Modelo Básico do Comportamento Organizacional

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com as galinhas foram autoritárias, utilitaristas, racionalistas, uma visão tradicional.

O administrador do Granjeiro deveria trabalhar coordenando e dirigindo as atividades de outras pessoas, tendo a responsabilidade de ajudar os trabalhadores operacionais a alcançar os objetivos da organização e podem ser classificados pelo nível que ocupa na organização e pelo âmbito das atividades pelas quais são responsáveis. Esses níveis organizacionais podem ser Estratégico (atuação estratégica abrangendo toda a organização), Tático (atuação tática, com foco em uma unidade ou área funcional) e Operacional (atuação operacional, específica de uma operação ou tarefa).

Se ele quebrasse esse paradigma e tivesse novas atitudes como, não transformar as galinhas que não produziam a quantidade estipulada que ele queria seriam transformados em cubinhos de caldo de galinha, eles trabalhariam, mas satisfeitos, com confiança e com mais disposição e haveria mais qualidade nos ovos.

A Era industrial só visava a quantidade e não se preocupava com qualidade que vem juntamente com a satisfação dos trabalhadores. Chiavenato (2000) acredita que as pessoas acham que existe e que está acontecendo no ambiente da organização em determinado momento. Ele é uma medida da percepção que os empregados têm sobre o grau de satisfação em relação a determinadas características do ambiente de trabalho onde atuam. A satisfação no trabalho, de uma maneira ampla, é a atitude geral de um indivíduo em relação ao seu trabalho, porém o trabalho de uma pessoa é muito mais do que as simples tarefas do dia-a-dia.

Um bom administrador participa do processo de administração executando cada uma das funções que são: Planejar – Consiste na especificação dos objetivos a serem atingidos, na definição das estratégias e ações que permitam alcança-los, e no desenvolvimento de planos que integrem e coordenam as atividades da organização; Controlar – Consiste no monitoramento e na avaliação do desempenho da organização, na comparação deste com os objetivos planejados e na correção dos desvios que se verifiquem; Acompanhar a evolução das atividades, verificando os resultados obtidos e os recursos usados, providenciando as correções necessárias para assegurar a realização dos objetivos; Organizar - procura distribuir o trabalho, a autoridade e os recursos entre os membros da organização para que estes alcancem os objetivos estabelecidos eficientemente. O resultado do processo de organização é a estrutura organizacional e Dirigir (direção) – Dirigir significa liderar, motivar e coordenar os trabalhadores no desenvolvimento de suas tarefas e atividades, também significa selecionar o canal de comunicação mais adequado e resolver conflitos entre os subordinados, sendo cada uma identificada para alcançar os objetivos definidos pela organização. Apesar de serem quatro funções distintas, elas estão relacionadas e são interdependentes, e por isso os gestores devem considerar os efeitos que cada uma dessas funções tem sobre as outras.

Emoções e sentimentos, personalidade e valores:

O granjeiro não se importava com o bem estar das galinhas, quando ele percebeu que os galos não produziam ovos, mandou eliminá-los. Como na Era Industrial, quem não se encaixava era jogado fora.

As organizações são formadas por indivíduos que tem sentimentos, emoções, personalidade e valores que tem que ser respeitados.

Por desempenhar uma variedade de papéis dentro da organização o administrador precisa possuir certas habilidades. A habilidade pressupõe a ideia de potencial de realização, ou seja, a existência de uma relativa facilidade em lidar com uma determinada tarefa, sendo que as habilidades necessárias para o desempenho de um administrador são: habilidades conceituais (permitem tomadas de decisão mais acertadas e inovadoras, compreendo seu impacto na organização e nas unidades que a compõem) e humanas (envolvem a capacidade de trabalhar) e se comunicar com outras pessoas, entendendo-as, motivando-as e liderando-as e técnicas (estão relacionadas com a capacidade do administrador para usar ferramentas, procedimentos, técnicas e conhecimentos especializados relativos à sua área de atuação específica).

A abordagem sistêmica da Administração pode ser definido como um conjunto de elementos dinamicamente inter-relacionados que desenvolvem uma atividade ou função para atingir um ou mais objetivos ou propósitos. Até então as teorias organizacionais estudadas focavam os aspectos internos da organização. No entanto a organização possui a capacidade de se reconstruir sobre seus múltiplos aspectos.

Os administradores podem perceber a organização como um todo, composto por partes (departamentos, divisões) cuja atividade afeta, de forma inter-relacionada, a atividade de toda a organização e, paralelamente como parte de um sistema maior que é o ambiente externo (composto pela concorrência, clientes, fornecedores, entre outros).

A organização é vista como um conjunto de partes ou elementos que forma um todo unitário ou complexo, que interage de forma dinâmica. Para o bom funcionamento da visão sistêmica, o mesmo apresenta os seguintes parâmetros: Entradas e insumos (inputs), operação ou processamento, saídas ou resultados (outputs), retroação ou realimentação (feedback).

Assim, a visão sistêmica representa uma forma de interpretar as organizações reconhecendo a importância da sua relação com o ambiente interno e externo. A teoria dos sistemas e, posteriormente a abordagem contingencial tiveram o mérito de diluir as fronteiras internas e externas da organização e chamar a atenção pela interdependência mútua organização-ambiente.

Os termos mais utilizados na Teoria dos Sistemas são subsistemas, fronteiras, fluxos, feedback, sinergia, holismo e homeostase.

O ambiente organizacional refere-se ao conjunto de forças, tendências e instituições, tanto externas como internas a organização, que tem potencial para influenciar o desempenho organizacional.

O ambiente externo é o contexto no qual as organizações existem e operam, sendo constituído pelos elementos que se encontram fora dos limites da organização. É composto pelo ambiente contextual (também denominado macro ambiente ou ambiente geral – dependendo do autor) e pelo ambiente operacional (também denominado ambiente competitivo). Já o ambiente interno é composto pelos elementos internos da organização, como trabalhadores, administradores, cultura organizacional, tecnologia, estrutura organizacional e instalações físicas.

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