor, diversificando sua atitude e promovendo o desenvolvimento e geração de receitas.
Essa inovação profissional traz novas abordagens, novas ideias e estratégias que conjuntamente, trarão maior qualidade para alcançar os objetivos. Essa inovação é concebida com a formalização de atitude conscientes, críticas e em constante avaliação corporativa.
Esta nova visão, ou uma reconstrução e aperfeiçoamento desta, somente pode ocorrer com maior capacitação técnica e formação especializada em administração viabilizando este projeto de pesquisa.
Assim justifica-se melhor reflexão sobre a temática, compreendendo melhor algumas perspectivas referentes ao empreendedorismo inovador identificadas na prática administrativa de egressos dos cursos superiores de administração das Instituições de Ensino Superior – IES boavistenses.
Ainda, esta ótica de pesquisa permite melhor atuação profissional de gestores e administradores que pretendem compreender e elevar seu desempenho no mercado local.
EMPREENDEDORISMO
O empreendedorismo está ligado à inovação, ao caráter estratégico voltado ao desenvolvimento qualitativo e vertical do ambiente de atuação empresarial.
O vocábulo empreendedor tem origem do temo francês entrepreneur, que traduz-se como sendo “aquele que está no meio, entre ou intermediário” (HISRICH, 1986, p.96).
Os empreendedores são construtores do desenvolvimento econômico, gerando novas ideias baseadas em senso de conhecimento do mercado ao qual estão inseridos, bem como mobilizando ideias criativas na consolidação de empresas bem sucedidas e estrategicamente maduras em seus campos de atuações competitivos em ambiente corporativo.
Empreendedorismo Corporativo é um processo em que um indivíduo ou grupo de uma organização existente cria um novo empreendimento ou desenvolve uma inovação. Outra perspectiva importante é que o empreendedorismo corporativo é a soma dos esforços de inovação, renovação e empreendimento de uma firma. (IRELAND e HOSKISSON, 2002, p. 262 apud CHIAVENATO, 2007).
O empreender solidifica-se na ideia de inovação buscando soluções às adversidades presentes no mercado, desde atitudes simples a projetos estruturados administrativamente, que vão sendo internalizados pelos consumidores e viabilizam a consolidação dos planos de percurso de desenvolvimento de capitalização.
Mesmo assim, pautando-se nessas estratégias inovadoras e orientadas, fatores como macroeconomia, influências de políticas públicas, iniciativa empresarial, disponibilidade de financiamentos, capacitação técnica, onerosidade tributária, surgem como fatores influenciadores na relação entre empreender e sucesso.
Essas dificuldades podem ser superadas com uma boa qualificação técnica voltada ao desenvolvimento de conhecimento necessário a e ao exercício e efetivação das abordagens administrativas. A falta de preparo e conhecimento, somado a pouca informação e planejamento são também aspectos que devem ser levado em consideração para não levar o empreendimento ao insucesso.
Bertasso (2006) pontua que “o brasileiro é empreendedor, mas tem que se preparar melhor”, enfrentando dificuldades e fomentando possibilidades.
O empreendedor deve acompanhar os processos de diversidades comerciais, encontradas no seu nicho de atuação, ainda deve atuar de maneira focada e organizada em diferentes frentes estratégicas.
As competências e habilidade gerenciais envolvem a atuação do empreendedor fazendo com que este saiba lidar com marketing, finanças e logística, produção, tomada de decisão e negociação. Também deve primar por suas potencialidades pessoais inerentes a sua aptidão e capacidade de envolvimento negocial (DORNELAS, 2005 p.23).
É nesse momento que a formação acadêmica se torna um divisor de águas na vida tanto do empreendedor, futuro administrador, pois cria todo um contexto de formação e compreensão teórica, técnica e de atuação para o melhor desempenho de sua visão e missão como empresário.
Com a formação acadêmica, o empresário compreende melhor o caminho necessário às suas demandas e expectativas em relação aos almejados resultados.
Dolabela (2005) relaciona esse pensamento com seus estudo quando diz que “aprende-se a ser empreendedor através da convivência com pessoas que sinalizam positivamente para os valores empreendedores, como criatividade, inovação, rebeldia, independência, autossuficiência, enfim, protagonismo”.
O ambiente acadêmico é um enorme segmento social e de formação para dividir e apreender experiências, insucessos, superações, definições, críticas qualitativas, corroborando para uma visão ampla e globalizada de como administrar envolver mais que ser empreendedor, envolve aspectos da vida e suas vontades das mais pessoais, as mais atuantes e externalizadas.
A ATITUDE EMPREENDEDORA INOVADORA
No atual contexto da dinâmica de mercado atual, superar dificuldade de a inércia no crescimento administrativo e capitalizado de uma empresa não é uma das tarefas mais fáceis. Mas isso pode ser plenamente atingido com uma atitude empreendedora inovadora.
Inovação é um conceito relacionado com algo novo, novas perspectivas, novas atuações e estratégias, isto é, diferente e potencializador do que já existe.
Shumpeter (1934) descreve que a inovação busca a via de evolução industrial que está diretamente ligada ao desenvolvimento da qualidade e nível tecnológico. Isso colabora para um melhor produto, melhor processo e melhores sistemas organizacionais.
Pereira (2002)
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