GESTÃO DE COMPRAS NA EMPRESA MB IMPORTAÇÃO

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A função compra é um segmento essencial do departamento de materiais ou suprimentos, que tem por finalidade suprir as necessidades de materiais ou serviços, planeja-las quantitativamente e satisfazê-las no momento certo com as quantidades corretas. Compra é, portanto, uma operação da área de materiais, muito importante entre as que compõem o processo de suprimento.(DIAS, 2011, p.228)

Deve-se considerar que um fator crítico para o sucesso do gerenciamento da cadeia de suprimentos é a integração de todos os processos relativos às atividades operacionais de uma empresa, seus clientes e fornecedores. (CORRÊA, 2010)

Uma atividade importante na função de gestão da demanda é a de prometer prazos de entrega que sejam viáveis, garantindo assim o desempenho em confiabilidade de entrega. A forma de calcular ou estimar o prazo de entrega de determinados produtos varia conforme o tipo de produção, ou seja, se os produtos são produzidos para estoque, se são produzidos sob encomenda ou se são montados através de pedidos. (CORRÊA, 2010, p. 432).

Um dos parâmetros importantes para o bom funcionamento do setor de compras é a previsão das necessidades de suprimento. Nunca é demais insistir na informação dessas quantidades, e dos prazos que são necessários para a fábrica operar. (DIAS, 2009).

Dias (2011) ressalta que a administração central das empresas deverá determinar ao Departamento de Controle de Estoques o programa de objetivos a serem atingidos, isto é, estabelecer certos padrões que sirvam de guia aos programadores e controladores e também de critérios para medir o desempenho do departamento.

Conforme Corrêa (2010), a logística deve conter garantia do produto certo, na quantidade certa, na condição certa, no lugar certo, na hora certa, para o cliente certo, ao custo certo.

De maneira geral, o gerenciamento da cadeia de suprimentos (do inglês Supply Chain Management-SCM) busca intensificar, somar e amplificar os benefícios de uma gestão integrada da cadeia de suprimentos. Assim, as estratégias e as decisões deixam de ser formuladas e firmadas sob a perspectiva de uma única empresa e passam a fazer parte da cadeia produtiva como um todo (PIRES, 2004).

Desse modo, a logística cria valor aos clientes, fornecedores e acionistas da empresa ao fornecer utilidade de tempo e de lugar na transferência de mercadorias e serviços entre o comprador e o vendedor, visto que não existe valor para produtos e serviços a menos que estejam nas mãos dos clientes quando e onde eles desejem consumi-los Portanto, deve-se atentar para a velocidade e a confiabilidade na qual os itens pedidos pelos clientes tornam-se disponíveis a eles (CORRÊA, 2010).

De acordo com Ballou (2001), os elementos do ciclo do pedido são tempo de transmissão e processamento do pedido, o tempo de montagem do pedido, a disponibilidade de estoque, o tempo de produção e o tempo de entrega.

O processamento do pedido inclui atividades como: preparação de documentação de embarque, atualização de registros de estoque, coordenação de liberação de crédito, checagem de erros nos pedidos, comunicação com os clientes e partes interessadas dentro da empresa, situação de pedidos e disseminação da informação do pedido para vendas, produção e contabilidade. (BALLOU 2001).

Ballou (2001), ainda, explica que as atividades de processamento de pedido podem representar a maior parte do tempo total do ciclo do pedido. Assim sendo, o gerenciamento das atividades dos componentes do processamento de pedido e do ciclo de pedido total é crucial para o nível do serviço ao cliente a ser alcançado.

Observa-se que os clientes estão cada vez mais sensíveis ao tempo decorrido desde a entrega do pedido até a entrega do produto (tempo do ciclo do pedido). Isso enseja a necessidade de que a empresa deve ponderar sobre a maior coordenação do processamento de pedidos até haver maior confiabilidade na entrega.

A curva ABC tem por objetivo analisar os itens mais importantes em função dos benefícios, para se alcançar os objetivos. Com este método de análise é possível definir variáveis que permitem a tomada de decisão de compra pelo valor estocado, espaço ocupado pelo estoque, tempo despendido na movimentação de itens em estoque, despesas incorridas com controle do volume estocado, número de cargas e descargas, etc. (FRANCISCHIN; GURGEL, 2002).

É um dos métodos mais utilizados para analisar os estoques e consiste na separação dos itens em estoques em três níveis. Os materiais estocados que possuem maior importância, são componentes da classe A. Já os que possuem importância mediana, são classificados como itens classe B e os itens menos importantes fazem parte da classe C.

Para construir a curva ABC, Francischini e Gurgel (2002), apontam que deve ser definido a variável a ser analisada, coletar os dados, ordenar os dados, calcular porcentuais, construir o diagrama e analisar os resultados.

Para reduzir o custo da manutenção de estoques, deve-se encomendar aos fornecedores, entregas menores e mais freqüentes, sabendo que as encomendas menores também têm seu custo, considerando que as áreas de manufatura preferem produzir quantidades maiores, visando minimizar as despesas de operação. (VIANA, 2002).

De acordo com Dias (2009), “a rotatividade ou giro de estoque é uma relação existente entre o consumo anual e o estoque médio do produto.”. Para o autor, o giro de estoques se mede por quantas vezes, por unidade de tempo, o estoque se renovou.

3 METODOLOGIA

Considerando os objetivos de investigação, foi realizada para o artigo “Gestão de compras na empresa MB Importação”, uma pesquisa aplicada qualitativa.

Considerando os objetivos de investigação, será realizada para o projeto “Gestão de compras na empresa MB Importação”, uma pesquisa aplicada qualitativa.

A pesquisa aplicada é fundamentalmente motivada pela necessidade de resolver problemas concretos, mais imediatos, ou não. Tem, portanto, finalidade pratica, ao contrário da pesquisa pura, motivada basicamente pela curiosidade intelectual do pesquisador e situada, sobretudo no nível da especulação. (VERGARA, 2010, p.43).

A pesquisa qualitativa possui uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicos no processo de pesquisa qualitativa. Não requer os uso de métodos e técnicas